https://revistas.udesc.br/index.php/agroveterinaria/issue/feedRevista de Ciências Agroveterinárias2023-08-04T15:09:40-03:00Editorial Management Teamrca.cav@udesc.brOpen Journal Systems<p style="margin: 0cm; margin-bottom: .0001pt;">Periódico da área de Ciências Agrárias e Veterinárias e áreas correlatas, vinculado ao Centro de Ciências Agroveterinárias, da Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc).<br /><strong>ISSN</strong>: 2238-1171<br /><strong>Periodicidade</strong>: trimestral<br /><strong>Ano de criação</strong>: 2002</p>https://revistas.udesc.br/index.php/agroveterinaria/article/view/23714Análise multivariada aplicada na discriminação de genótipos em caracteres do tempo de cozimento em feijão (Phaseolus vulgaris L.)2023-06-06T12:13:16-03:00Luan Tiago dos Santos Carbonaricarbonari.luan@gmail.comRita Carolina de Melorita_carol_mel@hotmail.comPaulo Henrique Ceruttipaulohcerutti@gmail.comAltamir Frederico Guidolinaltamirguidolin@gmail.comJefferson Luís Meirelles Coimbracoimbrajefferson@gmail.com<p>As avaliações rotineiras do caráter tempo de cozimento em feijão (<em>Phaseolus vulgaris</em> L.) podem ser efetuadas de distintas maneiras resultando em diferentes variáveis. Por vez, a análise estatística univariada não considera as interdependêcias entre as variáveis, podendo omitir importantes informações a respeito dos genótipos. Com isso, o objetivo do trabalho foi dispor uma proposta alternativa para análise do tempo de cozimento em feijão, permitindo a discriminação entre genótipos. O experimento utilizado para esta abordagem foi conduzido em condições de campo na safra agrícola do ano 2017/18 em Lages, Santa Catarina, Brasil. Os tratamentos foram compostos por doze genótipos, sendo quatro genitores, estruturados em dois cruzamentos BAF50 x BAF07 e BAF09 x IPR 88 Uirapuru, com suas gerações F<sub>2</sub>, F<sub>3</sub>, F<sub>8</sub> e F<sub>9</sub>. O delineamento utilizado foi blocos casualizados, com dois blocos e duas observações em cada unidade experimental. Posteriormente a colheita, a variável resposta tempo de cocção dos grãos de feijão foi mensurada com o cozedor Mattson, sendo considerado o tempo de cocção das 13 hastes iniciais. Na análise multivariada, as variáveis tempo de cocção da segunda (TCH2), décima segunda (TCH12) e décima terceira haste (TCH13) foram utilizadas com base em sua significância pelo método de seleção de variáveis passo a passo (stepwise). A análise de variância multivariada demonstrou diferença entre os genótipos (P<0,05). A partir da matriz de dissimilaridade com as distâncias de Mahalanobis e o dendrograma de agrupamento, foi possível verificar as distâncias dos genótipos derivados dos cruzamentos BAF50 x BAF07 e BAF09 x IPR 88 Uirapuru. Com isso, a análise multivariada possibilitou a discriminação dos genótipos, adicionalmente o cruzamento BAF50 x BAF07 demonstrou maiores estimativas de dissimilaridade nas progênies.</p>2023-08-04T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Autores e Revista de Ciências Agroveterináriashttps://revistas.udesc.br/index.php/agroveterinaria/article/view/23261Preparo e avaliação de um fertilizante líquido a partir da fermentação lática de plantas daninhas2023-04-18T11:43:41-03:00Elizabeth Bereníce Chihuan Dominguez20130009@lamolina.edu.peJuan Gabriel Juscamaita Morales jjm@lamolina.edu.peJorge Luis Tejada Soraluzjorgetejada@lamolina.edu.peEdgar Huamani Ticllahuanaco20090927@lamolina.edu.pe<p>Foram preparadas vinte misturas de ervas daninhas, B-Lac e melaço para avaliar um fertilizante líquido acelerado (ALF) baseado nessas plantas. Uma mistura de 85% erva:água (1:1), 10% melaço e 5% B-Lac apresentou as melhores características e foi reproduzida em escala piloto. A ALF foi aplicada à alface utilizando os seguintes tratamentos: uma aplicação foliar por semana de 10 mL L<sup>-1</sup> (AF1), duas aplicações foliares por semana de 10 mL L<sup>-1</sup> (AF2), uma aplicação via drench de 50 mL L<sup>-1</sup> a cada semana (AD1), uma aplicação via drench de 50 mL L<sup>-1</sup> a cada duas semanas (AD2) e um controle sem aplicação (CSA). As variáveis avaliadas foram produtividade