Dizem as paredes: a escola pública como espaço de disputa e negociação de vozes e silêncios
DOI:
https://doi.org/10.5965/1984317816012020448Palabras clave:
Escola pública, Cultura Visual, Intervenção artística, Silenciamento,Resumen
Este estudo consiste em um relato da experiência como professora de artes na rede municipal da cidade de São Paulo e das proposições de intervenções artísticas realizadas com estudantes do ensino fundamental II, como forma de ocupar o espaço da escola com as vozes das e dos estudantes e observar as repercussões e desdobramentos dessas ações. Partindo do aporte teórico da Cultura Visual para investigar sobre as imagens e a visualidade do ambiente escolar como atuantes na formação da subjetividade das e dos estudantes, assim como seu cotidiano e a forma como as relações se estabelecem dentro desse espaço, também é intenção desse artigo debater o entendimento das imagens que ocupam a escola como escolhas pedagógicas que dão visibilidade para determinados artefatos visuais ao mesmo tempo em que invisibilizam outros, assim como a relevância que elas podem ter na formação da voz e do silêncio das e dos estudantes. As considerações finais pretendem apontar possibilidades de entendimento das práticas artísticas e imagéticas como espaço de aprendizagem e experimentação que deve ser reconhecida e valorizada no cotidiano escolar.
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