Habilidade competitiva de cultivares de soja com Ipomoea indivisa
DOI:
https://doi.org/10.5965/223811712132022216Palavras-chave:
experimentos substitutivos, Glycine max, corda-de-viola, interação competitivaResumo
Dentre as plantas daninhas que infestam a soja, a corda-de-viola (Ipomoea indivisa) se destaca por competir por água, luz, nutrientes e também interferir no processo de colheita da cultura. O objetivo deste trabalho foi testar a habilidade competitiva de cultivares de soja na presença de I. indivisa, em experimentos substitutivos. Os experimentos foram conduzidos em delineamento inteiramente casualizado, com quatro repetições, utilizando as cultivares de soja M 5838, DM 53i54, DM 57i52, DM 66i68, NS 5445 e NS 6601. Observou-se produtividade final constante para soja e I. indivisa com 24 plantas por vaso. As produtividades relativa e total foram analisadas por meio de diagramas aplicados a experimentos substitutivos com plantas de soja e I. indivisa nas proporções de 24:0, 18:6, 12:12, 6:18 e 0:24 plantas vaso-1 (cultivar:planta daninha) . Aos 35 dias após a emergência da cultura e da I. indivisa, foram avaliadas as características morfofisiológicas das plantas e calculados os índices de competitividade relativa considerando a proporção de plantas de 50:50 (12:12 plantas vaso-1). A corda-de-viola afetou as características morfofisiológicas das cultivares de soja, demonstrando superior capacidade competitiva por recursos ambientais. Houve competição entre as cultivares de soja e I. indivisa, o que ocasionou reduções na matéria seca da parte aérea para ambas as espécies. Neste estudo, a competição interespecífica foi mais prejudicial do que a competição intraespecífica.
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