Cidadania em Ação: Revista de Extensão e Cultura
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<p>Periódico da Pró-Reitoria de Extensão, Cultura e Comunidade da Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc), que divulga a produção extensionista da Udesc e de outras instituições.<br /><strong>ISSN</strong>: 2594-6412<br /><strong>Periodicidade</strong>: semestral<br /><strong>Ano de criação</strong>: 2006</p>Universidade do Estado de Santa Catarinapt-BRCidadania em Ação: Revista de Extensão e Cultura2594-6412Tech? Pop? Tudo? Debatendo agrotóxicos, química e saúde em uma ação de extensão inclusiva
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<p class="Resumo"><span style="font-family: 'Times New Roman',serif;">O presente trabalho apresenta uma ação de extensão envolvendo o tema dos agrotóxicos. Este tema vem sendo bastante desenvolvido, tanto em atividades de ensino, como de extensão. Contudo, o diferencial da ação aqui relatada é que ela foi toda planejada para ser acessível para as comunidades surda e cega, trabalhando de forma dialógica e com criticidade (conforme Paulo Freire) o modelo de desenvolvimento agropecuário brasileiro, especialmente o uso intensivo de agrotóxicos. A partir do documentário “Nuvens de Veneno”, foram criados materiais acessíveis: janela de Libras no documentário; estruturas químicas dos princípios ativos impressas em 3D e em alto relevo com inscrições em Braille e audiodescritas; e um folheto impresso e audiodescrito, contextualizando os problemas causados ao meio ambiente, à saúde humana e animal. Todo este material foi utilizado durante a atividade na Semana Nacional de Ciência e Tecnologia. A ação foi realizada tanto num estande durante o evento, na Universidade Federal do Rio de Janeiro, como no território de uma escola estadual, durante as aulas de química de seis turmas do Ensino Médio. Durante os dois dias de exposição no estande, a atividade gerou interesse de um público variado, desde crianças do ensino fundamental, professores - que levaram suas turmas - bem como de um grupo de estudantes surdos. No território da escola, a atividade movimentou as turmas de maneira contundente, trabalhando a química dos agrotóxicos, a preocupação social e ambiental, incluindo alunos refugiados, com deficiência intelectual, autismo e transtornos cognitivos e intelectuais.</span></p>Rodrigo Volcan AlmeidaCristiana de Barcellos PassinatoJuliana Christina Castanheira Vicente PereiraGabriela Coelho BrêdaStephanie Cardoso Graña FantinattiSelene Alves MaiaRicardo Cunha Michel
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2024-02-192024-02-197210.5965/25946412070220233Experiências de educomunicação e formação em educação ambiental da Sala Verde “Observatório de educação, saúde, cidadania e justiça socioambiental do Vale do Itajaí (SC - Brasil)”
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<p class="Resumo"><span style="font-family: 'Times New Roman',serif;">O artigo apresenta as experiências e ações do Projeto da Sala Verde “Observatório de Educação, Saúde, Cidadania e Justiça Socioambiental - Vale do Itajaí (SC)”, denominado de Projeto Sala Verde Itajaí, no ano de 2017. As “Salas Verdes” são uma política pública do Ministério do Meio Ambiente (MMA) do Governo Federal. Em Itajaí (SC) a Sala Verde é gerida pela Universidade do Vale do Itajaí (UNIVALI) por meio do Laboratório de Educação Ambiental (LEA) da atual Escola Politécnica. A partir da perspectiva crítica e transformadora da Educação Ambiental, são descritos e analisados resultados dos três subprojetos: “Educomunicação e Circuito Tela Verde”; “Formação em Educação Ambiental para Gestão Participativa e Políticas Públicas” e “Espaço de Exposições Sala Verde”, que integram o projeto político pedagógico da Sala Verde Itajaí. São detalhados os processos metodológicos adotados, que seguem um ciclo contínuo de sistematização envolvendo as etapas de “Planejar - Executar - Avaliar - Comunicar”, em especial a produção de educomunicação dos projetos e ações de extensão do LEA, via digitalização do seu acervo e atualização do seu Canal de Educomunicação. As atividades são fundamentadas pelos princípios éticos e pela luta contra a opressão vivenciada pelos cidadãos, por meio de intervenções integradas de extensão, ensino e pesquisa. Além disso, são produzidos materiais didáticos audiovisuais e de educomunicação a partir dessas ações, em colaboração com os editores sociais envolvidos. Entre estas experiências destacam-se: 1) Curta-metragem “Mais que a Lama: Memórias, Ausências e História” coeditado com famílias atingidas pelo crime socioambiental das mineradoras Samarco, Vale e BHP Billiton no município de Mariana (MG); 2) Vídeo tutorial “Como fazer uma composteira caseira”; e 3) Exposição interativa “É Preciso Ter Força!”. Essas experiências contemplaram o uso dos recursos audiovisuais, estéticos para fomentar as reflexões e os diálogos de saberes sobre as problemáticas socioambientais de nossa sociedade.</span></p>José MatareziElielson BernardinoAndré Luis Bembém
