Currículos pensadospracticados de la educación física de la eja: la danza como innvención cotidiana potencializadora de la ecología de saberes corporales

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.5965/1984723824552023182

Palabras clave:

Educación de Jóvenes y Adultos, currículo, danza, ecología de saberes

Resumen

Este artículo es parte de una investigación matriz en el ámbito del Programa de Cooperación Académica (Procad/Casadinho) que se articuló en una red entre la Universidad del Estado de Rio de Janeiro (UERJ), la Universidad Federal de Rio Grande do Norte (UFRN) y la Universidad Federal de Alagoas (Ufal). El objetivo es desinvisibilizar el currículo pensadopracticado de la Educación Física para/en la EJA por medio de la danza en el contexto de los años iniciales en la red de enseñanza municipal de Maceió. La investigación se desarrolló dentro del abordaje cualitativo con énfasis en el estudio de casos múltiples y los loci se establecieron en dos escuelas del municipio de Maceió – Alagoas, y contó con la participación de 12 trabajadoresestudiantes en su totalidad y dos profesoras de Educación Física, en cada institución escolar. La colecta y construcción de datos se efectuó a través de técnicas de observación, entrevista y sesión de conversación, además de apoyarnos en registros de un Diario de Campo, que dio lugar a nuestras confidencias. Los datos indican que la danza, en tanto creación curricular cotidiana, fue para los cuerpos de jóvenes, adultos y ancianos una invitación a danzar en el espaciotiempo de la Educación de Jóvenes y Adultos (EJA) en armonía con los currículos pensadospracticados, dado que no se enyesaron los contenidos. Con esta perspectiva, la profesora y los trabajadores/asestudiantes, al ver otras maneras de hacerpensar los cotidianos escolares, por medio de la tesitura de conocimientos corporales en red y que se opuso a la razón indolente que desperdicia las experiencias, fabricaron alternativas creíbles y legitimas para el currículo instituido, volviéndose así creadores de currículos.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Citas

ALVES, Nilda. Imagens das escolas. In: ALVES, Nilda, et al. Espaços e imagens na escola. Rio de Janeiro: DP & A, 2001. p. 17-36.

ALVES, Nilda; MACEDO, Elizabeth; OLIVEIRA, Inês O.; MANHÃES, Luiz Carlos (orgs.). Criar currículo no cotidiano. São Paulo: Cortez, 2002.

ALVES, Nilda; OLIVEIRA, Inês Barbosa de (orgs.). Pesquisa nos/dos/com os cotidianos das escolas. Rio de Janeiro: DP&A, 2008.

ALVES, Nilda. Formação de professores: pensar e saber. São Paulo: Editora Cortez, 2010.

ALVES, Nilda. Redes educativas, fluxos culturais e trabalho docente: o caso do cinema, suas imagens e sons – projeto de pesquisa (2012-2017). Rio de Janeiro: Laboratório Educação e Imagem/ProPEd/UERJ, 2011.

APPLE, Michael. Ideologia e currículo. São Paulo: Brasiliense, 1982.

BRASIL. Lei nº 10.793, de 01 de dezembro de 2003. Altera a redação do art. 26, § 3o, e do art. 92 da Lei no9. 394, de 20 de dezembro de 1996, que "estabelece as diretrizes e bases da educação nacional", e dá outras providências. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília, DF, Seção 1 - p. 3, 02 dez. 2003. Disponível em: https://www2.camara.leg.br/legin/fed/lei/2003/lei-10793-1-dezembro-2003-497217-publicacaooriginal-1-pl.html Acesso em: 27 jun. 2023.

BUSS, Paulo Marchiori; CARVALHO, de Antônio Ivo. Desenvolvimento da promoção da saúde no Brasil nos últimos vinte anos (1988-2008). Revista Ciência & Saúde Coletiva, Rio de Janeiro. v. 14, n. 6, p. 2.305-2.316, 2009.

CARDOSO, Vanda Figueredo. Permanência escolar no Proeja: olhares dos estudantes do curso técnico em cozinha. 2017 [133] f. Dissertação (Mestrado em Educação Brasileira) − Centro de Educação, Programa de Pós-Graduação em Educação, Universidade Federal de Alagoas - Ufal, Maceió, 2016.

CAVALCANTE, Valéria Campos; FREITAS, Marinaide. Currículos emancipatórios na EDA/EJAi : resistências freireanas. Revista Interinstitucional Artes de Educar, Rio de Janeiro, v. 4, n. 2, p. 314-331, maio/ago. 2018.

CAVALCANTE, Valéria Campos; MARINHO, Paulo. A descolonização curricular em uma escola quilombola: uma possibilidade de mais justiça curricular e social. Revista e-Curriculum, São Paulo, v. 17, n. 3, p. 963-989, jul./set. 2019.

COLETIVO DE AUTORES. Metodologia do ensino de educação física. São Paulo: Cortez, 2009.

