Perspectivas para pensar uma justiça social e epistêmica para e com as infâncias em dissidência
DOI:
https://doi.org/10.5965/1414573101502024e108Palavras-chave:
infâncias, crianças em dissidência , pedagogia do teatro, justiça social e epistêmicaResumo
O presente estudo propõe outras perspectivas para pensar as diferentes infâncias, compreendendo as crianças como atrizes sociais ativas em seus processos identitários e sociais. Em virtude disso, elas são vistas como uma ameaça à cultura adulta, principalmente quando desviam da norma binária. Contudo, as crianças em dissidência encontram brechas em seu cotidiano e nas aulas de teatro para construir saberes e culturas como forma de resistência. Acredita-se, assim, na importância de discutir formas de promover uma justiça social e epistêmica em relação às infâncias e crianças em dissidência a partir do campo das Artes Cênicas e das Pedagogias do Teatro.
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