total, produtividade comercial, massa fresca, altura, diâmetro da cabeça, porcentagem de matéria seca e concentração foliar de nitrogênio, fósforo e potássio. As misturas na fase de laboratório e piloto foram avaliadas em delineamentos inteiramente casualizados. A fase de campo foi avaliada em blocos casualizados com cinco tratamentos e quatro repetições. Não foram encontradas diferenças significativas entre os tratamentos, exceto no percentual de matéria seca e no teor de potássio, onde o AF2 apresentou os melhores resultados (2,35% e 541 mg planta<sup>-1</sup>, respectivamente). As maiores produtividades total (26,4 t ha<sup>-1</sup>) e comercial (24,11 t ha<sup>-1</sup>) foram obtidas com AD2; no entanto, o teor nutricional foi inferior aos demais tratamentos. Utilizando a fermentação homolática foi possível reciclar as ervas daninhas e produzir FLA, que tem potencial como biofertilizante de acordo com sua caracterização química e efeitos demonstrados no cultivo de alface.</p>2023-08-04T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Autores e Revista de Ciências Agroveterináriashttps://revistas.udesc.br/index.php/agroveterinaria/article/view/23045Desempenho agronômico de variedades de girassol em função de populações de plantas2023-03-25T19:50:31-03:00Bruno Gomes Candido Ferreirabrunogfagro@yahoo.com.brHamilton Kikutikikuti@ufu.brAna Lúcia Pereira Kikutianakikuti@iftm.edu.brCarlos Eduardo Pereiracepereira.ufsb@gmail.com<p>O girassol é uma planta que se adapta em diversas condições edafoclimáticas, sendo utilizada para alimentação humana e animal, bem como para fins ornamentais. Objetivou-se neste trabalho avaliar o desempenho agronômico de variedades de girassol cultivadas em diferentes densidades de plantas. Utilizou-se o delineamento experimental de blocos completos casualizados, em esquema fatorial 3x4, envolvendo 3 variedades de girassol (Embrapa 122, IAC Iarama, IAC Uruguai) e 4 populações de plantas (30, 45, 60 e 75 mil plantas por hectare), com 4 repetições. Cada parcela foi composta por 4 fileiras de plantas com 5 metros de comprimento e espaçamento de 0,70 m entre fileiras de plantas. Na colheita foram avaliados: altura de plantas; diâmetro do caule; diâmetro do capítulo; peso de 1000 aquênios; número de capítulos. Verificou-se efeito significativo das diferentes variedades de girassol na altura de plantas, diâmetro de capítulo, número de capítulos pequenos, número de capítulos normais, e número total de capítulos. Também foi verificado efeito significativo da população de plantas sobre o diâmetro do capítulo, altura de plantas, número total de capítulos e número de capítulos pequenos. A interação entre variedades e população foi significativa apenas para o número de capítulos normais e produtividade. A densidade de plantas ideal para o desempenho agronômico da cultura do girassol depende da variedade utilizada. A maior densidade de plantas possibilita maior produtividade da variedade Embrapa 122.</p>2023-08-04T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Autores e Revista de Ciências Agroveterináriashttps://revistas.udesc.br/index.php/agroveterinaria/article/view/23048Impacto de diferentes métodos de poda da videira ‘Niágara Branca’ cultivada na região do Planalto Norte Catarinense2023-02-27T18:24:06-03:00Douglas André Würzdouglaswurz@hotmail.comThaliaAparecida Silva Macielthaliaa12@hotmail.comEduarda Schmidteduarda.s18@aluno.ifsc.edu.brAlcemir Nabir Kowalalcemirkowal@gmail.comRabechlt Stange Almeidarabechetstange@gmail.comThuany Levandoski Jansenthuanylevandoski2@gmail.comEduardo Virmond Souza Fariaseduardo.vsf22@aluno.ifsc.edu.brHenry Matheus Altmannhenry.ma2002@aluno.ifsc.edu.brOtavio Frederico Tschoeke Steidelotavio.f2002@aluno.ifsc.edu.brRodrigo Palinguerrodrigo.p1999@aluno.ifsc.edu.brKelly Eduarda Demetriokelly.d03@aluno.ifsc.edu.br<p>O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito de dois métodos de poda invernal nos índices produtivos e na qualidade da uva ‘Niágara Branca’ cultivada na região do Planalto Norte Catarinense. O experimento foi realizado nas safras 2019 e 2020, em vinhedo da variedade Niágara Branca, situado em