Inovação aberta como possibilidade de diversificação de agentes de cooperação junto aos processos de inovação na indústria do vestuário

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5965/1982615x08162015145

Palavras-chave:

inovação aberta, industria do vestuario, cooperação

Resumo

A inovação possui diferentes modelos de gestão que valorizam fontes internas e externas de conhecimento. Ao considerar esses aspectos, a presente pesquisa apresenta o modelo de inovação aberta, objetivando a descrição de suas práticas e relacionando-as ao processo de inovação em indústrias do vestuário. Para tanto, foi realizada uma revisão bibliográfica assistemática com o intuito de compreender os conceitos inerentes ao tema da pesquisa. Ao final conclui-se que as diferentes práticas de inovação aberta são aplicáveis no setor do vestuário, o que possibilita a constituição de parcerias com diversas instituições, aumentando os índices de competitividade e diminuindo os riscos promovidos por altos investimentos.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Andréia Mesacasa, Federal University of Paraná

Bacharel em Moda - UDESC

Especialista em Moda, Criação e Produção - UDESC

Mestre em Desenvolvimento Regional - UTFPR

Doutoranda em Design - UFPR;

Docente do Instituto Federal do Rio Grande do Sul - IFRS

Inovação aberta como possibilidade de diversificação de agentes de cooperação junto aos processos de inovação na indústria do vestuário

Virgínia Souza de Carvalho Borges Kistmann, Universidade Federal de Santa Catarina

Docente do Programa de Pós Graduação em Design - UFPR

Aloísio Leoni Schmid, Universidade Federal do Paraná - UFPR

Docente do Programa de Pós Graduação em Design - UFPR

Referências

ABIT -ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DA INDÚSTRIA TÊXTIL E DE CONFECÇÃO. Indústria Têxtil e de Confecção Brasileira: Cenários, Desafios, Perspectivas, Demandas.Brasília: 2013. Disponível em: <http://www.abit.org.br/conteudo/links/cartilha_rtcc/cartilha.pdf> Acesso em: 06 ago. 2014.

ALMEIDA, L. N.; GARCIA, R. A. Os ambientes de negócios e os desafios para a criação de uma marca própria: o caso da Vella. GV Casos –Revista Brasileira de Casos de Ensino em Administração. Vol. 3, no 1, jan/jun 2013.

ALVES, A. R.; PIRES, A. R.; SARAIVA, M. Qualidade e inovação organizacional na gestão da cadeia de abastecimento.TMQ –Techniques, methodologies and quality review in portuguese, spanish and english. n 3, 2012.

ARRUDA, C.; ROSSI, A.; MENDES, G. Reflexões sobre inovação aberta. Caderno de Ideias. Nova Lima, 2011.

CASTRO, A. B. C.; AMATO NETO, J. Inovação na indústria da moda: as contribuições da teoria marxistas ao universo da moda.XIX SIMPEP –Simpósio de Engenharia de Produção. Bauru, 2012.

CECCATO, P.; RECH, S. R. Moda e Co-Branding: uma associação de sucesso. Moda palavra E-periódico. Ano 3, n.5, jan-jun 2010.

CERVO, A.L. et.al. Metodologia Científica.São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2007.

CHESBROUGH, H. Inovação aberta: como criar e lucrar com a tecnologia. Porto Alegre: Bookman, 2012.

CONSTANTE, J. M. Spin-offs: Um estudo de casos em pequenas e médias empresas brasileiras de base tecnológica. 2011. 120 f. Dissertação. (Mestrado em Administração de Empresas) -Fundação Getúlio Vargas, São Paulo, 2011.

COSTA, A. C. R.; ROCHA, E. R. P. Panorama da cadeia produtiva têxtil e de confecções e a questão da inovação.Brasília: BNDES, 2009. Disponível em: <http://www.bndes.gov.br/SiteBNDES/export/sites/default/bndes_pt/Galerias/Arquivos/conhecimento/bnset/Set2905.pdf>Acesso em: 06 ago. 2014.

COSTA, M. I. Projeto Santa Catarina Moda Contemporânea: uma dinâmica de cooperação entre Instituições de ensino e empresas para o fomento do design catarinense. Moda palavra e-periódico, Ano1, n.1, jan-jul 2008.

GIL, A. C. Métodos e Técnicas de Pesquisa. São Paulo: Atlas, 2010.

GIMENO, J. M. I. La gestión del diseño en la empresa. Madrid: Mc Graw Hill, 2001.

IBGE/PINTEC -INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Pesquisa industrial de inovação tecnológica. Série relatórios metodológicos. Rio de Janeiro: 2008. 164 p. Disponível em:<http://www.pintec.ibge.gov.br/downloads/PUBLICACAO/Publicacao%20PINTEC%202008.pdf>. Acesso em: 20 nov. 2014.

