El actor como director de sí mismo

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.5965/1414573102442022e0105

Palabras clave:

convención teatral, presentación teatral, representación teatral

Resumen

Cuando hablamos del trabajo de un actor, tendemos a centrarnos en lo que hace el actor o en como lo hace. Este artículo lleva el foco de la discusión a dónde el actor hace lo que hace. Lo que se pretende con esto es que la mirada a donde estamos constituye lo que hacemos y como lo hacemos. Esto dónde es tanto el espacio físico del escenario, la luz, la arquitectura, como la Concepción de una puesta en escena, las convenciones teatrales, el universo dramatúrgico y poético donde buceamos para encontrar la dirección y el tono de la obra. Esta reflexión acaba por difuminar el límite entre el trabajo del actor y del director, pues impulsa al actor a asumir un lugar de elección para todo lo que le rodea, un lugar de elección que históricamente está destinado exclusivamente al director.

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Biografía del autor/a

Tiago Fortes, Universidade Federal do Ceará

Professor Adjunto do Instituto de Artes da Universidade Federal do Ceará (UFCE).

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Publicado

2022-09-26

Cómo citar

FORTES, Tiago. El actor como director de sí mismo. Urdimento, Florianópolis, v. 2, n. 44, p. 1–19, 2022. DOI: 10.5965/1414573102442022e0105. Disponível em: https://revistas.udesc.br/index.php/urdimento/article/view/20916. Acesso em: 23 nov. 2024.