Canoinhas, SC. Os tratamentos consistiram em dois diferentes sistemas de poda: poda curta, deixando-se esporões com duas gemas, e poda mista, deixando-se varas com quatro gemas e esporões contendo duas gemas para renovação no ano seguinte. Avaliou-se índices vegetativos, produtivos, arquitetura de cachos e maturação tecnológica. O método de poda apresenta influência nas características produtivas e qualitativas da videira ‘Niágara Branca’, sendo que a adoção da poda mista resulta em maior número de ramos planta<sup>-</sup>¹, maior número de cachos planta<sup>-1</sup>, maior massa de cacho<sup>-1</sup>, maior número de bagas cacho<sup>-1</sup>, o que consequentemente propicia incremento dos índices produtivos. Plantas submetidas a poda mista, produção média de 5,5 e 11,2 kg planta<sup>-1</sup>, nas safras 2018 e 2019, respectivamente, enquanto plantas submetidas à poda curta obtiveram produção média de 1,9 e 7,2 kg planta<sup>-1</sup>. Desta forma a poda mista é recomendada para a videira ‘Niágara Branca’ cultivada na região do Planalto Norte Catarinense, sem que ocorra comprometimento da qualidade da uva.</p>2023-08-04T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Autores e Revista de Ciências Agroveterináriashttps://revistas.udesc.br/index.php/agroveterinaria/article/view/23111Análise da relação entre a caracterização química de cervejas e o conteúdo de alfa ácidos presente em dois cultivares de lúpulo2023-03-17T19:40:37-03:00Ana Luiza Arrudaanaluiza1arruda@hotmail.comCristian Soldicristian.soldi@ufsc.brEvelyn Agostiniagostini.evelyn@hotmail.comLeo Rufatoleoruffato@yahoo.com.brDaiana Petry Rufatodaiana.petry@udesc.brAike Anneliese Kretzschmaraike.kretzschmar@udesc.br<p>O lúpulo (<em>Humulus lupulus</em> L.) é uma planta cuja inflorescência feminina é utilizada na indústria cervejeira para conferir amargor e aroma à bebida, sendo que, o Brasil importa cerca de 98% desta matéria-prima. Entretanto, essa planta vem ganhando destaque no país, influenciando diretamente as características de qualidade do produto final. Desta forma, o objetivo deste estudo foi explorar a relação entre o teor de alfa ácidos de dois cultivares de lúpulo produzidos no Brasil e nos Estados Unidos (primeiro no ranking em produção da cultura). O trabalho foi desenvolvido na Universidade de Estado de Santa Catarina – Centro de Ciências Agroveterinárias (UDESC/CAV), em Lages/SC, no ano de 2021. Uma cerveja padrão do estilo <em>Indian Pale Ale </em>(IPA), com a mesma receita base, foi produzida. Cada tratamento consistiu na adição de diferentes cultivares de lúpulo (<em>Comet </em>e <em>Fuggle</em>) de duas origens (Brasil e Estados Unidos). Os resultados confirmaram que os cultivares e a origem do lúpulo influenciam as características químicas das cervejas avaliadas. A quantidade de compostos fenólicos totais, flavonoides e atividade antioxidante da cerveja produzida com o cultivar <em>Fuggle </em>brasileiro foi 6,5% (850,09 meq ácido gálico L<sup>-1</sup>); 75,5% (95,07 meq quercetina L<sup>-1</sup>) e 13,8% (6890 mmol Trolox L<sup>-1</sup>) superior, respectivamente, em relação à cerveja produzida com o mesmo cultivar originário dos Estados Unidos. Houve uma correlação negativa entre o teor de alfa ácidos e o conteúdo fenólico e capacidade antioxidante das cervejas. As cervejas em que foi utilizado lúpulo <em>Fuggle</em> brasileiro, com o menor teor de alfa ácidos dentre os avaliados, apresentaram maior associação positiva com o conteúdo de polifenóis totais, individuais e capacidade antioxidante das cervejas. Assim, as cervejas produzidas com o cultivar <em>Fuggle</em> Brasileiro apresentaram maior acúmulo de substâncias antioxidantes relacionadas com os indicadores de qualidade para o processamento e conservação da bebida.