A percepção do sensível e o ensino da arte na contemporaneidade

Autores

  • Josélia Schwanka Salomé Universidade Tuiuti do Paraná
  • Maria Cristina Mendes Universidade Estadual de Ponta Grossa

DOI:

https://doi.org/10.5965/198431781632020368

Palavras-chave:

Educação Estética, Saber Sensível, Ensino da Arte,

Resumo

Este artigo tem o objetivo de apontar possíveis caminhos para as particularidades da construção de conhecimento pelo sensível. O trabalho com a arte na educação pode se apresentar como uma das possibilidades de trabalho na perspectiva da superação da formação unilateral ao aliar o desenvolvimento do conhecimento inteligível ao saber sensível. As inquietações aqui presentes refletem a importância da educação estética na formação humana diante dos interesses para uma formação voltada à adequação mercadológica implantada na educação, em seus diversos níveis. Entendemos que diminuição e a possivel extinção da educação pelo sensível certamente acarretará o aumento da competitividade e, consequentemente, da violência e, sendo assim, repensar estratégias educacionais e fomentar a discussão acerca do valor da arte no ensino formal é uma necessidade urgente no país. Deste modo, concluímos que, se a arte não pode, sozinha, humanizar, pode proporcionar o estranhamento e a dúvida, a fuga das convenções e da submissão automática às práticas sociais hegemônicas.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Josélia Schwanka Salomé, Universidade Tuiuti do Paraná

Doutora em Artes (UNICAMP)

Professora do Programa de Pós-graduação em Educação e

Coordenadora do setor de Pesquisa, Iniciação Cientifica e Editoração Científica da Universidade Tuiti do Paraná.

Maria Cristina Mendes, Universidade Estadual de Ponta Grossa

Doutora em Comunicação (UTP), Professora no Departamento de Artes da Universidade Estadual de Ponta Grossa, Ponta Grossa – Paraná

Referências

ADORNO, T., HORKHEIMER, M. Dialética do esclarecimento: fragmentos filosóficos. Trad. Guido Antonio de Almeida. Rio de Janeiro: Zahar, 1985.

DUARTE, N. Sociedade do conhecimento ou sociedade das ilusões? quatro ensaios críticos-dialéticos em filosofia da educação. Campinas, SP: Autores Associados, 2003.

CATTANI, I. B. Arte Contemporânea: o lugar da pesquisa. IN:BRITES, B.; TESSLER, E. (Orgs.). O Meio como Ponto Zero: metodologia da pesquisa em Artes Plásticas. RS: Ed. UFRGS, 2001, pp. 36-50.

CATTANI, I. B. As tramas da globalização: necessidade de um novo olhar. In: FARIAS, A. (Org.). Icleia Cattani. Rio de Janeiro: FUNARTE, 2004, pp.33-40.

CATTANI, I. Arte Contemporânea: o lugar da pesquisa. In: FARIAS, A. (Org.). Icleia Cattani. Rio de Janeiro: FUNARTE, 2004, pp.139-151.

IANNI, O. Globalização: novo paradigma das ciências sociais. Estudos Avançados. Vol. 8, número 21, São Paulo, may/ aug. 1994, pp. 147-163. Disponível em: . Acesso em: 25 jul. 2018.

JOYCE, J.. Retrato do artista quando jovem. Tradução de José Geraldo Vieira. São Paulo : Ediouro. Kindle / Amazon, 2015.

LEMINSKI, P. Ensaios e Anseios Crípticos. Campinas: UNICAMP, 2011

PAREYSON, Luigi. Os problemas da estética. São Paulo: Martins Fontes, 1997.

READ, H. A Educação pela Arte. Tradução: Valter Lellis Siqueira. São Paulo: Martins Fontes, 2016.

SAVIANI, D. Pedagogia Histórico-crítica: primeiras aproximações. / 8. ed.. revisada e ampliada – Campinas: Autores Associados, 2003.

VAZQUEZ, A. S. As ideias estéticas de Marx; trad. Carlos Nelson Coutinho. 2ª ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1978.

Downloads

Publicado

01-07-2020

Como Citar

SALOMÉ, Josélia Schwanka; MENDES, Maria Cristina. A percepção do sensível e o ensino da arte na contemporaneidade. Revista Educação, Artes e Inclusão, Florianópolis, v. 16, n. 3, p. 368–388, 2020. DOI: 10.5965/198431781632020368. Disponível em: https://revistas.udesc.br/index.php/arteinclusao/article/view/15350. Acesso em: 4 dez. 2024.