Lugares de começos – Guardiões de memórias
Onde se começaram a desenhar formas de pensar e fazer educação, mediação e participação
DOI:
https://doi.org/10.5965/198431782022024048%20%20Palavras-chave:
Artes, Educação, Mediação Artística, Mediação Cultural, Museu, Comunidade, ParticipaçãoResumo
Acreditamos na profundidade de transformação latente na junção da arte à educação, ou na arte como forma de propor educação. Nesta união geram-se lugares de relação onde cada pessoa pode encontrar-se consigo, com o outro e com os outros em si, e novas formas de pensar os temas chave da contemporaneidade tendo como ponto de partida a construção conjunta e sensível de uma sociedade mais justa e democrática. Este artigo, espelha a realização de um projeto artístico-cultural, a que chamávamos Guardiões de Memórias, erigido a muitas mãos, a muitas cabeças e subjetividades, num exercício de cocriação entre a escola, museu, que descolou do lugar da arte e cujas abordagens transdisciplinares promoveram momentos de autodescoberta e de valorização das diferenças interpessoais e interculturais, de todos os envolvidos. Falamos de um projeto pioneiro entre um agrupamento de escolas e uma fundação com duas coleções de arte - dois museus, e ponto de partida para pensar na importância dos projetos de mediação artística e cultural, nascidos na união escola-museu, e da importância das parcerias frutíferas entre ambos, na formação integral das pessoas, independentemente das suas idades e diversidades e como contributo para uma cidadania plena. Desta parceria que descentralizou quer escola quer museu e criou novos territórios e possibilidades nasceram outras formas de pensar a mediação e a educação, novos caminhos rizomáticos que se expandiram e implementaram em formas de fazer de ambos os lados
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