Sobre a Revista

Foco e Escopo

A Cidadania em Ação: Revista de Extensão e Cultura é um periódico interdisciplinar aberto a diferentes campos de conhecimento, com dois focos em específico: a Extensão e a Cultura. Neste sentido, privilegia temas transversais aos debates e reflexões presentes contemporaneamente entre os profissionais e pesquisadores e coordenadores de projetos e ações de cultura e extensão desenvolvidas junto à Comunidade que se propõem a publicar e divulgar artigos relativos a estudos, análises, descrições e ações desenvolvidas na Cultura e Extensão no Brasil e no exterior.

Esta prática transversal da Cidadania em Ação se propõe a discutir os caminhos da reflexão teórica e das práticas disciplinares voltados a esses dois focos (Extensão e Cultura), por meio de contribuições originais de pesquisadores/as e/ou extensionistas sobre o papel da produção do conhecimento na compreensão das inquietações da sociedade contemporânea.

Assim, o objetivo é publicar e divulgar a produção Extensionistas e de Cultura (artigos/manuscritos originais e relatos inéditos de extensão universitária nas áreas temáticas de extensão e cultura, resenhas de livros de destaques e comunicações), propiciando a troca de experiências e saberes distintos, aberta a contribuições da comunidade científica/acadêmica nacional e internacional.

São aceitos artigos/manuscritos em português, espanhol e inglês. Não há taxas de cobrança para leitura e download de aos artigos, nem para publicação na Revista.

Utilização do DOI: cada artigo receberá um número para o DOI.

Periodicidade: Semestral.

Qualis: B1.

Fluxo para submissão: Contínuo.

Processo de Avaliação pelos Pares

Critérios de avaliação pelos pares: 

  1. Na primeira etapa do processo de avaliação, os artigos/manuscritos submetidos, passam por uma análise criteriosa de leitura e apreciação da Coordenação Editorial, que verificará se os mesmos atendem ao Foco e Escopo da revista. Após esta análise, serão encaminhados à avaliação de especialistas reconhecidos nos temas relacionados.

  2. Os originais são submetidos à avaliação de especialistas Ad hoc reconhecidos nos assuntos e temas tratados. O processo de avaliação é o “duplo-cego” (double blind review), ou seja, não são informados dados pessoais dos avaliadores para autores e vice-versa, para preservar a identidade e impessoalidade dos autores e avaliadores. Os artigos são encaminhados a dois pareceristas ad hoc e, se houver divergências nas avaliações, é encaminhado a um terceiro avaliador para a deliberação final. Destaca-se que (resenhas, comunicações, entrevistas, etc.) serão analisadas pela Coordenação Editorial e pelo Conselho Editorial da revista.

  3. Ao ser selecionado como parecerista, o especialista terá tempo suficiente para realizar sua avaliação com a devida atenção. Após aceitar a avaliação, os pareceristas devem observar se as submissões apresentam formalidade no trabalho de acordo com as normas e critérios da Revista, tais como: pertinência com o foco e escopo; pertinência temática (originalidade, atualidade, consistência); qualidade da redação; adequação das ilustrações; adequação das citações e referências quanto às normas da ABNT; adequação às normas formais de submissão (tamanho do resumo, número de páginas, parâmetros de digitação).

  4. A revista se reserva ao direito de efetuar nos manuscritos originais alterações de ordem normativa, ortográfica e gramatical, com vistas a manter o padrão culto da língua, respeitando, porém, o estilo dos autores. As provas finais não serão enviadas aos autores.

  5. Os trabalhos publicados passam a ser de propriedade (de acordo com a licença Creative Commons) da “Cidadania em Ação: Revista de Extensão e Cultura”.

  6. As opiniões emitidas pelo/a(s) autor(es/as) do artigo são de sua exclusiva responsabilidade.

DIRETRIZES ÉTICAS, TRANSPARÊNCIA E BOAS PRÁTICAS DA CIDADANIA EM AÇÃO: REVISTA DE EXTENSÃO E CULTURA

Segundo o Centro Brasileiro de Pesquisas Públicas - CBPF (2015) “Dentre as diretrizes gerais da boa prática científica, terão especial destaque e linha condutora neste documento: (i) a honestidade intelectual em todas suas formas, (ii) a objetividade e imparcialidade dos métodos usados, (iii) a fidelidade metodológica, incluídos aí a confiabilidade dos dados utilizados ou resultados produzidos e (iv) a representação fiel dos registros de pesquisa.”