</p>2023-08-04T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Autores e Revista de Ciências Agroveterináriashttps://revistas.udesc.br/index.php/agroveterinaria/article/view/23122Avaliação do uso de plantas de cobertura de solo na entressafra milho-trigo no noroeste do Rio Grande do Sul2023-03-02T15:33:50-03:00Eduarda Letícia Ruaroeduarda-ruaro@uergs.edu.brMarco Aurélio Camargo de Ramos marco-ramos@uergs.edu.brMarciel Redinmarcielredin@gmail.com<p>A utilização de plantas de cobertura de solo, em especial de verão em janelas entressafras, é uma prática pouco comum por competirem com as culturas de importância econômica. O objetivo foi avaliar o uso de plantas de cobertura, na cobertura do solo e supressão de plantas espontâneas na entressafra milho-trigo no noroeste do Rio Grande do Sul. Para isso, utilizou-se crotalária espectabilis, mucuna-cinza, feijão-de-porco, tremoço, trigo-mourisco, milheto, consórcio de milheto e crotalária (50%) e pousio (testemunha). As espécies foram semeadas após a colheita do milho safra com 0,45 m de espaçamento entre linhas em blocos ao acaso com seis repetições. A taxa de cobertura do solo foi analisada aos 30, 45, 60, 75 e 90 dias após a semeadura. A matéria seca foi determinada na plena floração de cada cultura, separada em talos/colmos e folhas e secos a 65ºC. A incidência de plantas espontâneas foi avaliada no momento de plena floração. No período entressafra o milheto, consórcio de milheto + crotalária, mucuna-cinza e feijão-de-porco apresentam maior eficiência de cobertura do solo, ambos atingindo 100% de cobertura de solo. Os maiores acúmulos de matéria seca foram do milheto (11.204 kg.ha<sup>-1</sup>) e consórcio (9291 kg.ha<sup>-1</sup>). As culturas mais eficientes para a supressão de plantas espontâneas foram o milheto, o consórcio e a mucuna-cinza. A crotalária e trigo-mourisco apresentaram baixo desempenho, logo, não são recomendadas para cultivo solteiro na entressafra milho-trigo.</p>2023-08-04T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Autores e Revista de Ciências Agroveterináriashttps://revistas.udesc.br/index.php/agroveterinaria/article/view/23126Interação competitiva e nível de dano econômico de azevém daninho em híbridos de canola2023-03-15T09:57:06-03:00Leandro Galonleandro.galone@gmail.comMilena Barretta Franceschettimilena.barretta@hotmail.comJuliane Cervi Portesjuliaane_@hotmail.comJanaíne Oliveira Tosojanainetoso@gmail.comLeonardo Brunettoleonardobrunetto@outlook.comAndré Dalponte Menegatandredmenegat@hotmail.comCaroline Müllercarolinemulleram@gmail.comGismael Francisco Peringismaelperin@gmail.com<p>Na canola ocorrem perdas de produtividade e da qualidade de grãos em função da interferência causada pelo azevém (<em>Lolium multiflorum</em>). Diante disso, objetivou-se avaliar a interferência e identificar variáveis explicativas visando determinar o nível de dano econômico (NDE) de diferentes densidades do azevém infestante de híbridos de canola. O experimento foi instalado em delineamento de blocos casualizados, com uma repetição. Os tratamentos foram compostos pelos híbridos de canola (Hyola 433, Hyola 61, Alht B4, Hyola 575 CL e Hyola 76) e 12 densidades de azevém, de 0 até 260 plantas m<sup>-2</sup>, em competição com a cultura. Avaliou-se aos 50 dias após a emergência das plantas as variáveis densidades de plantas, área foliar, cobertura de solo e massa seca da parte aérea do azevém. A produtividade de grãos, custo de controle, preço de grãos e eficiência de controle foram determinados na canola. A cobertura do solo apresentou melhor ajuste ao modelo da hipérbole retangular estimando adequadamente as perdas de produtividades de grãos pela interferência do azevém. Os híbridos de canola Hyola 433, Hyola 575 CL e Hyola 76 foram os mais competitivos ao se comparar com os demais na presença do azevém, porém demonstraram as menores produtividades de grãos e também os que apresentaram os maiores valores de NDE. Os híbridos de canola Hyola 433 e Hyola 575 CL apresentaram os maiores valores de NDE com 3,85 a 5,13 plantas m<sup>-2 </sup>em todas as simulações realizadas, respectivamente. Os menores valores de NDE foram obtidos com os híbridos Hyola 61, Alht B4 e Hyola 76 com variações médias de 1,02 à 2,15 plantas m<sup>-2</sup>, respectivamente. A produtividade de grãos de canola, o preço da saca, a eficiência do herbicida e a redução no custo de controle, causam variação dos valores do NDE.