Dizem as paredes: a escola pública como espaço de disputa e negociação de vozes e silêncios
DOI:
https://doi.org/10.5965/1984317816012020448Palavras-chave:
Escola pública, Cultura Visual, Intervenção artística, Silenciamento,Resumo
Este estudo consiste em um relato da experiência como professora de artes na rede municipal da cidade de São Paulo e das proposições de intervenções artísticas realizadas com estudantes do ensino fundamental II, como forma de ocupar o espaço da escola com as vozes das e dos estudantes e observar as repercussões e desdobramentos dessas ações. Partindo do aporte teórico da Cultura Visual para investigar sobre as imagens e a visualidade do ambiente escolar como atuantes na formação da subjetividade das e dos estudantes, assim como seu cotidiano e a forma como as relações se estabelecem dentro desse espaço, também é intenção desse artigo debater o entendimento das imagens que ocupam a escola como escolhas pedagógicas que dão visibilidade para determinados artefatos visuais ao mesmo tempo em que invisibilizam outros, assim como a relevância que elas podem ter na formação da voz e do silêncio das e dos estudantes. As considerações finais pretendem apontar possibilidades de entendimento das práticas artísticas e imagéticas como espaço de aprendizagem e experimentação que deve ser reconhecida e valorizada no cotidiano escolar.
Downloads
Referências
ANÓNIMO. Vivas nos queremos. – 1ª ed. Ilustrada. – Ciudad Autónoma de Buenos Aires : Muchas Nueces : El Colectivo : Editorial Chirimbote, 2017.
BARBOSA, Ana Mae. Tópicos Utópicos. Belo Horizonte: C/ Arte,1998.
________. A cultura visual antes da cultura visual. Educação, v. 34, n.3, Porto Alegre, 2011. p. 293 -301.
FREIRE, Paulo, A importância do ato de ler: em três artigos que se completam. São Paulo: Autores Associados: Cortez, 1989.
GALEANO, Eduardo. O livro dos, tradução de Eric Nepomuceno. - 9. ed. Porto Alegre: L&PM, 2002.
GALLO, Silvio. Educação anarquista: um paradigma para hoje. Piracicaba: Unimep, 1995.
HERNÁNDEZ, Fernando. A cultura visual como convite à deslocalização do olhar e o reposicionamento do sujeito. In: MARTINS, Raimundo; TOURINHO, Irene (org.). Educação da cultura visual: conceitos e contextos. Santa Maria: Ed. da UFSM, 2011.
___________. Da Alfabetização Visual ao Alfabetismo da Cultura Visual. In MARTINS, Raimundo; TOURINHO, Irene. (Orgs.) Educação na cultura visual: narrativas de ensino e pesquisa. Santa Maria RS: ED. Da UFSM, 2009.
___________. Fernando. De que hablamos cuando hablamos de cultura visual? Educação e Realidade, 30(2), 2005. p. 9 – 34.
MARTINS, Raimundo. Imagem, identidade e escola. In: MENDONÇA, R. (coord.). TV Escola / Salto para o futuro: Cultura Visual e Escola. Ano XXI, Boletim 09, ago. 2011, pág. 09-14. Disponível em: https://docente.ifrn.edu.br/isabeldantas/festa-e-ludicidade/arte-educacao/imagem-identidade-e-escola.-martins-raimundo. Acesso em: 30 jun. 2019.
RIBEIRO, Djamila. O que é lugar de fala? Belo Horizonte: Letramento; Justificando, 2017.
TAVIN, Kevin. Contextualizando visualidade no cotidiano: problemas e possibilidade do ensino da cultura visual. In MARTINS, Raimundo; TOURINHO, Irene. (Orgs.) Educação na cultura visual: narrativas de ensino e pesquisa. Santa Maria RS: ED. Da UFSM, 2009.
TOURINHO, I. As experiências do ver e ser visto na contemporaneidade: por que a escola deve lidar com isso? In: MENDONÇA, R. (coord.). TV Escola / Salto para o futuro: Cultura Visual e Escola. Ano XXI, Boletim 09, ago. 2011, pág. 09-14. Disponível em: https://docente.ifrn.edu.br/isabeldantas/festa-e-ludicidade/arte-educacao/imagem-identidade-e-escola.-martins-raimundo. Acesso em: 30 jun. 2019.
_________, Irene. Educação estética, imagens e discursos: cruzamentos nos caminhos da prática escolar. In MARTINS, Raimundo; TOURINHO, Irene. (Orgs.) Educação na cultura visual: narrativas de ensino e pesquisa. Santa Maria RS: ED. Da UFSM, 2009.
Sites visitados
Bienal Internacional de São Paulo, Taller Popular de Serigrafia. Disponível em: <https://entretenimento.uol.com.br/27bienal/artistas/taller_popular_de_serigrafia.jhtm> Acesso em: 12 jul. 2019
Taller Popular de Serigrafia. Disponível em: <http://tallerpopulardeserigrafia.blogspot.com/> Acesso em: 12 jul. 2019
Astrocentro. Qual o significado da coruja em todas as culturas? Disponível em: <https://www.astrocentro.com.br/blog/espiritual/qual-significado-da-coruja/>
Malba Diario, La serigrafia tiene un largo passado. Disponível em: <https://malba.org.ar/la-serigrafia-tiene-un-largo-pasado/?v=diario > Acesso em: 14 jul.2019.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2020 Marília Alves de Carvalho
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.
A Revista Educação Artes e Inclusão é um periódico que segue a Política de Acesso Livre. Os artigos publicados pela revista são de uso gratuito, destinados a aplicações educacionais e não comerciais. Os artigos cujos autores são identificados representam a expressão do ponto de vista de seus autores e não a posição oficial da Revista Educação, Artes e Inclusão [REAI].
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
(a) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
(b) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
(c) Esta revista proporciona acesso público a todo o seu conteúdo, uma vez que isso permite uma maior visibilidade e alcance dos artigos e resenhas publicados. Para maiores informações sobre esta abordagem, visite Public Knowledge Project.
Esta revista está licenciada com uma Licença Creative Commons Atribuição-NãoComercial 4.0 Internacional. Esta licença permite que outros remixem, adaptem e criem a partir do seu trabalho para fins não comerciais, e embora os novos trabalhos tenham de lhe atribuir o devido crédito e não possam ser usados para fins comerciais, os usuários não têm de licenciar esses trabalhos derivados sob os mesmos termos.