NAE: tension space between disability conceptions

Authors

DOI:

https://doi.org/10.5965/19843178172021e0007

Keywords:

inclusive education , accessibility core, social model of disability, biomedical model

Abstract

This article aims to discuss the theoretical framework that underlies the actions developed in the care of NAE - Educational Accessibility Center based on the analysis of the guiding documents that legitimize it, as well as the instruments used to record the educational specificities of students. catered for, namely, Target Audience of Special Education- PAEE (people with disabilities, global developmental disorders, high skills / giftedness) and with specific educational needs-SEN. Methodologically, we use the theoretical analysis anchored in Minayo (2013) centered on the notion of theme that spells out a range of relationships graphically presented in words and / or expressions specifically studying the case of the State University and Santa Catarina-Udesc. For that, two categories were used: Biomedical Model and Social Model of Disability that, through reference units, allowed the analysis of the chosen objects. This investigation clarified the coexistence of both categories in 57% of the objects investigated and pointed to weaknesses that may, to some extent, compromise the results obtained in welcoming the NAE target audience.

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biographies

Rose Clér Estivalete Beche, Santa Catarina State University

Possui graduação em Pedagogia pela Universidade Federal de Santa Catarina (2002) e mestrado em Educação pela Universidade Federal de Santa Catarina (2005). Atualmente é professora efetiva da Universidade do Estado de Santa Catarina - CEAD/UDESC, atuando como Coordenadora de Estágio e participando do LEDI, Laboratório de Inclusão.

Geovana Mendonça Lunardi-Mendes, Santa Catarina State University

Possui graduação em Pedagogia Educação Especial pela Universidade Federal de Santa Catarina (1994), mestrado em Educação pela Universidade Federal de Santa Catarina (2000), doutorado em Educação: História, Política, Sociedade pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (2005) com estágio de doutoramento no exterior em Currículo e Tecnologias na Universidade do Minho em Portugal. É Professora Titular do quadro permanente da Universidade do Estado de Santa Catarina, UDESC, atuando no Centro de Ciências da Educação, no curso de Pedagogia e no curso de Mestrado e Doutorado do Programa de Pós-graduação em Educação.

References

BAMPI, L. N. S.; GUILHEM, D.; ALVES, E. D. Modelo Social: uma abordagem para o tema deficiência. Rev. Latino-Am. Enfermagem [internet]. jul.-ago., 2010, v. 18, n. 4, p. 816-823.

BARDIN, L. Análise de conteúdo. Lisboa: Edições 70, 1979.

BOCK, G. L. K; NUERNBERG, A. H. As concepções de deficiência e as implicações nas práticas pedagógicas. CEB -VII Congresso de Educação Básica: docência na sociedade multitelas, 2018.

BRASIL. Ministério da Educação. Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP). Sinopse estatística da educação superior 2018. Brasília: Inep, 2018. Disponível em: http://portal.inep.gov.br/web/guest/sinopses-estatisticas. Acesso em: 20 nov. 2019.

BRASIL. Ministério da Educação. Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP). Relatório técnico do censo da educação superior. 2015. Disponível em: http://portal.inep.gov.br/web/guest/censo-da-educacao-superior. Acesso em: 20 abr. 2019.

BUTLER, J. Antigone's claim: kinship between life & death. New York: Columbia University Press, 2000.

BUTLER, J. Excitable Speech. A politics of the performatives. New York: Routledge, 1997.

BUTLER, J. Mecanismos psíquicos del poder: teorías sobre la sujeción. 2. ed. Madrid: Cátedra, 2010.

DIAS, A. Por uma genealogia do capacitismo: da eugenia estatal à narrativa capacitista social. Anais do II Simpósio Internacional de Estudos sobre Deficiência. São Paulo, p. 5-14, 2013. Disponível em: https://www.inclusive.org.br/arquivos/29958. Acesso em: 30 out. 2019.

FOUCAULT, M. A arqueologia do saber. 7. ed. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2005.

FOUCAULT, M. O nascimento da clínica. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 1977.