KACHBA, Y. R.; FERREIRA, M. G. G. ; HATAKEYAMA,K.Índices de ações inovativas em APLS: foco para a gestão de desenvolvimento de produto cooperativo de moda. XXX Encontro nacional de engenharia de produção. São Carlos, out, 2010.

LIMA, S. H. O. et al. O Crowdsourcing como fator de competitividade para micro e pequenas empresas: uma Investigação no setor de moda na região metropolitana de Fortaleza. VIII Egepe –Encontro de Estudos em Empreendedorismo e Gestão de Pequenas Empresas. Goiânia, março de 2014.

LOPES M.; TEIXEIRA A. A.C. O Modelo da Inovação Aberta: serão os países dedesenvolvimento tecnológico intermédio, diferentes dos países de fronteira?2008, 77 f. (Dissertação) Mestrado em Economia e Gestão Internacional-Faculdade de Economia da Universidade do Porto, Porto, 2008.

MACHADO, F.; BARBOSA, Y. M. Inovação aberta na bioengenharia brasileira o caso dos stents. Revista de Administração da UEG. Aparecida de Goiânia, v.4, n.3, set./dez. 2013.

MINAYO, M.C.S. et al. Métodos,técnicas e relações em triangulação. In: MINAYO, M. C. S. et al. Avaliação por triangulação de métodos: abordagem de programas sociais.Rio de Janeiro: Ed. Fiocruz, 2005. p.71-103.

MOZOTA, B. B. de; KLÖPSCH, C.; COSTA, F. C. Gestão do design: usando o design para construir valor de marca e inovação corporativa. Porto Alegre: Bookman, 2011.

MORAES, S. T. A.; SENRA, M.; ROCHA, A. A internacionalização da marca Melissa. GV Casos –Revista Brasileira de Casos de Ensino em Administração.Vol. 2, no 1, jan/jun 2012.

OCDE. Manual de Oslo: diretrizes para coleta e interpretação de dados sobre inovação.3.ed.OCDE/Eurostat/FINEP,2005.Disponível em:< http://download.finep.gov.br/imprensa/manual_de_oslo.pdf>. Acesso em 07 abril 2014.

OMPI –Organização mundial de propriedade intelectual. Um ponto no tempo: o uso inteligente da propriedade intelectual por empresas no setor têxtil. Genebra: OMPI, 2005.

PAES, M.; TREZ, G. Implementação da Open Innovation no desenvolvimento de produtos pela metodologia do design estratégico. 8º Congresso Brasileiro de Gestão de Desenvolvimento de Produto.Porto Alegre, 2011.

RECH, S. R. Modelo conceitual de análise competitiva em micro e pequenas empresas do setor de confecções.UNOPAR Científica, Ciências Jurídicas e Empresariais. Londrina, v. 10, n. 1, p. 5-12, Mar. 2009.

SALCEDO, E. Moda ética para umfuturo sustentável. GG Moda: São Paulo, 2014.

SCHUMPETER, J. A. Capitalismo, Socialismo e Democracia. Traduzido por Ruy Jungmann. Rio de Janeiro: Fundo de Cultura, 1961.

SILVEIRA, I. et al. Informações e conhecimentos para o uso de inovações e tecnologiasnas empresas do vestuário do estado de Santa Catarina.9°Colóquio de Moda. Fortaleza, 2013.

SILVA, D. C.; BOTURA JR. G.; PASCHOARELLI, L. C. Inovação e pesquisa em design nas universidades brasileiras. Design & Tecnologia. Porto Alegre, n. 6, 2013.

TEIXEIRA, J. A. O design estratégico na melhoria da competividade das empresas.2005. 251f. Tese (Doutorado em Engenharia de Produção) –Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2005.

TREADLESS. Disponível em: http://www.treadless.com. Acesso em: 23 nov. 2014.

TRENTINI, A. M. M. et al. Inovação aberta e inovação distribuída, modelos diferentes de inovação?Revista eletrônica estratégia e negócios.Florianópolis, v.5, n.1, p. 88-109, jan./abr. 2012.

Downloads

Publicado

2015-07-01

Como Citar

MESACASA, Andréia; KISTMANN, Virgínia Souza de Carvalho Borges; SCHMID, Aloísio Leoni. Inovação aberta como possibilidade de diversificação de agentes de cooperação junto aos processos de inovação na indústria do vestuário. Modapalavra e-periódico, Florianópolis, v. 8, n. 16, p. 145–162, 2015. DOI: 10.5965/1982615x08162015145. Disponível em: https://revistas.udesc.br/index.php/modapalavra/article/view/1982615x08162015145. Acesso em: 2 dez. 2024.