“When graffiti, it exists”: Graffiti as a device for constructing the identity of young people in a favela in the Manguinhos complex, in the state of Rio de Janeiro

Authors

DOI:

https://doi.org/10.5965/198431782022024022

Keywords:

young people, slum, graffiti, identity

Abstract

The objective of the research is to understand how graffiti art contributes as a device for the construction of the identity of young people in the Manguinhos favela complex, in the state of Rio de Janeiro. The region where the research was carried out, based on a case study, is part of (1) a territory that brings together fifteen favelas. We studied the “Brabas Crew” project, which has been operating in this space since 2017, promoting the reconfiguration of the environment, of spaces abandoned by civil society and the State. The project's perspective is anchored in the consolidation of the rights of the participating subjects through the art of graffiti. The analytical theoretical centrality is in the studies of Costa (2005; 2007), Paula and Fravetto (2020) and others. The qualitative method was used, based on a case study, where unstructured interviews took place with the idealizing agents. We conclude that projects like this have the potential to motivate young people involved in the search for the expression of their rights and, consequently, in the construction of their identity as a subject when they expose, through graffiti, who they are and the needs they face in their daily lives and the from the favela.

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biography

Antonio Nacilio Sousa dos Santos, UFES/UFC

Possui graduação em Ciências Sociais pela Universidade Federal do Ceará (UFC), com estudos e pesquisas com ênfase nas relações intrafamiliares e instituições de tutela, oriundo de atividades acadêmicas ligadas ao Núcleo de Estudos e Pesquisas sobre Sexualidade, Gênero e Subjetividade (NUSS/UFC); Graduado em Serviço Social pela Universidade Estadual do Ceará (UECE) sendo Monitor da disciplina de Ética Profissional em Serviço Social. Graduado em Pedagogia pela Faculdade Integrada do Ceará (FIC/ESTÁCIO). Graduando em Enfermagem pela Faculdade Metropolitana da Grande Fortaleza (FAMETRO). Graduando Tecnológico em Saneamento Ambiental pelo Instituto Federal do Ceará (IFCE). Graduando em Licenciatura em História pela Universidade Estadual do Ceará (UECE). Graduando em Psicologia pela Faculdade Farias Brito (UNIFB). Especialista em Serviço Social, Direitos Sociais e Políticas Públicas (UECE). Especialista em Legislação Social, Direitos Sociais e Trabalho Social com as Famílias (RATIO/Pótere Social). Especialista em Saúde do Idoso pela Universidade Estadual do Ceará (UECE). Mestrado Acadêmico em Políticas Públicas e Sociedade/Sociologia pelo Programa de Pós-graduação em Sociologia (PPGS) da Universidade Estadual do Ceará (UECE). Mestrado Acadêmico em Avaliação de Políticas Públicas pelo Programa de Pós-graduação em Avaliação de Políticas Públicas (PPGAPP) da Universidade Federal do Ceará (UFC). Mestrado Acadêmico em Educação Brasileira pelo Programa de Pós-Graduação em Educação (PPGE) da Universidade Federal do Ceará (UFC). Doutorado em Ciências Sociais pelo Programa de Pós-graduação em Ciências Sociais (PGCS) pela Universidade Federal do Espírito Santo (UFES).

References

BATISTA, J. S.; SERAFIM, J. B.; GRACIELA, A. M. F. F. V. O graffiti nas ruas de Cuiabá: uma análise de imagens subversivas. Revista educação, artes e inclusão. Santa Catarina, v. 16, n. 3, p. 51-72, 2020.

CAMPOS, Ricardo. Liberta o herói que há em ti: risco, mérito e transcendência no universo graffiti. Tempo Social; revista de sociologia da USP. São Paulo, v. 25, n. p. 205-225, 2013.

CERTEAU, Michel de. A invenção do cotidiano: artes de fazer. 22º ed. Petrópolis, Rio de Janeiro: Vozes, 2014.

COSTA, Luizan Pinheiro. Pichação: Expressionismo Abstrato e Caos Urbano. Revista Internacional de Folkcomunicação, Paraná, v.3, n.6, p.42-53, 2005.

COSTA, Luizan Pinheiro. Grafite e pixação: institucionalização e transgressão na cena contemporânea. III Encontro de história da arte. 2007. Disponível em: https://www.ifch.unicamp.br/eha/atas/2007/COSTA,%20Luizan%20Pinheiro%20da.pdf. Acesso em: 25 de janeiro de 2023.

EDUARDO, L. N.; VERMES, M. Graffiti: arte mestiça do hip-hop abrindo fendas nos territórios urbanos. 6º Seminário de comunicação e territorialidades. 2020. Disponível em: https://periodicos.ufes.br/poscom/article/view/32552. Acesso em: 24 fev. 2023.

FETTER, B. Das reconfigurações contemporâneas do(s) sistema(s) da arte. MODOS. Revista de História da Arte. Campinas, v. 2, n.3, p.102-119, 2018.