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2024-02-192024-02-197210.5965/259464120702202324Extensão e divulgação científica: a contribuição de projetos de extensão na formação dos universitários
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<div> <p class="Descritores">É perceptível a importância de projetos de extensão para a formação docente, assim como a relevância social de ações voltadas à educação e divulgação científica. Assim, buscamos discutir como projetos de extensão do Instituto de Biologia da UnB contribuem para a educação e divulgação científica por meio da análise das atividades desenvolvidas. A metodologia consiste na análise documental de projetos de extensão, além de questionários voltados aos coordenadores e extensionistas. Acredita-se que a participação nesses projetos contribui para a formação do estudante, uma vez que, além de permitir o contato com a comunidade externa, a interação entre teoria e prática, a troca de conhecimento, e o contato com a atividade profissional, possibilita o desenvolvimento de habilidades e competências inerentes às diversas atuações dos universitários.</p> </div>Bruna AlvesMarília de Oliveira Samuel Molina Schnorr
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2024-02-192024-02-197210.5965/259464120702202351Vozes não mais veladas: a importância do diálogo e da escuta ativa dos acadêmicos de medicina na educação em saúde sobre a sexualidade e prevenção da aids na população idosa
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<p>A temática da sexualidade na terceira idade é repleta de preconceitos, estigmatização e discriminação, advindo dos mais diversos setores sociais. Esta alocação de dessexualização dada pelo ideário social à população geriátrica contribui, sobremaneira, para a desinformação sobre a prática sexual segura por este grupo. Sob essa perspectiva, os dados do DATASUS de 2019 refletem esse cenário ao mencionar que foram registrados cerca de 1059 óbitos de indivíduos pertencentes à população idosa, dentre as 7773 mortes ocasionadas por complicações advindas da infecção pelo HIV. Logo, frente a esses dados, faz-se necessário cada vez mais a realização de ações que visem a promoção e a educação em saúde para a pessoa idosa. Com esse objetivo, a partir das vivências dos estudantes do curso de medicina com os idosos do grupo “Idosos da Alegria de Viver, por meio da aplicação do questionário Sexualidade na Terceira Idade e da distribuição de cartilhas que abordavam sobre os principais pontos sobre o vírus HIV e a AIDS, foi possível implementar ações educativas para esse público em questão. Desse modo, por meio do diálogo e da escuta ativa dos participantes da pesquisa, os estudantes puderam extrair que cerca da metade dos entrevistados expressaram não saberem como proceder mediante a uma possível infecção pelo vírus HIV e desconhecerem sobre a profilaxia pré-exposição ao HIV, demonstrando assim, as lacunas presentes na área da saúde. Logo, com a participação dos acadêmicos no projeto de pesquisa foi possível possibilitar ao estudante vivenciar experiências de implementação de ações educativas em saúde para o público-alvo, de modo a contribuir para o aperfeiçoamento do relacionamento médico-paciente e da escuta ativa mais humanizada assim como do diálogo intergeracional dos médicos em construção com seus futuros pacientes. Dessa maneira, as vozes das pessoas idosas que eram veladas passaram a ser escutada por todos, inclusive, pelos profissionais da área da saúde, seja durante a formação, seja após a formação, porque todo ser humano tem o direito de escuta.</p>Jéssica de Moutta
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2024-02-192024-02-197210.5965/259464120702202371Editorial
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<p>Editorial v. 7, n. 2, 2023</p>Luciana Mara Silva
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