Boi Neon: A Moda como Metáfora do Contemporâneo e Experiência do Sensível

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5965/1982615x12252019209

Palavras-chave:

moda, figurino, design de moda

Resumo

A partir do loga-metragem brasileiro, Boi Neon (2006), dirigido por Gabriel Mascaro, este presente artigo tem como objetivo compreender as implicações da temporalidade na experiência estética e sensível da moda e como a mesma se expressa como metáfora do contemporâneo, sob a perspectiva dos autores Giorgio Agamben e Emauelle Coccia. A problemática deste estudo busca entender a formação das identidades dos personagens da narrativa e de como tais atributos podem estar relacionados à formação dos sujeitos contemporâneos. O resultado da análise vem do entrecruzamento dos conceitos e das cenas examinadas através da metodologia de análise fílmica. Dessa forma, foi possível constatar que a construção dos personagens nos leva ao mundo contemporâneo, de sensações, quebras de estereótipos e paradigmas.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Suellen Cristina Vieira, Universidade do Sul de Santa Catarina

Docente no curso de Design de Moda da Universidade do Sul de Santa Catarina - UNISUL, mestranda em Ciências da Linguagem, pós-graduada em MBA Gestão de Negócios e graduada em Design de Moda, atua na área de criação e desenvolvimento de produtos de moda, projeto de coleção, empreendedorismo de moda, mídias digitais e marketing desde 2009. 

Alexandre Link Vargas, Universidade do Sul de Santa Catarina

Experiência na área de Artes, com ênfase em Cinema, Audiovisual e Histórias em Quadrinhos, atuando principalmente nos seguintes temas: Teorias da Imagem, Crítica Cultural, Filosofia da Arte, Estética, Roteiro, Direção e Montagem de cinema e artes visuais. Graduou-se em 2004 pelo curso de Comunicação Social - Cinema e Vídeo pela Universidade do Sul de Santa Catarina (UNISUL).Ingressou em 2005 no Mestrado em Ciências da Linguagem - também na Unisul -, concluindo em 2007, com a dissertação "A morte do homem no morcego". Em 2010, ingressou no Doutorado em Literatura pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), concluindo em 2015 com a tese "A invenção dos quadrinhos: teoria e crítica da sarjeta". Foi professor dos cursos de Publicidade e Propaganda e Fotografia da Facvest - Faculdades Integradas de Lages -, do curso de Publicidade e Propaganda da Faculdade Estácio de Sá - SC, do curso de Jornalismo da SATC (onde também orientou estética, roteiro, direção e montagem de documentários e grandes reportagens), do curso de Cinema da UFSC (na área de linguagem e roteiro cinematográfico) e da Especialização em Teoria e História da Arte da Unesc - Universidade do Extremo Sul Catarinense (na área de estética e filosofia) . Atualmente é professor dos cursos de Cinema e Audiovisual, Publicidade e Propaganda e Letras (nas áreas de roteiro, narrativa, dramaturgia, transmídia e teoria da arte) e do PPGCL - Programa de Pós-Graduação em Ciências da Linguagem, todos da Unisul. Alexandre é sócio da SOCINE (Sociedade Brasileira de Estudos de Cinema e Audiovisual) e integrante dos grupos de pesquisa "Artecnologia e Experiência" e "Linguagem, estética e processos culturais" (GRUPEC). Destaque também para o trabalho de cineasta nos curtas-metragens OCULTO (2003), RELIGARE (2005) e DEUSES DE MENTIRA (2009), e o site sobre histórias em quadrinhos, QUADRINHOS NA SARJETA (2011-atual).

Referências

AGAMBEM, Giorgio. O que é o contemporâneo e outros ensaios. São Paulo: Argos, 2009.

Boi Neon. Direção de Gabriel Mascaro. Produzido por: Desvia, Malbicho Cine e Viking Films. Imovision, 2015.

Boi Neon. Desvia Filmes, Cine e Viking Films. Imovision, 2015. Disponível em: <https://www.boineon.com.br> Acesso em: 06 nov. 2018.

BRITO, João Batista de. Imagens amadas. São Paulo: Ateliê editorial, 1995.

CALANCA, Daniela. História social da moda. São Paulo: Senac, 2008.

CELANT, Germano. Cortar é pensar: arte & moda In: PRADILHA, Céron; REIS, Paulo. Kant: crítica e estética na modernidade. São Paulo: Editora Senac SP, 1999

COCCIA, Emanuelle. A vida sensível. Tradução: Diego Cervelin. –. Florianópolis: Cultura e Barbárie, 2010.

GABRIEL MASCARO. Gabriel Mascaro. Disponível em < http://pt.gabrielmascaro.com/>. Acesso em: 10 nov, 2018.

HOLZMEISTER, S. O estranho na moda. São Paulo: Estação das Letras e Cores, 2010.

KANT, Immanuel. Crítica da razão pura. Trad. Valerio Rohden e Udo Baldur Moosburger. São Paulo: Abril cultural, 1983

SCHOPENHAUER, Arthur. O mundo como vontade e como representação. São Paulo: UNESP, 2005.

VANOYE, F.; GOLIOT-LETE, A. Ensaio sobre a análise fílmica. 7. ed. Campinas, SP: Papirus, 2011.

VILLAÇA, Pablo. Crítica - Boi Neon. Cinema em cena, São Paulo, 2015. Disponível em: <http://cinemaemcena.cartacapital.com.br/Critica/Filme/8206/boi-neon> Acesso em: 04 de nov. 2018.

WALTER, Benjamin. O anjo da história. Trad. João Barreto. Editora Autêntica, São Paulo. 2012.

XAVIER, Ingrid. Boi neon duas perspectivas sobre o filme. Cinegrafando, São Paulo. 2015. Disponível em: <http://cinegrafando.com/2015/11/08/boi-neon-duas-perspectivas-sobre-o-filme/> Acesso em: 06 de nov. 2018.

Downloads

Publicado

2019-07-01

Como Citar

VIEIRA, Suellen Cristina; VARGAS, Alexandre Link. Boi Neon: A Moda como Metáfora do Contemporâneo e Experiência do Sensível. Modapalavra e-periódico, Florianópolis, v. 12, n. 25, p. 209–269, 2019. DOI: 10.5965/1982615x12252019209. Disponível em: https://revistas.udesc.br/index.php/modapalavra/article/view/14264. Acesso em: 22 nov. 2024.