El cuerpo ficticio de moda: la emoción como estrategia diegética para el diseño de vestuario

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.5965/1982615x17422024e0010

Palabras clave:

moda, analisis de pelicula, narrativa ficticia

Resumen

La moda indica modos de vida e inspira cambios de comportamiento, de consumo y de las diversas estructuras materiales que circunscriben la existencia humana, en particular la relación entre el cuerpo y el vestido. Por tanto, se asume la complementariedad social y emocional, despertada a través de los sistemas simbólicos. El cuerpo socialmente integrado asimila la simbología del colectivo en el que se inserta, situación precursora de las diferencias y del vínculo social. Los supuestos simbólicos también se justifican en las producciones audiovisuales, que buscan representar diferentes significados y experiencias. Este artículo tiene como objetivo comprender las traducciones entre estos dos polos: cuerpo culturalmente vestido y efectos diegéticos del vestuario. Un trabajo cualitativo que, a través del análisis fílmico, descompone las estrategias narrativas en la estructura dramática de la miniserie Transatlántico (Netflix, 2023). Para ello, utiliza una revisión bibliográfica del campo de la moda en la indumentaria y el alcance de las sensibilidades socialmente instituidas, con el fin de vincular efectos y consecuencias de éstas a la producción audiovisual.

 

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Patrícia Kely Azambuja, Universidade Federal do Maranhão

Doutora em Psicologia Social pela UERJ. Professora Associada do DCS/UFMA, coordenadora do projeto de pesquisa '[Gênero] Audiovisual Distribuído políticas do ver, do imaginar e regime híbrido de imagens' (financiado pela Fundação de Amparo à Pesquisa e ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico do Maranhão - FAPEMA) e pesquisadora vinculada ao Observatório de Experiências Expandidas em Comunicação - ObEEC (DCS/CCSo/UFMA) e ao Núcleo de Pesquisa e Produção de Imagem - NUPPI/UFMA. Autora do livro Televisão Híbrida: recepção de TV sob a perspectiva sociotécnica da Teoria Ator-rede.

Ramon Bezerra Costa, Universidade Federal do Maranhão

Doutor em Comunicação pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (PPGCOM/UERJ). Professor do Departamento de Comunicação Social e do Programa do Pós-Graduação em Comunicação (Mestrado Profissional) da Universidade Federal do Maranhão (UFMA). Coordenador do Grupo de Pesquisa ETC (Comunicação, Tecnologia e Economia), financiado pela Fundação de Amparo à Pesquisa e ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico do Maranhão (FAPEMA). Autor do livro Economia da Confiança.

Citas

BARNARD, M. Moda e Comunicação. Rio de Janeiro: Rocco, 2005.

BARTHES, R. Sistema da Moda. São Paulo: WMF Martins Fontes, 2009.

BORDWELL, D.; THOMPSON, K. Arte no Cinema: uma introdução. Campinas, SP: Editora da Unicamp; São Paulo, SP: Editora da USP, 2013.

BRETON, A. Manifesto Surrealista (1924). academia.edu. Disponível no link: https://www.academia.edu/29330495/Manifesto_do_Surrealismo_Andre_Breton. Acesso em: 25 junho. 2023.

CALANCA, D. História Social da Moda. Tradução de Renato Ambrosio. São Paulo: Editora Senac, 2011.

COELHO, M. C.; REZENDE, C. B. Cultura e sentimentos: ensaios em antropologia das emoções. Rio de Janeiro: Contra Capa, FAPERJ, 2011.

CRANE, D. A moda e seu papel social: classe, gênero e seu papel social. São Paulo: Senac, 2006.

FARTHING, S. Tudo sobre arte. Rio de Janeiro: Sextante, 2011.

GIL, I. A atmosfera como figura fílmica. Actas do III Sopcom, VI Lusocom e II Ibérico, v. 1, 2005.

HAMBURGER, V. Arte em cena: a direção de arte no cinema brasileiro. São Paulo: Edições Senac, 2014.

OLIVEIRA, A. C. de. Corpo, roupa, moda nas inter-relações semióticas da comunicação. Dobra[s] – revista da Associação Brasileira de Estudos de Pesquisas em Moda, v. 3, n. 6, p. 58–72, 2009. Disponível em: https://dobras.emnuvens.com.br/dobras/article/view/288. Acesso em: 3 maio. 2023.

KATZ, H. Por uma teoria crítica do corpo. in: OLIVEIRA, Ana Claudia; CASTILHO, Kathia. Corpo e Moda: por uma compreensão do contemporâneo. Barueri, SP: Estação das Letras e Cores Editora, 2008.

LE BRETON, D. Antropologia das Emoções. Petrópolis, RJ: Vozes, 2019.

LEITE, A.; GUERRA, L. Figurino: uma experiência na televisão. São Paulo: Paz e Terra, 2002.

LIPOVETSKY, G. O império do efêmero. São Paulo: Companhia das Letras, 2009.

MOURA, C. B.i de. A direcão e a direcão de arte: construcões poéticas da imagem em Luiz Fernando Carvalho. Tese (Doutorado) - PPGAC - ECA/USP, 2015.

SAFATLE, V. O circuito dos afetos: corpos políticos, desamparo e o fim do indivíduo. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2019.

SANTAELLA, L. Corpo e comunicação. São Paulo: Paulus, 2004.

SIMMEL, G. A moda (Die Mode, in: Philosophische Kultur, 1911). Tradução de Antonio Carlos Santos. IARA – Revista de Moda, Cultura e Arte. V.1 N. 1 abr./ago. Senac: São Paulo, 2008a. Disponível no link: https://www2.ufjf.br/posmoda//files/2008/07/07_IARA_Simmel_versao_final.pdf. Acesso em 12 de junho de 2023.

SIMMEL, G. Filosofia da moda e outros escritos. Lisboa: Edições Texto & Grafia, 2008b.

SODRÉ, M. As estratégias sensíveis: afeto, mídia e política. Rio de Janeiro: Mauad X, 2016.

SVENDSEN, L. Moda: uma filosofia. Tradução de Maria Luiza X. de A. Borges. Rio de Janeiro: Zahar, 2010.

TAMBINI, M. O design do século. São Paulo: Ática, 1999.

VASCONCELOS, F. Moda e criatividade ajudam a escapar dos nazistas em ‘Transatlantic’. in: site PLU7, junho de 2023. Disponível no link: https://plu7.com/88253/entretenimento/moda-e-criatividade-ajudam-a-escapar-dos-nazistas-em-transatlantic/. Acesso em 01 de junho de 2023.

VANOYE, F.; GOLIOT-LÉTÉ, A. Ensaio sobre a análise fílmica. Papirus Editora, 2012.

Publicado

2024-06-21

Cómo citar

AZAMBUJA, Patrícia Kely; COSTA, Ramon Bezerra. El cuerpo ficticio de moda: la emoción como estrategia diegética para el diseño de vestuario. ModaPalavra e-periódico, Florianópolis, v. 17, n. 42, p. 01–29, 2024. DOI: 10.5965/1982615x17422024e0010. Disponível em: https://revistas.udesc.br/index.php/modapalavra/article/view/24189. Acesso em: 21 nov. 2024.

Número

Sección

Variata