La visibilización de la desnudad de la persona negra con discapacidad: por una estética anticapacitista
DOI:
https://doi.org/10.5965/25944630732023e3399Palabras clave:
sociedades normalizadoras, personas negras con discapacidad, artes visuales, anti-capacitismo, capacitismoResumen
Vivimos en sociedades basadas en los efectos de los dispositivos de control, entre los que se encuentran los ideales normalizadores. Estos ideales construyen un binarismo estructural: por un lado, lo saludable, lo eficiente, lo perfecto, lo bello, lo blanco; por otro, los enfermos, los discapacitados, los imperfectos, los feos, los negros. Es dentro de este binarismo que se fomenta una estética capacitista, que impone a los cuerpos de las personas con discapacidad, especialmente a la población negra discapacitada, una densa oscuridad, que impide que estos cuerpos sean tensados desde una dimensión estética. Este artículo tiene como objetivo pensar el “lugar” de los cuerpos de las personas negras con discapacidad en nuestras sociedades, especialmente en las manifestaciones artísticas, al mismo tiempo que develará formas que permitan la visibilización de estos cuerpos, capaces de inaugurar una estética anticapacitist.
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