Curtas-metragens como ferramenta tecnológica na Educação Inclusiva

Autores

  • Aline Dal Bem Venturini Universidade Federal de Santa Maria-RS
  • Liziany Muller Medeiros Universidade Federal de Santa Maria-RS

Palavras-chave:

Curta-metragem, Inclusão, Educação Inclusiva,

Resumo

Busca-se a partir de um ensaio teórico exploratório evidenciar o curta- metragem como sendo uma ferramenta tecnológica que está presente nos espaços/tempos da educação, como em uma escola, facilitando o processo de inclusão e adaptação. A inclusão escolar pressupõe para além de direito à vaga em uma instituição de ensino regular. Engloba auxílio no processo de ensino-aprendizagem e o direito do aluno de contar com alternativas pedagógicas diversas, de acordo com suas especificidades, tornando-o assim, sujeito na construção do saber. Para Santana (2010), a evolução das tecnologias vem permitindo em maiores escolas a inclusão de alunos com deficiência nas escolas, facilitando seu processo educacional e visando sua formação integral. Diante disso, acredita-se que a escola ao possibilitar aos alunos condições para produção e interação com ferramentas pedagógicas e tecnológicas permite aos alunos estimulo à criatividade e a afetividade, bem como facilita a constituição de identidades capazes de suportar a inquietação, acolher e conviver com a diversidade. Verifica-se que propiciar experiências com o curta-metragem é uma forma de criar, multiplicar possibilidades, inspirações e pesquisas no processo de aprendizagem, pois são introduzidos elementos da história e linguagem do cinema como facilitadores e libertadores para a imaginação.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Aline Dal Bem Venturini, Universidade Federal de Santa Maria-RS

Centro de Educação -UFSM

Liziany Muller Medeiros, Universidade Federal de Santa Maria-RS

Centro de Ciências Rurais - CCR-  PRÉDIO 44-UFSM

Referências

AHLERT, Alvori. Políticas Educacionais para uma democratização do acesso à ciência e a tecnologia. Revista Athenea Digital, Barcelona, n.12, p. 25-37, out 2007. Disponível em: <https://dialnet.unirioja.es/descarga/articulo/2469469.pdf>. Acesso em: 28 out. 2016.

ALBA, Carmem. SÁNCHES-HÍPOLA, Maria de Pilar. La utilización de los recursos tecnológicos em los contextos educativos como respuesta a la diversidade.In: GALLEGO, Domingo José; ALONSO, Catalina.; CANTÓN, Ysabel Maya. (Org.) Integración curricular de los recursos tecnológicos. Barcelona: Oikos-Tau, 1996.p.351-376.

ALCÂNTARA, Jean Carlos Dourado de. Curta-metragem: gênero discursivo propiciador de práticas multiletradas. Dissertação (Mestrado em Estudos de Linguagem). Universidade Federal de Mato Grosso, Cuiabá, 2014.

AMARAL, Lígia Assumpção. Sobre crocodilos e avestruzes: falando de diferenças físicas, preconceitos e sua superação. 1998. Disponível em:<http://ead.ucs.br>. Acesso em: 18 out. 2016.

BRASIL. Declaração de Salamanca sobre princípios, políticas e práticas na área das necessidades educativas especiais. 1994. Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/salamanca.pdf>. Acesso em: 18 out. 2016.

____. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Especial. Política Nacional de Educação Especial na perspectiva da Educação Inclusiva. Brasília: MEC/SEESP, 2008. Disponível em: <http://www.portal.mec.gov.br>. Acesso em: 18 out. 2016.

_____. Lei nº 13.146, de 6 de julho de 2015. Institui a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Estatuto da Pessoa com Deficiência). Brasília, 2015.

CAMPOS, Vinicius. Agentes Especiais e o mistério na fábrica de celulares. São Paulo:Sesi-SP, 2013.

CASTELLS, Manuel. A Sociedade em Rede. São Paulo: Paz e Terra, 1999.

CARVALHO, Rosita Elder. Escola Inclusiva: a reorganização do trabalho pedagógico. Porto Alegre: Mediação, 2008.

DUARTE, Rosália. Cinema e educação. Belo Horizonte: Autêntica, 2009.

FARIA, Nelson Vieira da Fonseca. A linguagem cinematográfica na escola: o processo de produção de filmes na sala de aula como prática pedagógica. Dissertação de Mestrado em Educação. Universidade de Ciências e Tecnologia, Presidente Prudente, 2011. 91p.

FRESQUET, Adriana. Cinema e educação: reflexões e experiências com professores e estudantes de educação básica, dentro e “fora” da escola. Belo Horizonte: Autêntica, 2013.

________.Fazer cinema na escola: pesquisa sobre as experiências de Alain Bergala e Núria Aidelman Feldman. 2008.Disponível em: < http://www.anped.org.br/sites/default/files/gt16-4996-int.pdf>. Acesso em: 20 abril. 2017.

GIRARDI, Solange Camelo. A formação de professores acerca de novas tecnologias na educação. Trabalho de Conclusão de Curso. Universidade Federal de Brasília, 2011.

LABRUNIE, Maria Graças Lino. TICs na Escola: Uma tipologia sobre as práticas. 2010.Disponívelem:. Acesso em: 09 set. 2016.

LAUAND, Gisele B do Amaral, MENDES, Enicléia Gonçalves. Fontes de informação sobre tecnologia assistiva para indivíduos com necessidades educacionais especiais. In: MENDES, Enicléia Gonçalves; ALMEIDA, Maria Amélia; HAYASHI, Maria Cristina Piumbato Innocentini (Org). Temas em educação especial: conhecimentos para fundamentar a prática. Araraquara: Junqueira& Marin; Brasília, DF: CAPES-PROESP, 2008. p. 125-133.