HENRIQUES, P. M. O processo de pacificação nas favelas cariocas: elementos para uma crítica. Research, Society and Development. [S. l.], v. 10, n. 1, e24410111707, 2021.

ISER, M. Desrespeito e revolta. Sociologias, v. 15, n. 33, p. 82-119, 2013.

LEFEBVRE, H. The survival of capitalism. Allison and Busby, 1973.

LUIZ, T. C. N. et al. Fatores associados à variação espacial da gravidez na adolescência no Brasil, 2014: estudo ecológico de agregados espaciais. Epidemiol. serv. saúde. Brasilia, v. 1, e2019533, 2021.

LIMA, R. B.; MORAES, N. G. Vozes dos muros: uma análise literária da poesia de rua por meio do graffiti. Travessias, Cascavel, v. 14, n. 3, p. 114-133, 2020.

LUCAS, T. L. F.; LOBO, L. M. Traçando notas de conhecimento sobre graffiti, escola e juventudes: uma revisão sistemática integrativa. Revista amazônica. Amazonas, v. XXV, n. 2, p. 310-332, 2020.

LUIZA, R. A. S.; ADRIANA, L. B. Arte urbana e os processos educacionais: o que se pesquisa no Brasil. Revista digital do lav. Santa Maria, v. 13, n. 2, p. 326-344, 2020.

MACHADO, I. B. Zine circula graffiti: a produção de fanzine de graffiti na grande Vitória ES. Revista estado da arte. Uberlândia, v.1, n. 2, p. 1-21, 2020.

MARIA, T. F.; GAMA, R. R. C. As comunidades de Manguinhos na história das favelas no Rio de Janeiro. Revista tempo. Rio de Janeiro, v. 19, n. 34, 2013, p. 117 – 133, 2013.

MINAYO, M. C. S. (2016). Pesquisa social: teoria, método e criatividade. Vozes.

PAULA, A. M. C.; FAVRETTO, G. G. Graffiti e subcultura delinquente: similaridades e diferenças. Opinión Jurídica, Medellin, v. 19, n. 39, 2020, p. 331-348, 2020.

PROJETAR MANGUINHOS. (2013). História de Manguinhos. Disponível em: https://projetarmanguinhosunisuam.wordpress.com/2013/04/13/historia-de-manguinhos/. Acesso em: 12 Mar. 2023.

SIQUEIRA, B. M. D.; FELIX, F. A. S.; REGINA, V. Z. Nas fronteiras do graffiti e da lei: notas sobre a regulação municipal da arte urbana em cidades do vale do paraíba e litoral norte de São Paulo. PIXO, Revista de Arquitetura, Cidade e Contemporaneidade. São Paulo, v.5, n.16, 2021, p. 40-55, 2021.

SANTOS, A. N. S. dos. Mal-estar e utopia democrática: autonomia do conselho tutelar e as consequências para a política pública infanto-juvenil. Revista Do Instituto De Políticas Públicas De Marília, 5(2), 117–138. Disponível em: https://revistas.marilia.unesp.br/index.php/RIPPMAR/article/view/8993/6216 2019.

SANTOS, A. N. S. “Mal-estares e utopia democrática”: poder local e autonomia institucional – o caso do Conselho Tutelar do Município de Horizonte – Ceará. 138 f. Dissertação (Mestrado Acadêmico ou Profissional em 2018) - Universidade Estadual do Ceará. Disponível em: https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=82831 Acesso em: 23 de Agosto de 2023, 2018.

TEIXEIRA, R. S. A contribuição do futebol feminino na favela do Mandela ante da falta de políticas públicas. PRACS: revista eletrônica de humanidade do curso de ciências sociais da UNIFAP. Macapá, v. 12, n. 3, 2019, p. 125 – 134, 2020.

ZIMOVSKI, A. P. Escrita subversiva: a pixação paulistana e o campo da arte (dissertação de mestrado: UFRGS). Repositório UFRGS. Disponível em: http://www.bibliotecadigital.ufrgs.br/da.php?nrb=001062593&loc=2018&l=81883e528bf43878 Acesso em: 30 jan. 2023, 2017.

Published

2024-12-31

How to Cite

SANTOS, Antonio Nacilio Sousa dos. “When graffiti, it exists”: Graffiti as a device for constructing the identity of young people in a favela in the Manguinhos complex, in the state of Rio de Janeiro. Revista Educação, Artes e Inclusão, Florianópolis, v. 20, n. 2, p. 022–047, 2024. DOI: 10.5965/198431782022024022. Disponível em: https://revistas.udesc.br/index.php/arteinclusao/article/view/25317. Acesso em: 8 nov. 2025.

Issue

Section

DOSSIÊ PEDAGOGIA CULTURAL, MUSEOLOGIAS CRÍTICAS E EDUCAÇÃO ARTÍSTICA