Surdocegueira: desafios de uma inclusão
Palavras-chave:
Educação, Inclusão, Surdocegueira, Desafios Educacionais.Resumo
Este artigo apresenta como se dá a inclusão de aluno surdocego na educação infantil numa escola municipal de ensino do interior paulista. Atualmente, tem-se o direito à matrícula de alunos com deficiências, dentre esses a surdocegueira, nas escolas regulares em nosso país. A Constituição Federal de 1988 estabeleceu que o direito à escolarização de toda e qualquer pessoa, a igualdade de condições para o acesso e para a permanência escolar. Emergiu de uma pesquisa realizada como conclusão do curso de Licenciatura em Pedagogia da Faculdade de Ciências e Tecnologia de Birigui. A metodologia da pesquisa é qualitativa de cunho bibliográfico e com intervenção, os pesquisadores desenvolveram duas atividades estratégicas para o desenvolvimento autônomo no cotidiano escolar do aluno surdocego. Como procedimento de coleta de dados foi utilizada a análise de obras bibliográficas sobre o tema, e observação das interações do aluno surdocego e o uso das estratégias de ensino adequadas. Teve como objetivo compreender quais as estratégias de ensino, podem propiciar a inclusão e o desenvolvimento educacional de um aluno com surdocegueira no ambiente escolar. Concluiu-se que são indispensáveis ao desenvolvimento do surdocego a aplicação de recursos e estratégias de comunicação acessíveis e contextualizadas.
Downloads
Referências
BAKHTIN, M. O discurso no romance. Tradutora F. Bernardini et al. In: BAKHTIN, M. Questões de Literatura e estética. São Paulo. Hucitec, 1990.
BOSCO, I. C. M. G; MESQUITA, S. R. S. H. e MAIA, S. R. A Educação Especial na Perspectiva da Inclusão Escolar: surdocegueira e deficiência múltipla. Brasília – [Fortaleza]: Universidade Federal do Ceará, MEC/SEESP, 2010.
BRASIL. Lei nº 10.436, de 24 de abril de 2002. Dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais – Libras e dá outras providências. Brasília, 24 de abril de 2002; 181º da Independência e 114º da República, 2002.
_______. Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva de Educação Inclusiva. MEC/SEESP, 2007.
CASTRO, A. R. de; CARVALHO, I. S. de. Comunicação por Língua Brasileira de Sinais: Livro Básico. Brasília: Editora Senac, 2013.
DEMO, Pedro. Metodologia científica em ciências sociais. 3. ed. São Paulo: Atlas, 1995.
FREITAS, M. T. A. Vygotsky e Bakhtin - psicologia e educação: um intertexto. São Paulo/Juiz de Fora: Ática/EDUFJF, 1994.
GOLDGELD, M.. A criança surda: linguagem e cognição numa perspectiva sócio-
Interacionista. 7ª ed. São Paulo: Plexus editora, 2002.
MINAYO, M. C. S. (Org.). Pesquisa social: teoria, método e criatividade. Petrópolis: Vozes, 2001.
NASCIMENTO, F. A. A. A. C. Saberes e práticas da inclusão: dificuldades de comunicação e sinalização : surdocegueira/múltipla deficiência sensorial. [4. ed.] / elaboração profª ms. Fátima Ali Abdalah Abdel Cader Nascimento - Universidade Federal de São Carlos – UFSC/SP, prof. Shirley Rodrigues Maia – Associação Educacional para a Múltipla Deficiência - AHIMSA. – Brasília: MEC, Secretaria de Educação Especial, 2006.
REIS, V.P.F. A criança surda e seu mundo: o estado da arte, as políticas e as intervenções necessárias. Dissertação de mestrado. UFES, 1992.
ROPOLI, E. A. et al. A educação especial na perspectiva da inclusão escolar. Brasília: Escola Comum Inclusiva, 2010.
SAUSSURE, F. Curso de Linguística Geral. São Paulo: Cultrix, 1991.
SÁ, E. D. Material Pedagógico e Tecnologias Assistivas. Educação Inclusiva no Brasil. Banco Mundial Cnotinfor Potugal, 2007.
SIAULYS, Mara O. de Campos. Brincar para todos. Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Especial, 2005.
The Butterflies of Zagorsk. As borboletas d e Zagorsk./ Teacher's Story, A -./Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda do Norte: / BBC, / BBC, / 1990./ 60 min., Documentário. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=KxEaHMxi7wE Acesso em: 10/04/2017.
VERISSIMO, R. Desenvolvimento psicossocial (Erik Erikson). Porto: Faculdade de Medicina do Porto, 2002.
VYGOTSKY, L. S. Pensamento e linguagem tradução Jefferson Luiz Camargo. segunda edição. São Paulo: Martins Fontes, 1998.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
A Revista Educação Artes e Inclusão é um periódico que segue a Política de Acesso Livre. Os artigos publicados pela revista são de uso gratuito, destinados a aplicações educacionais e não comerciais. Os artigos cujos autores são identificados representam a expressão do ponto de vista de seus autores e não a posição oficial da Revista Educação, Artes e Inclusão [REAI].
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
(a) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
(b) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
(c) Esta revista proporciona acesso público a todo o seu conteúdo, uma vez que isso permite uma maior visibilidade e alcance dos artigos e resenhas publicados. Para maiores informações sobre esta abordagem, visite Public Knowledge Project.
Esta revista está licenciada com uma Licença Creative Commons Atribuição-NãoComercial 4.0 Internacional. Esta licença permite que outros remixem, adaptem e criem a partir do seu trabalho para fins não comerciais, e embora os novos trabalhos tenham de lhe atribuir o devido crédito e não possam ser usados para fins comerciais, os usuários não têm de licenciar esses trabalhos derivados sob os mesmos termos.