Moda, diversidad e Instagram: una mirada a las seis principales revistas de moda de Brasil

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.5965/1982615x171432024077

Palabras clave:

Instagram, Revista de moda, diversidad

Resumen

Este artículo tiene como objetivo comprender el espacio para la diversidad en los contenidos de moda de seis importantes revistas de moda del país. El estudio evalúa el contenido de las publicaciones en la red social Instagram de Vogue Brasil, Elle Brasil, Harper’s Bazaar, Glamour Brasil, Marie Claire Brasil y L’Officiel Brasil. El plazo es de tres meses y cuenta con 3.083 contenidos, del 1 de agosto al 31 de octubre de 2022. Se trata de un estudio descriptivo y exploratorio que tuvo como objetivo identificar la temática más común en los posts, cuál es el enfoque (nacional o internacional) dado. a la cobertura en la red social, evaluar el grado de facticidad en la cobertura y, finalmente, identificar el espacio que este contenido le dio a la diversidad. Se utilizó un libro de códigos con categorías predeterminadas (Creswell, 2003) para guiar el proceso de análisis. El resultado, cuya valoración se guió por métodos de análisis de datos descriptivos (Marconi y Lakatos; 2018; Marques de Melo, 2006; Hamel, 2000), muestra que las propuestas editoriales que favorecen las revistas en Instagram han dedicado poco espacio a la diferencia. Si bien existen algunas iniciativas que buscan brindar mayor visibilidad y representación a grupos variados, la mayoría de las publicaciones en las redes sociales de estas revistas perpetúan modelos estándar idealizados de belleza, que excluyen a personas de diferentes orígenes étnicos, tamaños corporales y otras características físicas. Esto ha dado lugar a una representación limitada y estereotipada en las revistas de moda, lo que perpetúa una visión racista y discriminatoria de la sociedad.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Thaisa Bueno, Universidade Federal do Maranhão

Professora adjunta no Curso de Jornalismo da Universidade Federal do Maranhão (UFMA) em Imperatriz desde 2010. Docente permanente do Mestrado em Comunicação na mesma instituição. Pesquisadora formada em Jornalismo pela UFMS, possui doutorado em Comunicação Social pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (2015) e Mestrado em Letras pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (2007). Coordena o Grupo de Pesquisa em Comunicação em Cibercultura (GCiber) e integra o Grupo de Pesquisa em Ciberjornalismo, numa parceria entre a UFMA e a UFMS.

Leila Lima de Sousa, Universidade Federal do Maranhão

Professora Adjunta da Universidade Federal do Maranhão - UFMA, em regime de Dedicação Exclusiva. Doutora em Ciências da Comunicação na Unisinos. Atualmente é vice-coordenadora do Núcleo de estudo, pesquisa e extensão em comunicação, gênero e feminismos: Maria Firmina dos Reis, da Universidade Federal do Maranhão. Realizou estágio de Doutorado Sanduíche na Universitat Autònoma de Barcelona (UAB)/ Espanha; e no grupo de pesquisa TransGang da Universidade Pompeu Fabra (UPF)/ Barcelona- Espanha, entre meses de setembro de 2019 a fevereiro de 2020, com bolsa CAPES - PRINT: PROGRAMA INSTITUCIONAL DE INTERNACIONALIZAÇÃO: Edital nº 41/2017.

Citas

ALVES, L. M. Moda e midiatização: as revistas de moda nas redes digitais. XV Enecult, Salvador, Bahia, Brasil, 2019.

ENETTI, Marcia. Revista e jornalismo: conceitos e particularidades. In: TAVARES, Frederico Mello B.; SCHWAAB, Reges (org.). A revista e seu jornalismo. Porto Alegre: Penso, 2013.

BONIN, Jiani Adriana. Coletivos culturais e espaço público midiatizado: delineamentos para investigar as configurações dos usos, apropriações e produções de mídias em grupos étnicos. IN: MALDONADO, E. A.; BARRETO, V. S.; LACERDA, J.S. Comunicação, educação e cidadania: saberes e vivências em teorias e pesquisas na América Latina. João Pessoa; Natal: Editora UFPB, Editora UFRN, 2011.

BUENO, Thaísa; DUARTE, Yanna. Textos Jornalísticos nas revistas de moda: um estudo das publicações usuais na Vogue e Harper´s

Bazaar. Revista Cambiassu. São Luís, v. 16, n. 27, p. 65-84, 2021.

BUENO, Thaísa; DUARTE, Yanna; CARDOSO, Letícia Conceição. Implicações do cibercultura no jornalismo de moda. IN: II Congresso Internacional Jornalismo, Inovação e Igualdade (CIJOII). Universidade Federal do Piauí – Teresina – 24 e 25 de maio de 2023.

