Moda e Semiótica: uma análise de capas da revista Vogue Brasil em tempos de pandemia

Autores

  • Marcelino Gomes dos Santos Instituto Federal do Rio Grande do Norte image/svg+xml
  • Juan dos Santos Silva Instituto Federal do Rio Grande do Norte image/svg+xml
  • Poincyana Sonaly Bessa de Holanda Instituto Federal do Rio Grande do Norte image/svg+xml
  • Durval Muniz de Albuquerque Júnior Universidade Federal do Rio Grande do Norte image/svg+xml

DOI:

https://doi.org/10.5965/1982615x171432024257

Palavras-chave:

Vogue Brasil, moda, semiótica

Resumo

Este artigo trata de uma análise semiótica das capas da revista Vogue Brasil, lançadas no primeiro ano da pandemia da Covid-19. Objetiva-se, neste caminho, analisar os sentidos produzidos pelas capas da referida revista de moda em 2020, recorte temporal em que o mundo testemunhou os efeitos mais nocivos da pandemia. Para realizar a análise semiótica das capas recorreu-se aos suportes digitais online. A partir das fontes encontradas, procedeu-se com uma análise semiótica das capas, estabelecendo relações entre os sentidos produzidos por elas e sua ligação com o “espírito dos tempos”, isto é, com o contexto histórico em que foram produzidas. Como fundamentação teórica, as análises semióticas respaldam-se nos estudos de Lúcia Santaella (1983; 2010) sobre Semiótica; em estudos de Joly (2012) e Kossoy (2019) sobre imagem e produção de sentidos, além de outras pesquisas que tomaram as capas de revistas como objetos de análise, como o trabalho de Holanda (2017). Os resultados da pesquisa apontam para uma postura discreta e sutil da Vogue Brasil ao tratar da pandemia da Covid-19, ao mobilizar elementos semióticos em suas capas que fazem referência direta a essa questão de saúde pública mundial, ainda que o foco da referida revista não seja assuntos dessa natureza.

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Biografia do Autor

Marcelino Gomes dos Santos, Instituto Federal do Rio Grande do Norte

Graduado em Letras no Centro de Ensino Superior do Seridó (CERES) da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), tendo realizado mobilidade acadêmica internacional na Faculdade de Letras (FLUC) da Universidade de Coimbra, em Portugal. É membro dos grupos de pesquisa "Corpus: Grupo de Pesquisa em História dos Corpos e das Sensibilidades" (UFRN/CNPq); "História dos Sertões" do CERES (UFRN/CNPq); e "Práticas Linguísticas Diferenciadas" (UFRN/CNPq) da Faculdade de Engenharia, Letras e Ciências Sociais do Seridó (FELCS). É Mestre em História pelo Programa de Pós-Graduação em História da UFRN/CERES, sob a orientação do Prof. Dr. Durval Muniz de Albuquerque Júnior. Atualmente, é aluno do curso de Moda do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte (IFRN). No alinhavar de suas pesquisas, costura temas como: moda, corpo, sexualidade, gênero, história, linguagem, discurso, sentido e produção de subjetividades. Desenvolve pesquisas no viés da História da Moda, sobre Teoria da Moda e temas afins.

Juan dos Santos Silva, Instituto Federal do Rio Grande do Norte

Doutorando em estudos da Linguagem na linha de pesquisa Estudo de Práticas discursivas do Programa de Pós-Graduação em Estudos da Linguagem (Ppgel - UFRN) e mestre pela mesma instituição. Atua como professor substituto do Instituto Federal de Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte (IFRN), lecionando a disciplina de Língua Portuguesa para o ensino médio técnico-integrado, Semiótica para os cursos de design de moda e Leitura e produção de texto acadêmico para os cursos de licenciatura. Integra grupos de pesquisa e extensão na mesma instituição. Filiado ao GEBAK (Grupo de Estudos Bakhtinianos) tem experiência na área de Linguística Aplicada, com ênfase em estudos da linguagem a partir das reflexões do Círculo de Bakhtin, atuando, principalmente, nos seguintes temas: gêneros discursivos, literatura fânone, identidade, juventude e formação de leitores.

Poincyana Sonaly Bessa de Holanda, Instituto Federal do Rio Grande do Norte

Graduada em Engenharia Têxtil pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte - UFRN. Mestre em Engenharia Mecânica pela mesma instituição de ensino. Atualmente, trabalha com Consultoria de Imagem e Estilo (pessoa física e jurídica) e como membro consultivo de Direito de Moda - OAB-RN.

Durval Muniz de Albuquerque Júnior, Universidade Federal do Rio Grande do Norte

Graduado em Licenciatura Plena em História pela Universidade Estadual da Paraíba (1982). Mestre  em História pela Universidade Estadual de Campinas (1988) e Doutor em História pela Universidade Estadual de Campinas (1994). Pós- Doutor em Educação pela Universidade de Barcelona e em Teoria e Filosofia da História pela Universidade de Coimbra. Professor titular aposentado da Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Atualmente é professor visitante da Universidade Estadual da Paraíba, professor permanente dos Programas de Pós-Graduação em História da Universidade Federal de Pernambuco e Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Bolsista de Produtividade em Pesquisa 1A do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). Coordena o Corpus: grupo de estudos e pesquisas em história dos corpos e das sensibilidades; faz parte do Histor: Núcleo de estudos de teoria da história e história da historiografia e do grupo de pesquisa em História dos Sertões. Tem experiência na área de História, com ênfase em Teoria e Filosofia da História, atuando principalmente nos seguintes temas: gênero, nordeste, masculinidade, biografia histórica, produção de subjetividades, história das sensibilidades, história dos corpos, das dores e dos sofrimentos. 

Referências

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Publicado

2024-07-01

Como Citar

SANTOS, Marcelino Gomes dos; SILVA, Juan dos Santos; HOLANDA, Poincyana Sonaly Bessa de; MUNIZ DE ALBUQUERQUE JÚNIOR, Durval. Moda e Semiótica: uma análise de capas da revista Vogue Brasil em tempos de pandemia. Modapalavra e-periódico, Florianópolis, v. 17, n. N. 43, p. 257–309, 2024. DOI: 10.5965/1982615x171432024257. Disponível em: https://revistas.udesc.br/index.php/modapalavra/article/view/24986. Acesso em: 7 dez. 2024.