DE CERTEAU, Michel. A invenção do cotidiano: 1: artes de fazer. Petrópolis: Vozes, 1998.

FERRAÇO, Carlos Eduardo. Eu, caçador de mim. In: GARCIA, Regina Leite (org.). Método: pesquisa com o cotidiano. Rio de Janeiro: DP & A, 2003. p. 73-95.

FERRAÇO, Carlos Eduardo. Pesquisa com o cotidiano. Rev. Educ. Soc., Campinas, v. 28, n. 98, p. 73-95, jan./abr. 2007.

FLICK, Uwe. Introdução à pesquisa qualitativa. 3. ed. Porto Alegre: Artmed, 2009.

FRANCHI, Silvester; GUNTHER, Maria Cecília C. Juvenilização da EJA: repercussões na educação física. Motrivivência, Florianópolis, v. 30, n. 53, p. 209-225, maio 2018.

GARAUDY, Roger. Dançar a vida. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1980.

GARIBA, Chames Maria S. Personal dance: uma proposta empreendedora. 2002.133f. Dissertação (Mestrado em Engenharia de Produção) − Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção, Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2002.

LE BRETON, David. Individualização do corpo e tecnologias contemporâneas. In: COUTO, Edvaldo Souza; GOELLNER, Silvana Vilodre (orgs.). O triunfo do corpo: polêmicas contemporâneas. Petrópolis: Vozes, 2012. p. 15-32.

LIRA, Iolita M.; FREITAS, Marinaide Lima de Q. Currículo pensadopraticado: trajetória e desafios. Educação. Rev. Debates em Educação, Maceió v. 12, nº 26, Jan/abr. p. 500-514, 2020.

LOPES, Alice Casimiro; MACEDO, Elizabeth. Teoria de currículo. São Paulo: Cortez, 2011. Apoio: Faperj.

LOPES, Elisabeth Silva; CABRAL, Ivan; GAMA, Joaquim C. M. – “Descolonização do currículo no processo de aprendizagem. A experiência da SP Escola de Teatro – centro de formação das artes do palco”. In: PINTO, Luísa; PALINHOS, Jorge; CABRAL; Ivan (Ed.) Arte inclusiva? quem inclui quem? Porto: CEAA/ESAP-CESAP, 2021, p.31-60.

LUZ, Diego Ubiratan Bezerra da Luz; OLIVEIRA, Inês Barbosa de Oliveira. Políticas educacionais dos/nos cotidianos do ensino da educação física. Revista Espaço do Currículo, Paraíba v. 14, n. 1, p. 1-13, 2021.

MACEDO; Janine; MACÊDO, Dinlava. Educação, currículo e a descolonização do saber: desafios postos para as escolas. Tempos e Espaços em Educação, São Cristóvão, v. 11, n. 27, p. 301-312, out./dez. 2018.

MACHADO, Thiago da Silva; BRACHT, Valter. Pesquisa pedagógica em educação física e os “estudos nos/dos/com os cotidianos”: entre o contextualismo e a transcendência. Movimento, Porto Alegre, v. 24, n. 1, p. 319-330, jan./mar. 2018.

MALDONADO-TORRES, Nelson. On the coloniality of being: contributions to the development of a concept. Cultural Studies, [Boulder] v. 21, n. 2-3, p. 240-270, 2007.

MARINHO, Paulo; DELGADO, Fátima. A curriculum in vocational courses: the recognition and (re)construction of counterhegemonic knowledge. The Educational Forum (West Lafayette, Ind.), [London], v. 83, p. 251-265, 2019.

MARQUES, Gabriel Rodrigues D. Educação física na Educação de Jovens e Adultos: publicizar experiências positivas e romper coma ficção nos currículos, Revista Arquivos em Movimento, Rio de Janeiro, v. 11, n. 1, p. 74-90, jan./jun. 2015.

MARTINS, Nara Elisa G.; SANTIAGO, Leonea V. Educação física na Educação de Jovens e Adultos: tecendo compreensões sobre os sentidos do trabalho docente. Maceió: Edufal, 2015. 184 p.

MINAYO, Maria Cecília de Souza (org.). Pesquisa social: teoria, método e criatividade. 18. ed. Petrópolis: Vozes, 2001.

MINAYO, Maria Cecília de S. (org.). O desafio do conhecimento: pesquisa qualitativa em saúde. 12. ed. São Paulo: Hucitec, 2010.

MOREIRA, Antônio Flávio; SILVA, Tomaz Tadeu da (orgs.). Currículo, cultura e sociedade. 12. ed. São Paulo: Cortez, 2013.

NEIRA, Marcos G.; NUNES, Mário Luiz F. Educação física, currículo e cultura. São Paulo: Phorte, 2009.

OLIVEIRA, Inês B. Currículos praticados: entre a regulação e a emancipação. Rio de Janeiro: DP & Alii, 2003.

