Arte enquanto desrazão: vidas silenciosas e marginais
Palabras clave:
Arte, Loucura, Desrazão, Estudo de caso,Resumen
Este artigo discute a produção artística de pessoas que viveram em Centros Psiquiátricos brasileiros, constituindo um campo de estudo conhecido como Arte e Loucura. Com questões relacionadas às atividades de Osório César desenvolvidas no Hospital Psiquiátrico do Juqueri, em São Paulo, desde 1929 e, em especial, a proposta de Nise da Silveira no Centro Psiquiátrico Nacional, no Rio de Janeiro, desde 1946. Buscou-se autores como Mário Pedrosa e suas reflexões sobre a visibilidade da Arte Virgem, Gilles Deleuze, que aponta questões relacionadas à diferença e repetição, e Michel Foucault com contribuições sobre os aspectos histórico sociais da loucura. Dentre os artistas reclusos em instituições, Arthur Bispo do Rosário, um paradigma do cenário artístico contemporâneo, instigou aproximações possíveis com a arte de Luiz Guides, antigo morador do Hospital Psiquiátrico São Pedro em Porto Alegre. Ambos percorreram caminhos silenciosos e marginais, em um processo que integrou, de forma contundente, arte e vida.
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