Aprendizes de si: percursos para sentir/pensar as artes e as culturas silenciadas
DOI:
https://doi.org/10.5965/198431781632020147Palabras clave:
Formação universitária, Práticas decoloniais, Expressões artísticas, Corpo, Africanidades,Resumen
A formação universitária pode possibilitar caminhos menos coloniais de ensino e aprendizagem, desde que a natureza plural da sua própria comunidade seja reconhecidamente considerada em seus processos formativos e nas tomadas de decisões institucionais, sendo, desse modo, uma instituição educativa que não se enclausure no colonialismo separatista, discriminatório, distanciador dos sujeitos que dela fazem parte. O corpo, por vezes, negado/oprimido em função da sua cor; da sua nacionalidade; da sua “classe social”, da sua cultura, resiste pela afirmação daquilo que coletivamente foi instituído como sendo sua identidade; seus processos identitários, sua africanidade. Nesse contexto, a arte, pode se tornar um elemento agregador do processo de luta e afirmação. Este estudo fenomenológico, portanto, tem como objetivo enfatizar a força das africanidades, do corpo e de algumas expressões artísticas afro-brasileiras como práticas decoloniais possíveis de ser trabalhadas no ensino superior. A metodologia adotada foi uma pesquisa bibliográfica bem como uma exposição do acervo da autora a fim de apresentar experiências com as africanidades. Como resultado, aponta que docentes tomem também para si a responsabilidade de repensar suas práticas acadêmicas a partir da diversidade e das idiossincrasias dos sujeitos que a integram, na perspectiva de contribuírem para a constituição de uma universidade pluriversitária.
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