BRAGA, José Luiz. Circuitos versus campos sociais. In: JANOTTI JUNIOR, Jeder; MATTOS, Maria Ângela. JACKS, Nilda. (Orgs.). Mediação e Midiatização. Salvador: EDUFBA, Brasília: Compós, 2012.

BRAGA, João; PRADO, Luís André do Prado. História da moda no Brasil: Das influências às autorreferências. São Paulo: Disal, 2011.

CARNEIRO, Suely. Racismo, sexismo e desigualdade no Brasil. São Paulo: Selo Negro, 2011. Edição do Kindle.

CARVALHO, Luciomar; LISBOA FILHO, Flavi Ferreira. Representações LGBTQIA+ e estudos culturais: invisibilidades da diversidade de gênero em audiovisuais publicitários de moda. In: Reciis – Rev Eletron Comun Inf Inov Saúde. 2019 jul. -set.;13(3):671-80.

COLLINS, Patricia Hill. Pensamento feminista negro. Conhecimento, consciência e a política do empoderamento. São Paulo: Boitempo, 2019.

CORRÊA, Laura Guimarães; BERNARDES, Mayra. “Quem tem um não tem nenhum”: solidão e sub-representação de pessoas negras na mídia brasileira In: CORRÊA, Laura Guimarães. Vozes Negras em Comunicação. Autêntica Editora. Edição do Kindle. In: CORRÊA, Laura Guimarães (org.). Vozes negras em comunicação: mídias, racismos, resistências. 1. ed.-- Belo Horizonte: Autêntica, 2019.

CRESWELL, John. Projeto de pesquisa: Métodos qualitativo, quantitativo e misto. 2° Edição. Califórnia, Artmed Editora S.A, 2003.

DANTAS, Ítalo José de Medeiros; JUNIOR, Glauber Soares; BATISTA, Fabiano Eloy; CORDEIRO, Ramon Bastos; ASSIS, Camila. Da subversão à diversidade: a representatividade negra nas capas da revista vogue norte-americana. Educação Gráfica. Bauru, v. 25, p.234-247, 2021.

DUARTE, Jorge & BARROS, Antônio (org.). Métodos e técnicas de pesquisa em comunicação. São Paulo: Editora Atlas, 2005.

ELMAN, Débora. A revista de moda vai para a redeuma análise das reportagens no Instagram das revistas Elle e Estilo na São Paulo Fashion Week. dObras: revista da associação Brasileira de Estudos de Pesquisas em Moda. V.9, 137-145, 2016.

ELMAN, Débora. O discurso híbrido do jornalismo de moda: estratégias do Jornalismo, da Publicidade e da Estética. Tese de Doutorado. Programa de Pósgraduação em Comunicação e Informação. Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Porto Alegre, 2017.

GIL, Antônio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2019.

GOMES, Nilma Lino. O movimento negro educador. Saberes construídos na luta por emancipação. Petrópolis, RJ: Vozes, 2017.

GONZALEZ, Lélia. Racismo e sexismo na cultura brasileira. In: Revista Ciências Sociais Hoje, Anpocs, 1984, p. 223-244.

GLASER, Barney G.; STRAUSS, Anselm L. The discovery of grounded theory: strategies for qualitative research. New York: Aldine de Gruyter, 1967.

HAMEL, J. À propos de l’échantillon. De l’utilité de quelques mises au point. Recherches qualitatives, 21, 3–20. Disponível em: https://doi.org/10.7202/1085611ar . Acesso em: 26 de mar. 2024.

HINERASKY, D. A era de ouro do street style digital. dObra[s] – revista da Associação Brasileira de Estudos de Pesquisas em Moda, [S. l.], v. 8, n. 17, p. 63–72, 2015. DOI: 10.26563/dobras. v8i17.11. Disponível em: https://dobras.emnuvens.com.br/dobras/article/view/11. Acesso em: 29 set. 2023.

HINERASKY, D. Comunicação, Jornalismo de Moda, Blogs, Cibercultura, 2010. Disponível: http://pt.scribd.com/doc/32622943/Jornalismo-de-moda-no-Brasil-da- especializacao-a-moda-dos-blogs.

HINERASKY, D. Jornalismo de moda no Brasil: questionamentos da cena brasileira. Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação. 1-16, 2006.

JENKINS, Henry. A cultura da conexão: criando valor e significado por meio da mídia propagável. São Paulo: Aleph, 2009.

KOTLER, Philip. Administração de marketing. Tradução: Sonia Midori Yamamoto; revisão técnica Iná Futino Barreto, Edson Crescitelli; coordenação de casos Iná Futino Barreto. -- 15. ed. -- São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2018.