Respeitando essas diretrizes, a Cidadania em Ação: Revista de extensão e Cultura tem o compromisso ético com os autores e avaliadores e segue os princípios éticos de transparência e boas práticas preconizados pela REDREU (Rede de Editores de Revistas de Extensão Universitária da AUGM), pelo COPE (Committee on Publications Ethics), o DOAJ (Directory of Open Access Journals), a OASPA (Associação de Editores Acadêmicos de Acesso Aberto-OASPA), o Manual de Boas Práticas para o Fortalecimento da Ética na Publicação Científica do SciELO e CBPF (Centro Brasileiro de Pesquisas Públicas) e da CAPES (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - Ministério da Educação - Brasil).

Assim, a Cidadania em Ação declara que Todas as questões éticas relacionadas à pesquisa, envolvendo seres humanos, são de responsabilidade única dos autores/as:

  • Nos casos em que o/a autor/a identifique erros ou imprecisões no próprio trabalho publicado, é sua obrigação informar imediatamente ao conselho editorial da revista e cooperar para a devida correção dos problemas encontrados no artigo;

  • Na avaliação do conteúdo intelectual dos manuscritos, o Conselho Editorial e avaliadores/as devem respeitar o Princípio da impessoalidade e da Transparência. É expressamente proibida qualquer discriminação de raça, gênero, classe, nacionalidade, crença religiosa ou ideológica que interfira no processo de avaliação dos manuscritos do conteúdo intelectual;

  • Quaisquer desvios das regras mencionadas acima devem ser informados ao Conselho Editorial para resoluções rápidas.

  1. Autoria e contribuições

A revista está aberta a receber manuscritos de autores/as nacionais e internacionais voltadas a publicação e divulgação de atividades extensionistas e culturais que contribuam para a aquisição, análise e interpretação dos dados com efetiva criticidade de resultados confiáveis para a redação do texto. Destaca-se também que os autores/as são responsáveis pela integridade do trabalho, e devem estar cientes e concordar com as normas da revista quanto à submissão e eventual publicação.

Os/as autores/as devem receber os créditos dos textos publicados, pois são responsáveis pelo conteúdo intelectual de suas publicações. Não mencionar um/a autor/a intencionalmente é considerada uma grave falha ética, que interfere na confiança no trabalho apresentado. Por outro lado, é vedado listar nomes de autores que não contribuíram com o texto (autoria-fantasma).

Nos casos em que o/a autor/a identifique erros ou imprecisões no próprio trabalho publicado, é sua obrigação informar imediatamente ao conselho editorial da revista e cooperar para a devida correção dos problemas encontrados no artigo.

É expressamente proibida qualquer discriminação de raça, gênero, classe, nacionalidade, crença religiosa ou ideológica que interfira no processo de avaliação dos manuscritos do conteúdo intelectual.

A Cidadania em Ação: Revista de Extensão e Cultura adota a prática de listar as contribuições de cada autor, nos casos dos trabalhos com coautoria (as), com base nas 14 categorias propostas pela Taxonomia das Funções do Colaborador (CRediT).

De acordo com o site oficial do CRediT, professores, pesquisadores, alunos e demais acadêmicos podem implementar o CRedit alocando os termos (funções) adequadamente entre os autores (colaboradores) que fazem parte da pesquisa. É importante também que haja o incentivo para o reconhecimento e adoção desta taxonomia na sua instituição de ensino/pesquisa e em qualquer publicação que você esteja envolvido. Quanto maior for o grupo de pesquisadores a utilizarem a taxonomia, maior será sua divulgação e a ampliação da cultura da atribuição de funções, o que pode ajudar a melhorar a qualidade das pesquisas e artigos científicos.”. (CASTRO, 2021. Disponível em: https://aredeurbana.com/2021/10/04/credit-taxonomia-das-funcoes-do-colaborador-em-pesquisas-e-artigos-cientificos/).

Exemplo:

Fonte: https://aredeurbana.com/2021/10/04/credit-taxonomia-das-funcoes-do-colaborador-em-pesquisas-e-artigos-cientificos/. Acesso em: 01/04/2023).

         b.Políticas de Direitos Autorais e Licenciamento

Os trabalhos publicados pela revista são de acesso e uso gratuitos, destinados a aplicações educacionais e não comerciais. Os direitos autorais são cedidos à revista. Os artigos cujos/as autores/as são identificados/as representam a expressão do ponto de vista de seus/suas autores/as e não a posição oficial da Cidadania em Ação.

A Cidadania em Ação está licenciada com a Creative Commons    

         c.Verificação de Originalidade

A Cidadania em Ação considera o plágio uma falha ética grave e inadmissível. Todas as fontes de pesquisa devem ser rigorosamente citadas de acordo com as normas de publicação da revista.