OLIVEIRA, Inês B. O currículo como criação cotidiana. Petrópolis: FAPERJ, 2012.

OLIVEIRA, Inês B; CAVALCANTE, Valéria. O currículo da EJA no Brasil: rupturas, retrocessos, avanços e visibilidades. In: LOPES, Denise; OLIVEIRA, Inês; FREITAS, Marinaide (orgs.). Educação Continuada: currículo e práticas culturais. Rio de Janeiro: DP & Alii, 2016. p. 25-46.

PRIESTLEY, Mark; BIESTA, Gert; ROBINSON, Sarah. Teachers as agents of change: teacher agency and emerging models of curriculum. In: PRIESTLEY, Mark; BIESTA, Gert (ed.). Reinventing the curriculum: new trends in curriculum policy and practice. London: Bloomsbury Academic, 2013. p. 187-206.

PRIESTLEY, Mark; BIESTA, Gert; ROBINSON, Sarah.Teacher agency: what is it and why does it matter? In: KNEYBER, René.; EVERS, Jelmer. (ed.). Flip the system: changing education from the bottom up. London: Routledge, 2015. p. 134-148.

SACRISTÁN, Gimeno José. Consciência e ação sobre a prática como libertação profissional dos professores. In: NÓVOA, Antônio (org.). Profissão professor. Porto: Porto Editora LDA, 1999.

SANTOS, Boaventura de Sousa. A crítica da razão indolente: contra o desperdício da experiência. São Paulo: Cortez, 2000.

SANTOS, Boaventura de Sousa. Para uma sociologia das ausências e uma sociologia das emergências. Revista Crítica de Ciências Sociais. Coimbra, n. 63, p.237-280, out. 2002.

SANTOS, Boaventura de Sousa. Conhecimento prudente para uma vida decente. São Paulo: Cortez, 2004.

SANTOS, Boaventura de Sousa. A gramática do tempo. São Paulo: Cortez, 2006.

SANTOS, Boaventura de Sousa. Para além do pensamento abissal: das linhas globais a uma ecologia de saberes. Revista Crítica de Ciências Sociais, Coimbra, n. 78, p. 3-46, out. 2007.

SANTOS, Boaventura de Souza. A gramática do tempo: para uma nova cultura política. 2. ed. São Paulo: Cortez, 2008.

SANTOS, Boaventura de Sousa. Descolonizar el saber, reinventar el poder. Montevideo: Ediciones Trilce, 2010.

SILVA, Tomas T. d. (org.). Alienígenas na sala de aula: uma introdução aos estudos culturais em educação. Rio de Janeiro: Vozes, 1995.

SILVA, Tomas, T. da. Documentos de identidade. Belo Horizonte: Autêntica, 1999.

SILVA, Tomas, T. da. Teorias do currículo: uma introdução crítica. Rio de Janeiro: Porto editora, 2000.

SILVA, Tomas, T. da. O currículo como fetiche: a poética e a política do texto curricular. Belo Horizonte: Autêntica, 2006.

SLEETER, Christine. Decolonizing curriculum. Curriculum Inquiry, [Toronto], v. 40, n. 2, p. 193- 204, 2010.

SOARES, Carmem. L. Educação física: raízes europeias e Brasil. 3. ed. Campinas: Autores Associados, 2004.

SPOSITO, Marília P. Estudos sobre juventude em educação. Revista Brasileira de Educação, Rio de Janeiro, n. 5-6, p. 37-52, 1997.

STAKE, Robert E. Investigación con estudio de casos. Madrid: Ediciones Morata, 1999.

VYGOTSKY, Lev Semionovitch. Formação social da mente: o desenvolvimento dos processos psicológicos superiores. São Paulo: Martins Fontes, 1984.

ZONTA, Ana F. Z.; BETTI, Mauro; LIZ, Luciano. Dispensa das aulas de educação física: os motivos de alunas do ensino médio. In: XIX CONGRESSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA E CIÊNCIA DO DESPORTO DOS PAÍSES DE LÍNGUA PORTUGUESA. Anais XIX CONGRESSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA E CIÊNCIA DO DESPORTO DOS PAÍSES DE LÍNGUA PORTUGUESA, [...]. Fortaleza: Editora da UECE, 2000. p. 95-115.

Publicado

2023-07-25

Cómo citar

MARTINS-OLIVEIRA, Nara; FREITAS, Marinaide Lima de Queiroz; MARINHO, Paulo. Currículos pensadospracticados de la educación física de la eja: la danza como innvención cotidiana potencializadora de la ecología de saberes corporales. Revista Linhas, Florianópolis, v. 24, n. 55, p. 182–209, 2023. DOI: 10.5965/1984723824552023182. Disponível em: https://revistas.udesc.br/index.php/linhas/article/view/24095. Acesso em: 2 jul. 2024.