Empreendedorismo criativo: as diretrizes do setor de design de moda em Lisboa pela percepção de produtores criativos

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5965/1982615x14332021058

Palavras-chave:

economia criativa, design, Lisboa

Resumo

O estudo apresentado tem por objetivo levantar questões quanto a percepção de produtores criativos e de sua capacidade em participar e se adaptar ao modelo de economia emergente, pautada no desenvolvimento de criatividade e processos autorais de criação de produtos. Para tanto, levou-se em consideração as transformações observadas ao longo da última década, e que apresentaram Lisboa com uma cidade com potencial para tornar-se expoente em inovação e empreendedorismo criativo. A partir de levantamentos documentais de índices econômicos recentes e identificação de iniciativas, marcas e produtores autorais, foram verificados alguns dos fatores que favoreceram o desenvolvimento do setor. Os dados que compõem a pesquisa foram fundamentados em entrevistas com designers empreendedores, cujos discursos forneceram material para posterior análise. A análise da perspectiva dos profissionais participantes na pesquisa aponta para fatores responsáveis pelos processos que contribuíram para a reestruturação da economia.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Maria Débora Fernandes Pontes, Federal University of Pernambuco

Graduada em Design pela Universidade Federal de Pernambuco, UFPE (2011). Mestrado em Design pela Universidade Federal de Pernambuco (2014) com ênfase de pesquisa em Economia Criativa, Indústria Criativa de Moda, Metodologias do Design e do Design de Moda. Atualmente é doutoranda em Design pela Universidade Federal de Pernambuco. 

Maria Alice Vasconcelos Rocha, Federal University of Pernambuco

Doutora em Design de Moda - PhD in Fashion Design - University for the Creative Arts / University of Kent (2007); Mestre em Engenharia de Produção pela Universidade Federal de Pernambuco (1999); Especialista em Comunicação de Moda pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1992); Estilista de Moda em Confecção Industrial pelo Senai CETIQT-RJ (1992) e Arquiteta pela Universidade Federal de Pernambuco (1989). Atualmente é professora do Departamento de Ciências Domésticas da Universidade Federal Rural de Pernambuco, onde também atua como docente no Bacharelado em Economia Doméstica e no Bacharelado em Ciências do Consumo.

Hans da Nóbrega Waechter, Federal University of Pernambuco

Possui graduação em Desenho Industrial I Programação Visual pela Universidade Federal de Pernambuco (1980), Mestrado em Comunicación Audiovisual - Universidad Autónoma de Barcelona (2000) e Doutorado em Comunicación Audio-visual - Universidad Autónoma de Barcelona (2004). Atualmente é membro do colegiado do PPG em Design da Universidade Federal de Pernambuco, líder do Grupo de Pesquisa Design e Gênero CNPq UFPE, vice-líder do Grupo de Pesquisa em Design da Informação CNPq UFPE, Professor Associado 4 da Universidade Federal de Pernambuco.

Referências

Associação Industrial do Distrito de Aveiro. Recomendação Europeia de Definição de Pequenas e Médias Empresas. Disponível em: http://aida.pt/cms/media/pdf/definicao_europeia_pme.pdf. Acesso em: 9 jun. 2018

BAKHTIN, M. Marxismo e Filosofia da linguagem. 8. ed. São Paulo: Hucitec, 1997.

BAUMAN, Z. Vida para o consumo: a transformação das pessoas em mercadoria. Rio de Janeiro: Zahar, 2008.

Câmara Municipal de Lisboa. Iniciativas voltadas para Economia Criativa. Disponível em: http://www.cm-lisboa.pt/investir/setores-estrategicos/economia-criativa. Acesso em: 8 maio 2018.

Câmara Municipal de Lisboa. Centro de Inovação da Mouraria. Disponível em: http://www.cm-lisboa.pt/centro-de-inovacao-da-mouraria-mouraria-creative-hub. Acesso em: 22 jun. 2018.

Comissão Europeia. Cultural and Creative Cities Monitor. Disponível em: https://composite-indicators.jrc.ec.europa.eu/cultural-creative-cities-monitor/. Acesso em: 3 maio 2018.

FLORIDA. R. A ascensão da classe criativa. Porto Alegre: L&PM, 2011.

GIL, A. C. Métodos e técnicas de pesquisa social. São Paulo: Atlas, 2012.

HOWKINS, J. The Creative Economy: how people make money from ideas. London: Penguin Books, 2001.

Instituto Nacional de Estatísticas. Estatísticas de Cultura 2016. Disponível em: www.gepac.gov.pt/estatisticas-e-estudos/estatisticas.aspx. Acesso em: 8 maio 2018.

MARGOLIN, V.; MARGOLIN, S. Um modelo social de design: questões de prática e pesquisa. Revista Design em Foco, v. 1, p. 43–48, 2004.

NEWBIGIN, J. A economia criativa: um guia introdutório. Londres: British Council, 2010.

Organização das Nações Unidas. Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento. The Creative Economy Report. Disponível em: http://unctad.org/pt/docs/ditctab20103_pt.pdf 2010. Acesso em 19 fev. 2018.

ORLANDI, E. P. Análise de Discurso: princípios e procedimentos. Campinas, SP: Pontes, 3. ed., 2001.

RICHARDSON, R. J. Pesquisa Social: métodos e técnicas. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2009.

WHITELEY, N. Design for society. Londres: Reaktion Books, 1993.

Downloads

Publicado

2021-07-01

Como Citar

PONTES, Maria Débora Fernandes; ROCHA, Maria Alice Vasconcelos; WAECHTER, Hans da Nóbrega. Empreendedorismo criativo: as diretrizes do setor de design de moda em Lisboa pela percepção de produtores criativos. Modapalavra e-periódico, Florianópolis, v. 14, n. 33, p. 58–83, 2021. DOI: 10.5965/1982615x14332021058. Disponível em: https://revistas.udesc.br/index.php/modapalavra/article/view/19222. Acesso em: 19 mar. 2024.

Artigos mais lidos pelo mesmo(s) autor(es)