É vedada, também, a prática da "reciclagem" de textos. Ao depositar o conteúdo na base de dados da Verificação de Similaridade, é possível que outros editores comparem seus textos submetidos com aqueles publicados anteriormente. Para verificar o princípio da Similaridade, a revista utiliza a iniciativa Crossref - Similary Check, que reúne diversos periódicos que tem por objetivo proteger a originalidade dos conteúdos que publicam, reforçando assim o compromisso ético da revista para seus autores, avaliadores e sociedade.

“A verificação de Similaridade utiliza o software iThenticate que detecta similaridades de textos em bancos de dados na internet, bases de dados e de outros membros, gerando relatórios personalizados e informando os links de coincidências de frases encontradas em documentos publicados anteriormente em outras fontes.”. (PORTAL DE PERIODICOS UDESC, 202?). Disponível em: https://www.udesc.br/portaldeperiodicos/capacita. Acesso em 01/04/2023.

         d.Política de plágio

Os manuscritos submetidos a Cidadania em Ação passam por procedimentos de investigação de possíveis plágios, anteriormente ao envio para a avaliação às cegas e busca cumprir com os critérios de originalidade dos trabalhos publicados e de informação das fontes das ideias apresentadas. Etapas de identificação de possíveis plágios.

Após a avaliação do pareceristas é realizado a análise do material submetido utilizando o Similary Check antes da publicação;

Os relatórios de similaridade serão analisados pelos editores individualmente, e, caso encontre irregularidades, o autor será contatado para que faça as mudanças necessárias e o reenvio do manuscrito;

Caso a irregularidade persista, os editores reservam-se no direito de recusar o trabalho para possível encaminhamento para avaliação e publicação.

Se forem identificados altos índices de similaridade textual sem as referências, terão a submissão rejeitada;

São aceitas adaptações de dissertações e teses, mas destaca-se que os autores devem informar na submissão, e será inserida uma nota de rodapé na primeira página, com a referência do material original;

Na identificação de citações não referenciadas, será dada a oportunidade aos autores/as de fazer a correção antes da publicação.

São consideradas violações graves de acordo com CBPF (2015):

“A fabricação de dados não obtidos através da observação científica;

A fabricação de dados através de simulações computacionais sem o apoio de modelagem científica explícita;

A fabricação de resultados teóricos deliberadamente falsos;

A fabricação de argumentos com a intenção de defender projetos inviáveis;

A reprodução distorcida ou falsificada de resultados pré-existentes (modificações, má representação de precisões, tendenciosidade no seu uso, etc.) com a intenção de modificar sua interpretação;

Quaisquer distorções aos registros de pesquisas, sobretudo quando intencionais, por negligência, ou por conflitos de interesses;

O plágio, ou apropriação de ideias ou textos pré-existentes sem a Conferência do devido crédito.”.

Se for identificado erro que não seja de origem dolosa, de qualquer dos itens acima durante o Processo de publicação, pode haver a correção solicitada e registrada pelos autores por meio de erratas, retirada da publicação ou outros meios editorais tão logo sejam identificados os erros.

Se houver comprovação de algum tipo de plágio de texto já publicado, a Revista se reserva no direito de retirar o texto do sistema. Destaca-se que o/a autor/a é responsável pelo conteúdo intelectual do artigo publicado na revista.

         e.Reclamações, recursos e discussões pós-publicação

Prezando pelo rigor acadêmico/científico, a revista está aberta a processos de revisão pós-publicação, caso receba questionamentos ou denúncias acerca do conteúdo de um texto. Assim, recomenda-se que os/as autores/as armazenem por 05 (cinco) anos os materiais brutos (recomenda-se o depósito dos dados em repositórios de dados) relativos à pesquisa que originou a publicação, pois os mesmos podem ser solicitados em um processo de revisão editorial. A revista também poderá considerar solicitações de correções pontuais dos autores, quando relativas a equívocos de digitação e gramática.

Os editores podem considerar uma retratação de acordo com as orientações do COPE (Committee on Publication Ethics).

         f.Supervisão ética

Com a meta de evitar escritos construídos de forma fraudulenta, a revista tem como parceiros/as pareceristas especialistas nas diversas áreas do conhecimento, para os quais são esclarecidos seus princípios éticos. Considera-se fraude qualquer forma de manipulação ou invenção/fabricação de dados ou imagens, de forma a alterar sua significação e conteúdo, sem o devido esclarecimento dos procedimentos no texto.

