As articulações das áreas de atendimentos a crianças autistas
DOI:
https://doi.org/10.5965/19843178172021e0019Palavras-chave:
autismo, criança autista, grupo de atendimentoResumo
Cresce o número de crianças diagnosticadas com autismo e, consequentemente, o número de atendimentos a essas pessoas. Considerando que são vários os profissionais que as acompanham, resolvemos investigar a forma como ocorre a organização das equipes de atendimento a crianças com autismo. Listamos como objetivos: verificar o perfil de organização dos profissionais quanto à sua participação nos grupos de atendimento; identificar a presença da articulação das diferentes áreas usadas pelo grupo de profissionais e conhecer a opinião do profissional quanto ao que seria um grupo eficiente e eficaz para o acompanhamento de crianças com autismo. Partindo desse pressuposto, indagamos: os grupos de terapias de crianças autistas usam que tipo de articulação entre as diferentes áreas de atuação que os compõem? Realizamos uma pesquisa de campo, descritiva, de cunho qualitativo. Fizeram parte de nossa pesquisa duas profissionais que atuavam em 22 atendimentos semanais a crianças com autismo; destes, 7 estavam organizados em grupos de profissionais, com característica de equipe descritas pelas participantes em questionário. O resultado aponta para a organização de grupos transdisciplinares, sem que os profissionais tenham tomado essa decisão.
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