Virtualidades atemporais entre Goya e Ai Weiwei: heterocronismo em diálogos sobre arte e política
DOI:
https://doi.org/10.5965/198431782112025e0072Palavras-chave:
Francisco de Goya, Ai Weiwei, arte políticaResumo
A invenção de pôr em dialogo Francisco de Goya e Ai Weiwei, dois artistas e suas obras absolutamente distintos e distantes na História, é brincar com a virtualidade temporal que rege forças atuantes e remanescentes mesmo após a morte, em ‘eterno retorno’. Desse modo, esse texto é aqui proposto como uma construção narrativa que pretende burlar a contiguidade histórica na intenção de reabrir problemas, que sempre poder ser percebidos sob novos olhares e perspectivas, afim de encontrar facetas ainda inexploradas da linguagem artística. Arte e política instauram suas produções que negociam, administram e potencializam as forças que operam nos corpos em fluxos diversos de deformação, mutação e rearranjos na confluência de tempos heterogêneos.
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