A Coordenação Editorial da Cidadania em Ação segue as diretrizes da CBPF, COPE e outras instituições que orientam quanto ao tratamento de tais condutas. Como informado nas orientações sobre a revista, a mesma está aberta a receber produções científicas/acadêmicas das mais diversas áreas do conhecimento (por se tratar de um periódico interdisciplinar) com diferentes focos teóricos-metodológicos e variados posicionamentos sobre ações Extensionistas e de Cultura (que não espelham necessariamente a posição oficial da Coordenação Editorial ou da Instituição responsável pelo periódico), “não serão aceitos, para publicação, textos que contenham afirmações e perspectivas atentatórias a direitos fundamentais consagrados na legislação brasileira e no direito internacional.”

         g.Conflito de Interesses

O conflito de interesses pode ser de natureza pessoal, comercial, política, acadêmica ou financeira. Conflitos de interesses podem ocorrer quando autores/as, revisores/as ou editores/as possuem interesses que podem influenciar na elaboração ou avaliação de manuscritos.

Com vistas a evitar o conflito de interesses, a revista trabalha com avaliação duplo-cega, que preserva a divulgação dos nomes dos/as avaliadores/as e dos/as autores/as, promovendo a impessoalidade entre os/as avaliadores/as e autores/as.

Autores: Ao submeter o manuscrito, os/as autores/as são responsáveis por reconhecer e revelar conflitos financeiros ou de outra natureza que possam ter influenciado o trabalho. Caso haja, ainda que potencialmente, conflito de interesse, o/a(s) autor(as/es) deve(m) informá-lo utilizando o campo apropriado.

Avaliadores ad hoc: Caso identificado conflito de interesse da parte dos/as avaliadores/as, o Comitê Editorial encaminhará o manuscrito a outro/a avaliador/a ad hoc.

         h.Submissões simultâneas e publicações múltiplas

Com o objetivo de manter a qualidade e originalidade das publicações, a revista não aceita a submissão de um mesmo artigo que esteja tramitando em outro periódico simultaneamente, ou submissão de artigo já publicado mesmo com modificações, e que não alterem os dados e resultados de pesquisa. Assim, orienta-se que os autores informem no processo de submissão do manuscrito, se o mesmo já foi apresentado em outros contextos, como eventos, ainda que em outras línguas ou países. Assim, cada artigo receberá um Doi.

          i.Responsabilidade ideológica

Os artigos cujos autores são identificados representam a expressão do ponto de vista de seus autores e não a posição institucional da Cidadania em Ação ou da Pró-reitora de Extensão e Cultura - PROEX da Universidade do Estado de Santa Catarina - UDESC.

         j.Política de arquivamento

A Cidadania em Ação está hospedada no Portal de Periódicos Udesc, o que garante a preservação de seu conteúdo digital por meio do Open Journal System, a partir do sistema PKP PN. A recuperação dos dados está garantida por meio de backups periódicos realizados pela Udesc. O conteúdo também é preservado pela Rede Cariniana do IBICT (Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia), a qual faz parte do programa LOCKSS.

         k.Histórico do periódico

A Revista Eletrônica de Extensão – “UDESC em Ação” foi idealizada no ano de 2006, pela Pró-reitora de Extensão, Cultura e Comunidade da Universidade do Estado de Santa Catarina - UDESC. A partir de outubro de 2017 a Revista passa por uma reformulação, incluindo a mudança de nome, intitulada: "Cidadania em Ação: Revista de Extensão e Cultura".

No decorrer do período de 2007 a 2016, foram instituídas as normas e instruções normativas, valorizando assim o periódico em ascensão, com vistas a alcançar sua qualificação ainda em desenvolvimento.

Em 2017 a Revista completou 10 anos, reforçando seu propósito de divulgar as ações da universidade junto à comunidade, cumprindo sua ação social e cultural. O nome está atribuído ao novo contexto em que a Extensão perpassa: a extensão como responsável por levar à comunidade nacional e internacional as publicações sobre as ações Extensionistas e de Cultura, que deve proporcionar a cidadania, como polo social e cultural, transformando o cidadão por meio do ensino, pesquisa e extensão: propósito maior da UDESC.

Atualmente, a revista está avaliada com Qualis B1, e está em processo de expansão, com o propósito de iniciar a publicação de Projetos e Ações Culturais, além dos Projetos e Ações de Extensão das Instituições de Ensino. Como membro da Redreu, a revista busca a ampliação do seu alcance no Brasil, América Latina e países que compõe a Rede. Destaca-se que a Cidadania em Ação tem como objetivo continuar em busca de Qualificação.