A percepção do sensível e o ensino da arte na contemporaneidade
DOI:
https://doi.org/10.5965/198431781632020368Palavras-chave:
Educação Estética, Saber Sensível, Ensino da Arte,Resumo
Este artigo tem o objetivo de apontar possíveis caminhos para as particularidades da construção de conhecimento pelo sensível. O trabalho com a arte na educação pode se apresentar como uma das possibilidades de trabalho na perspectiva da superação da formação unilateral ao aliar o desenvolvimento do conhecimento inteligível ao saber sensível. As inquietações aqui presentes refletem a importância da educação estética na formação humana diante dos interesses para uma formação voltada à adequação mercadológica implantada na educação, em seus diversos níveis. Entendemos que diminuição e a possivel extinção da educação pelo sensível certamente acarretará o aumento da competitividade e, consequentemente, da violência e, sendo assim, repensar estratégias educacionais e fomentar a discussão acerca do valor da arte no ensino formal é uma necessidade urgente no país. Deste modo, concluímos que, se a arte não pode, sozinha, humanizar, pode proporcionar o estranhamento e a dúvida, a fuga das convenções e da submissão automática às práticas sociais hegemônicas.
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