</p>2023-08-04T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Autores e Revista de Ciências Agroveterináriashttps://revistas.udesc.br/index.php/agroveterinaria/article/view/22940Ácido salicílico e cobertura de solo no cultivo de physalis2023-02-20T20:37:41-03:00Juliana Martins Vazjuliana.martins.vaz@gmail.comClaudia Simone Madruga Limaclaudia.lima@uffs.edu.br<p>O objetivo neste trabalho foi verificar a influência da aplicação de diferentes concentrações de ácido salicílico e distintas coberturas de solo no cultivo de physalis (<em>Physalis peruviana </em>L). O trabalho foi desenvolvido na área experimental da Universidade Federal da Fronteira Sul, Laranjeiras do Sul-PR. Foram utilizadas mudas de physalis produzidas em casa de vegetação. A campo foram submetidas a cinco concentrações de ácido salicílico (0, 0,001, 0,002, 0,003, 0,004 Mol L-¹), e três coberturas de solo (palhada de gramínea, eucalipto e testemunha sem palhada). Nas avaliações de pré-colheita, o delineamento experimental foi de blocos ao acaso, em esquema fatorial 3x5. Para as avaliações pós-colheita o delineamento experimental foi 3x5x2, sendo considerado também o mês de colheita. Não houve interação entre os fatores para as variáveis analisadas. Para altura e diâmetro, presença de insetos, incidência e severidade de doenças foliares, somente o fator concentrações de ácido salicílico influenciou. Na pós-colheita somente o mês de colheita interferiu nos fatores, sendo a colheita de setembro com maior número e massa dos frutos, mas também o maior ataque de insetos e doenças. Concluiu-se com este trabalho que a aplicação de ácido salicílico influenciou no desenvolvimento de plantas de physalis.</p>2023-08-04T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Autores e Revista de Ciências Agroveterináriashttps://revistas.udesc.br/index.php/agroveterinaria/article/view/23494A adubação orgânica e o azospirillum brasilense influenciam o cultivo do rabanete?2023-04-19T18:18:58-03:00Tassila Aparecida do Nascimento de Araujotassila.araujo2014@gmail.comEduardo Pradi Vendruscoloagrovendruscolo@gmail.comMaria Ingrid de Souzai.ingridsouzss@gmail.comThaise Dantasthaise-dantas@hotmail.comBrenda Virgínia Sanches Silvabrenda.silva@novaandradina.orgFausto Antônio Coli Netofaustocoli15@gmail.com<p><strong>RESUMO</strong></p> <p>A associação de fertilizantes convencionais com fertilizantes de origem orgânica é uma prática bastante conhecida na agricultura por alcançar alta produtividade e também com a adoção de inoculantes, compostos por bactérias por promoverem melhor desenvolvimento vegetal das lavouras. Assim, o objetivo do trabalho foi investigar o crescimento e a produtividade do rabanete com adubação orgânica e a influência do uso de bactérias fixadoras de nitrogênio do gênero Azospirillum spp. rabanete (Raphanus sativus L.) Híbrido Margaret Queen. Os tratamentos foram o uso de diferentes doses de adubo orgânico e a aplicação de Azospirillum brasilense, além da testemunha. Ao final do ciclo, foram avaliados altura da planta, diâmetro do tubérculo, massa fresca do tubérculo, massa seca do tubérculo e massa fresca total do tubérculo. Com e sem aplicação de A. brasilense, foram obtidos aumentos de 16,5% e 6,40% no diâmetro do tubérculo, respectivamente. Sem aplicação de A. brasilense, houve aumento de 0,37% na massa seca foliar quando utilizada a concentração máxima de 8 kg m² de adubo orgânico. Para massa fresca de raiz e massa seca de raiz, com aplicação foliar de A. brasilense, houve aumento de 9,57% e 0,67%, enquanto sem A. brasilense houve aumento de 2,43% e 0,22%. Houve incrementos de 12,83% para massa fresca total com manejo de A. brasilense e de 3,4% sem A. brasilense, com a utilização da concentração máxima de 8 kg m² de adubo orgânico. Para altura, houve aumento de 5,12% sem A. brasilense. Concluiu-se que a adubação orgânica isolada ou combinada com A. brasilense é uma alternativa na produção de rabanete.</p> <p><strong> </strong></p> <p><strong>PALAVRAS-CHAVE: </strong><em>Raphanus sativus L</em>; Fertilização orgânica; Produtividade; Legumes.