LESSA, Luiza de Souza. A brasilidade nas coleções de moda: análise das estampas da marca FARM nos últimos três anos, 2018. Trabalho de conclusão de curso (Design de Moda) - Universidade do Sul de Santa Catarina, Araranguá, 2018.

LIPOVETSKY, G; SERROY, J. A cultura-mundo: resposta a uma sociedade desorientada. São Paulo: Cia. das Letras, 2011.

MARCONI, Marina de Andrade.; LAKATOS, Eva Maria. Metodologia do trabalho científico. São Paulo: Atlas, 2007.

MARQUES DE MELO, José. Teorias do jornalismo. São Paulo: Paulus, 2006.

MATA, Cristina. Comunicación y ciudadanía. Problemas teórico-políticos de su articulación. Revista Fronteiras - estudos midiáticos Vol. VIII Nº 1 - janeiro/abril 2006.

MICHETTI, Miqueli. Por que a moda brasileira quer ser tão global? Desigualdades das trocas simbólicas mundiais e ethos dos atores da moda nacional. Sociologia Antropologia. V.5, n2. Mai-agos. 2015. Disponível em: https://www.scielo.br/j/sant/a/rsx7QqnpSybLdtj5j7wLn3m/?lang=pt. Acesso em: 07/04/2023.

MOERAN, B. Lançando a moda: o discurso das revistas. Comunicação e Sociedade. 2013, v. 24, p. 95 – 119.

MOURA, Clovis. Dialética Radical do Brasil Negro. São Paulo: Editora Anita, 1994.

PEDRONI, Marco et al. INVESTIGACIÓN EN MODA: CAMBIO, COMUNICACIÓN E INDUSTRIA. In: Revista Prisma Social Nº 24, 1º trimestre, enero 2019. ISSN: 1989-3469.

NATANSOHN, G. (org.). Jornalismo de revista em redes digitais. Salvador: EDUFBA, 2013.

QUINN, T. Digital magazines: news and a history timeline. Magforum. 2018. Disponível em: http://www.magforum.com/digital_history.htm#new. Acesso em: 28 fev. 2023.

RIBEIRO, Mariana Tagé Verissimo; MESQUITA, Cristiane. Design de moda e brasilidade: da indumentária colonizada à expressividade de Zuzu Angel. In: Iniciação - Revista de Iniciação Científica, Tecnológica e Artística Edição Temática em Cultura e Comportamento. Vol. 5 n° 2 – novembro de 2015, São Paulo: Centro Universitário Senac.

ROCHA, Paula Melani; WOITOWICZ, Karina Janz. REPRESENTAÇÕES DE GÊNERO NA MÍDIA: UM ESTUDO SOBRE A IMAGEM DE HOMENS E

MULHERES EM JORNAIS E REVISTAS SEGMENTADAS. In: Seminário Internacional Fazendo Gênero 10 (Anais Eletrônicos), Florianópolis, 2013.

SILVERSTONE, Roger. Por que estudar a mídia? São Paulo, Loyola. 2002

SOUZA, Lidiane Aparecida Silva de. Imprensa Feminina: A Mulher Vista nas Páginas das Revistas. UFJF, 2002.

TAYLOR, Diana. Performance. 1ed, Buenos Aires: Assunto Impreso ediciónes, 2012.

THOMPSON, John B. Mídia e modernidade. São Paulo: Vozes, 2009.

WEAVER, T. Analysis of Representations of African Americans in Non-linear Streaming Media Content. Elon Journal of Undergraduate Research in Communications, v. 7, n. 2, p. 57-67, 2016. Disponível em: https://www.elon.edu/docs/eweb/academics/communications/research/vol7no2/06_Tony_Weaver.pdf. Acesso em 26 set. 2023.

WEIDLICH, Maria Teresa de Moraes. A informação de moda da Revista Vogue na rede social Instagram: um estudo sobre novos modelos de produção e difusão de conteúdos de moda sob o viés da convergência midiática e da cultura participativa. 2014. 197 f. Dissertação (Mestrado em Comunicação Social) - Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2014.

Publicado

2024-07-01

Cómo citar

BUENO, Thaisa; SOUSA, Leila Lima de. Moda, diversidad e Instagram: una mirada a las seis principales revistas de moda de Brasil. ModaPalavra e-periódico, Florianópolis, v. 17, n. N. 43, p. 77–144, 2024. DOI: 10.5965/1982615x171432024077. Disponível em: https://revistas.udesc.br/index.php/modapalavra/article/view/24549. Acesso em: 23 nov. 2024.