Movimentos de resistência entre Gênero, Arte contemporânea e Educação
Palavras-chave:
Artes Visuais, Gênero, Arte contemporânea, Educação, Cartografia,Resumo
Este artigo se propõe a apresentar uma pesquisa que abrange algumas das diferentes possibilidades oriundas das relações entre o conceito de Gênero, pensado aqui mediante a filosofa Judith Butler (2016), Arte contemporânea e Educação. De forma com que, partindo de experiências em sala de aula e experiências cotidianas foi sendo possível cartografar diversas ações educativas de aprendizagem e invenção no âmbito da Educação em Artes Visuais. Ações que instigam de algumas maneiras a se pensar as imagens do cotidiano de maneira problematizadora, tanto para os estudantes quanto para docentes, nesse âmbito o teórico Fernando Hernandez (2007) torna-se indispensável na trama conceitual apresentada neste artigo. A Cartografia como metodologia, permeia e possibilita maior entrosamento entre o pesquisador/a e o território pesquisado, em outras palavras, se vive a pesquisa. As conclusões apresentadas neste artigo abrangem âmbitos da formação docente em Artes Visuais e processos de aprendizados mediados por interlocuções com a linguagem da Arte Contemporânea, fundamentada pelos escritos da autora Anne Cauquelin (2005). Estas entre outras colocações ligadas as questões de Gênero, produzindo assim redes de possibilidades a serem trabalhadas.
Downloads
Referências
BEAVOUIR, Simone de. O segundo sexo. Rio de Janeiro: Nova Fronteira,1980.
BUTLER, Judith. Problemas de Gênero: Feminismo e subversão da identidade. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2016.
CAUQUELIN, Anne. Arte Contemporânea: Uma introdução. São Paulo: Martins Fontes, 2005.
COSTA, Luciano Bedin da. Cartografia: uma outra forma de pesquisar. In: Revista Digital do LAV. Santa Maria, RS, 2014.
DELEUZE, Gilles. Proust e os Signos. Rio de Janeiro, RJ: Forense Universitária, 2010.
DELEUZE, Gilles; GUATTARI, Félix. Mil platôs: capitalismo e esquizofrenia. Rio
de Janeiro: Ed. 34, 1995.
HERNÁNDEZ, Fernando. Catadores da Cultura Visual: uma proposta para uma nova narrativa educacional. Porto Alegre: Mediação, 2007.
LOPONTE Luciana Grupelli. Arte contemporânea, inquietudes e formação estética para docência. Publicado em Educação e Filosofia Uberlândia, v. 28, n. 56, p. 643-658, jul./dez. 2014. ISSN 0102-6801
MARTINS Raimundo; TOURINHO, Irene. A pesquisa em artes e a perspectiva da cultura visual. In: MARTINS, Raimundo; TOURINHO; Irene (Orgs.) Processos & Práticas de pesquisa em Cultura Visual & Educação Santa Maria: Editora UFSM, 2013.
MARTINS Raimundo; TOURINHO, Irene. Culturas das Imagens: desafios para a arte e a educação. Editora UFSM, 2012.
MITCHELL, W.J.T. O que as imagens realmente querem? In: ALLOA, E. (Org.) Pensar a Imagem. Belo Horizonte: Autêntica, 2015. pp.165 -189.
NUNES, Luciana Borre; MARTINS, Raimundo. Cultura Visual - tramando gênero e sexualidades nas escolas. Recife: Editora da UFPE, 2017
OLIVEIRA, Marilda. O que pode um diário? In: MARTINS, Raimundo; TOURINHO, Irene. Processos & Práticas de Pesquisa em Cultura Visual & Educação. Santa Maria: Ed. Da UFSM, 2013. p. 225-236.
PERROT, Michelle. História das minhas mulheres. Belo Horizonte, Editora Contexto, 2009.
SIMIONI, Ana Paula Cavalcanti. Profissão Artista: Pintoras e Escultoras Acadêmicas Brasileiras. Fapesp, 2008.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
A Revista Educação Artes e Inclusão é um periódico que segue a Política de Acesso Livre. Os artigos publicados pela revista são de uso gratuito, destinados a aplicações educacionais e não comerciais. Os artigos cujos autores são identificados representam a expressão do ponto de vista de seus autores e não a posição oficial da Revista Educação, Artes e Inclusão [REAI].
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
(a) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
(b) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
(c) Esta revista proporciona acesso público a todo o seu conteúdo, uma vez que isso permite uma maior visibilidade e alcance dos artigos e resenhas publicados. Para maiores informações sobre esta abordagem, visite Public Knowledge Project.
Esta revista está licenciada com uma Licença Creative Commons Atribuição-NãoComercial 4.0 Internacional. Esta licença permite que outros remixem, adaptem e criem a partir do seu trabalho para fins não comerciais, e embora os novos trabalhos tenham de lhe atribuir o devido crédito e não possam ser usados para fins comerciais, os usuários não têm de licenciar esses trabalhos derivados sob os mesmos termos.