LINDENMEYER, Simone, Eu que fiz: A produção de curtas-metragens como estratégia tecnológica de autoria, aprendizagem e inclusão.Revista TEKNOS, Rio Grande do Sul,v 16 ,n.2. pag. 47 - 58.Maio de 2016.

MENDONÇA, Luciana Ferreira Furtado.O que Pensam os Docentes sobre o uso das tecnologias da Informação e Comunicação nas práticas de ensino. 2010.Disponível em: <http://www.abed.org.br/congresso2010/cd/352010004454.pdf> Acesso em: 09 out. 2016.

MITTLER, Peter.Educação Inclusiva: Contextos Sociais. Porto Alegre: Artmed,2003.

NAPOLITANO, Marcos. Como usar o cinema na sala de aula. São Paulo: Contexto, 2009.

NEGRINI, Tatiane; FREITAS, Soraia Napoleão. A identificação e a inclusão de alunos com características de altas habilidades/superdotação: discussões pertinentes. Revista Educação Especial, Santa Maria, n.32, p. 273-284, dez.2008 a. Disponível em:<http://www.ufsm.br/revistaeducacaoespecial>. Acesso em: 18 ago.2016.

_____. Alunos com altas habilidades/superdotação e seu atendimento em uma escola pública: uma discussão sobre a inclusão e a gestão educacional. Revista Contra Pontos, Itajaí, n.3, p. 433-448, dez. 2008b. Disponível em: <http://siaiweb06.univali.br/seer/index.php/rc/article/view/964/821>. Acesso em:18 out. 2016.

OLIVEIRA, Silvio Luis. Tratado de metodologia científica: projetos de pesquisas, TGI, TCC monografias, dissertações e teses. São Paulo: Pioneira Thomson Learning,2002.

PEREIRA, Rita de Cassia de Senna Perreira. Tecnologias Assistivas e Deficiência: algumas considerações. Revista Educação, Tempo, Digitalização.v.13, n.1, p.119-133, jul/dez .2011.

RAMOS, Patrícia Edi.O Professor Frente as Novas Tecnologias de Informação e Comuncação. 2014. Disponível em: <http://www.seduc.mt.gov.br/Paginas/O-professor-frente-%C3%A0s-novas-tecnologias-de-informa%C3%A7%C3%A3o-e-comunica%C3%A7%C3%A3o.aspx> Acesso em: 10 out.2016

RIBEIRO, Carla Gil. O curta-metragem como recurso didático para aula de E/LE. Dissertação (Mestrado em Linguagem), Universidade de Coimbra, Coimbra, 2013.

RODRIGUES, Nara Caetano. Tecnologias de informação e comunicação na educação: um desafio na prática docente. Fórum Linguístico, Florianópolis, v.6, n.1 (1-22), jan.-jun. 2009.

SANTANA, Wagner. O Uso da Tecnologia na Educação Inclusiva. 2010.Disponível em: <http://pedagogiafal.blogspot.com.br/2010/06/possibilidades-de-utilizacao-da.html> Acesso em: 13 out.2016

SANTOS, Sostenes Vieira. Educação Inclusiva: considerações acerca do uso das tecnologias contemporâneas. Revista Espaço Acadêmico. Paraná.n.109, p.51-57, julho.2010.

SENA, Dianne Cristina Souza. As Tecnologias da Informação e da Comunicação no ensino da Educação Física Escolar. Revista Digital Hipertextus. n.6, p.1-12, agosto 2011.

SILVA, Luciene Nobre. Educação Inclusiva: o desafio da inclusão nas séries iniciais na Escola Estadual Leônico Barreto. 2014. Disponível em: <http://www.editorarealize.com.br/revistas/setepe/trabalhos/Modalidade_7datahora_29_09_2014_06_53_34_idinscrito_176_19eda4e1d1c11dc7f81cd61c2db459f6.pdf> Acesso em: 07 dez. 2016.

SILVA, Noe Perrondo Da; MOZZAQUATRO.Patricia Mariotto. Resignficando a prática pedagógica: o curta como instrumento de aprendizagem interdisciplinar.Monografia (Especialização em Mídia em Educação).Universidade Federal de Santa Maria, Santa Maria, 2012.

UNESCO. Relatório Global UNESCO: abrindo novos caminhos para o empoderamento: TIC no acesso à informação e ao conhecimento para as pessoas com deficiência /UNESCO: [tradução DB Comunicação]. São Paulo: Comitê Gestor da Internet no Brasil, 2014.

VALENTINI, Carla Beatriz, SOARES, Eliane Maria do Sacramento. Aprendizagem em ambientes virtuais [recurso eletrônico]: compartilhando ideias e construindo cenários. Caxias do Sul: Educs, 2010.

VIANA, Marger da Conceição Ventura; ROSA, Milton; OREY, Daniel Clark. O cinema como uma ferramenta pedagógica na sala de aula: um resgate à diversidade cultural. Ensino Em Revista, v.21, n.1, p.137-144, jan./jun. 2014.

ZANATTA, Camila; TREVISO; Vanessa Cristina. Inclusão escolar: possibilidades e desafios. Revista Cadernos da Educação: Ensino e Sociedade. n.3, p.15-30, 2016.

Downloads

Publicado

01-04-2018

Como Citar

VENTURINI, Aline Dal Bem; MEDEIROS, Liziany Muller. Curtas-metragens como ferramenta tecnológica na Educação Inclusiva. Revista Educação, Artes e Inclusão, Florianópolis, v. 14, n. 2, p. 073–090, 2018. Disponível em: https://revistas.udesc.br/index.php/arteinclusao/article/view/10034. Acesso em: 21 nov. 2024.