APRENDIZAGEM MUSICAL E DISTÚRBIO DO PROCESSAMENTO AUDITIVO CENTRAL: RELATO DE UM CASO

Autores

  • Gisele Masotti Moraes Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (UNESP)- Instituto de artes, departamento de música.
  • Viviane dos Santos Louro Universidade Federal de São Paulo
  • Renan Sergio Freitas Universidade Metropolitana de Santos

DOI:

https://doi.org/10.5965/198431781022014009

Palavras-chave:

Processamento auditivo, DPAC, aprendizagem musical, inclusão, formação de professores,

Resumo

Resumo: A capacidade do cérebro em interpretar os sons ao nosso redor de forma consciente e funcional denomina-se Processamento Auditivo Central. Pessoas com Distúrbio do Processamento Auditivo (DPAC) podem desenvolver problemas na alfabetização, memória, ou organização em geral, além de sérios problemas na aprendizagem musical. Portanto, o objetivo deste artigo é promover uma reflexão sobre a aprendizagem musical e sua relação com o processamento auditivo relatando o caso de uma aluna com DPAC inclusa em um contexto pedagógico musical de uma tradicional escola de música do Estado de São Paulo. O embasamento teórico foi retirado de artigos científicos publicados nas mais importantes bases de dados, bem como, de livros das áreas de música e processamento auditivo. Para o relato de caso, foram utilizadas as anotações das intervenções pedagógicas do prontuário da aluna de música. As discussões concluem que há uma grande relação entre a dificuldade de aprendizagem musical e o Distúrbio do Processamento Auditivo, como também, a possibilidade de diminuição dessas dificuldades a partir de intervenção terapêutica e pedagógica musical adequada.

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Biografia do Autor

Gisele Masotti Moraes, Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (UNESP)- Instituto de artes, departamento de música.

GISELE MASOTTI MORAES, cursando o último ano de Licenciatura em Educação Musical na Unesp (Instituto de Artes), iniciou os estudos musicais na Banda Musical Lyra Mogimiriana, participando da banda e de atividades diversas como aulas de clarinete, teoria e violino entre os anos de 2000 a 2006. Fez aulas particulares de clarinete com professores renomados e estudou na Escola de Música do Estado de São Paulo entre 2005 a 2011. Também fez aulas particulares de piano, teoria musical e canto coral entre 2002 a 2009. Participou de Festivais como aluna de clarinete, além de inúmeros cursos, congressos e simpósios na área de educação musical e educação especial, tendo dois trabalhos apresentados na área da educação musical, além de ter participado da organização de alguns destes eventos. Participou do Grupo de Estudo, Prática e Pesquisa em Voz (Geppvoz- IA) do Instituto de Artes da Unesp durante o segundo semestre de 2012. Participou do Grupo de Estudo e Pesquisa em Educação Musical (Gepemia) desde início de 2011 até 2013 e atualmente participa de um grupo de estudos em música, neurociências e inclusão com Viviane Louro. Estagiou em escolas diversas, deu aulas particulares de música, participou da gravação da trilha sonora de um curta-metragem, atuou como bolsista do Projeto Tocando e Cantando,... Fazendo música com crianças nos anos 2011 e 2012, do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID) em 2013 e atualmente é bolsista Fapesp de iniciação científica com a pesquisa intitulada: Educação musical e deficiência intelectual: um estudo bibliográfico. Departamento de música da Unesp, Área de educação musical.

Viviane dos Santos Louro, Universidade Federal de São Paulo

Escola Paulista de Medicina. Disciplina de Neurologia Experimental / Departamento de Neurologia e Neurocirurgia. Coordenadora do grupo de estudos Música, Neurociências e Inclusão

Renan Sergio Freitas, Universidade Metropolitana de Santos

Licenciatura em educação musical. Integrante do grupo de estudos Música e inclusão

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Publicado

21-03-2015

Como Citar

MASOTTI MORAES, Gisele; DOS SANTOS LOURO, Viviane; SERGIO FREITAS, Renan. APRENDIZAGEM MUSICAL E DISTÚRBIO DO PROCESSAMENTO AUDITIVO CENTRAL: RELATO DE UM CASO. Revista Educação, Artes e Inclusão, Florianópolis, v. 10, n. 2, p. 9–32, 2015. DOI: 10.5965/198431781022014009. Disponível em: https://revistas.udesc.br/index.php/arteinclusao/article/view/5573. Acesso em: 22 nov. 2024.