GAVÉRIO, M. A. Funciono, logo existo? – A deficiência como ficção. Seminário Internacional Fazendo Gênero 11 & 13th Women’s Worlds Congress (Anais Eletrônicos), Florianópolis, 2017.

GESSER, M.; BLOCK, P.; NUERNBERG, A. H. Participation, agency and disability in Brazil: transforming psychological practices into public policy from a human rights perspective. Disability and the global south, v.6, n. 2, 2019.

GESSER, M.; NUERNBERG, A. H.; TONELI, M. J. F. A contribuição do Modelo Social da Deficiência à Psicologia Social. Psicologia & Sociedade, v. 24, n. 3, p. 557-566, 2012.

GUIMARÃES, R. Deficiência e cuidado. Por que abordar gênero nesta relação? Revista Serv. Social. Brasília, v. 10, n. 22, p. 213-238, jan./jun. 2008.

LINTON, S. Claiming disability. New York: New York Universitária, 1998.

MARTINS, D. A.; LEITE, L. P.; BROGLIA, C. L. Avaliação e Políticas Públicas em Educação. Rio de Janeiro, Revista Ensaio, v. 23, n. 89, p. 984-1014, nov. 2015. ISSN 1809-4465. Disponível em: http://revistas.cesgranrio.org.br/index.php/ensaio/article/view/772. Acesso em: 7 set. 2016.

MARTINS, S. E. S. de O.; LEITE, L. P.; CIANTELLI, A. P. C. Mapeamento e análise da matrícula de estudantes com deficiência em três Universidades públicas brasileiras. 2018. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/pee/v22nspe/2175-3539-pee-22-spe-15.pdf. Acesso em: 1 maio 2019.

MELLO, A. G. de. Deficiência, incapacidade e vulnerabilidade: do capacitismo ou a preeminência capacitista e biomédica do Comitê de Ética em Pesquisa da UFSC. Ciênc. Saúde Coletiva, v. 21, n. 10, p. 3265-3276. 2016.

MELLO, A. G. de; BLOCK, P.; NUERNBERG, A. H. Não é o corpo que nos descapacita, mas sim a sociedade: a interdisciplinaridade e o surgimento dos estudos sobre deficiência no Brasil e no mundo. In: SHIMANSKI, E.; CAVALCANTE, F. (orgs.). Pesquisa e extensão: experiências e perspectivas interdisciplinares. Ponta Grossa: Editora da UEPG, 2014.

MINAYO, M. C.de S. O desafio do conhecimento: pesquisa qualitativa em Saúde. 13. ed. São Paulo: Hucitec Editora, 2013.

OLIVER, M. The politics of disablement. London: Macmillan,1990.

OLIVEIRA, W. V. de. A fabricação da loucura: contracultura e antipsiquiatria. História, Ciências, Saúde. Manguinhos, RJ, v. 18, n. 1, p. 141-154, 2011.

OMOTE, S. Deficiência e não deficiência: recortes do mesmo tecido. Revista Brasileira de Educação Especial, v. 1, n. 2, p. 65-73, 1994.

SANTOS, B. de S. A gramática do tempo: para uma nova cultura política. Porto: Edições Afrontamento, 2006.

SANTOS, B. de S. Para além do Pensamento Abissal: das linhas globais a uma ecologia de saberes. Revista Crítica de Ciências Sociais, v. 78, p. 3-6, 2007.

SOARES, A. M. M. Nada sobre nós sem nós: formando jovens com deficiência para o exercício da autoadvocacia. 2010, 173f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Federal da Paraíba, João Pessoa: UFPB, 2010.

Published

2021-06-17

How to Cite

BECHE, Rose Clér Estivalete; LUNARDI-MENDES, Geovana Mendonça. NAE: tension space between disability conceptions. Journal of Education, Arts, and Inclusion, Florianópolis, v. 17, p. e0007, 2021. DOI: 10.5965/19843178172021e0007. Disponível em: https://revistas.udesc.br/index.php/arteinclusao/article/view/16704. Acesso em: 18 jul. 2024.