</p>2023-08-04T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Autores e Revista de Ciências Agroveterináriashttps://revistas.udesc.br/index.php/agroveterinaria/article/view/23362O tamanho de sementes de feijão afeta a utilização das reservas armazenadas durante a germinação2023-04-19T18:26:27-03:00Yasmin Pincegher Siegayasminsiega@hotmail.comMatheus Santin Padilhamatheus__santin@hotmail.comCileide Maria Medeiros Coelhocileide.souza@udesc.brNatalia Carolina Moraes Ehrhardt-Brocardobiosapos@gmail.com<p>O objetivo do presente estudo foi avaliar a qualidade fisiológica de sementes de feijão com diferentes tamanhos, identificando a relação do tamanho da semente com a mobilização e utilização de reservas. Foram utilizadas sementes da cultivar comercial IPR-88 Uirapuru e Iapar 81 padronizadas e posteriormente, determinadas três frações a partir de pesagem individual, sendo: sementes pequenas, médias e grandes. A qualidade fisiológica das três frações foi determinada pelo teste de germinação e pelos testes de vigor: envelhecimento acelerado e teste de desempenho de plântulas (comprimento). A mobilização e utilização de reservas foi mensurada aos cinco dias de hidratação das sementes, onde foram avaliadas massa seca, taxa de mobilização de reservas, taxa de redução de reservas e eficiência de uso das reservas. Os resultados demonstraram que não houve diferença entre as frações na porcentagem de germinação e envelhecimento acelerado. Considerando os parâmetros que avaliaram a mobilização e utilização de reservas, verificou-se que sementes de maior tamanho formam plântulas de maior massa seca, no entanto, tem menor taxa de mobilização de reservas e menor eficiência de uso de suas reservas. Desta forma, evidencia-se que o tamanho da semente influencia a mobilização e utilização de reservas, de maneira que sementes da fração média e pequena apresentam maior eficiência de uso de reservas até os cinco dias de germinação.</p>2023-08-04T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Autores e Revista de Ciências Agroveterináriashttps://revistas.udesc.br/index.php/agroveterinaria/article/view/23021A disciplina de Agroecologia no currículo dos cursos de graduação em Zootecnia no Brasil2023-01-31T09:11:08-03:00Paulo Eduardo Rolim Campospermaculturakariry@gmail.comMarcelo Casimiro Cavalacantemarcelocasimiro@unilab.edu.brLuciana Melo de Mederios Rolim Camposlucianamm13@gmail.comVilmar Luiz Lermenvilmarsabia@yahoo.com.br<p>O objetivo desta nota é caracterizar o grau de inserção da Agroecologia nos currículos dos cursos de graduação em Zootecnia ofertados nas instituições de ensino superior públicas do Brasil, aferindo assim, a presença bem como a ausência de disciplinas em suas matrizes curriculares. Das 74 instituições brasileiras que ofertam cursos de graduação em Zootecnia, apenas 24 contém a Agroecologia em seus currículos. A oferta de disciplinas de Agroecologia e afins estão presentes em 16 unidades da federação, em todas as regiões do país.</p>2023-08-04T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Autores e Revista de Ciências Agroveterináriashttps://revistas.udesc.br/index.php/agroveterinaria/article/view/23635Farelo de mamona em dietas para tilápia do Nilo2023-05-18T15:58:17-03:00Misleni Ricarte Limamisleniricarte@hotmail.comMaria do Carmo Mouhapt Marques Ludkemohauptmariadocarmo@gmail.comElton Lima Santoselton@zootecnista.com.brCésar Antunes Rocha Nunescesar.bahiapesca@hotmail.comCláudio José Parro Oliveiracjparro@hotmail.com<p>No cultivo de peixes, um dos entraves é o gasto com a alimentação, que pode chegar até 70% dos custos de produção. Diante desse fato, os pesquisadores vêm buscando soluções, para minimizar estes custos por meio da substituição de ingredientes tradicionais por alternativos. Neste sentido, o presente estudo visa avaliar a inclusão do farelo de mamona em dietas para alevinos de tilápia do Nilo. Foram utilizados 144 animais com peso médio inicial 0,8 ± 0,01 g, distribuídos em 24 aquários de polietileno, com capacidade para 80L de água, cada um, interligados a um sistema de recirculação, em delineamento experimental inteiramente casualizado, composto por quatro tratamentos: 0,0; 3,0; 6,0 e 9,0% de farelo de mamona, com seis repetições, cada um. Ao término do período experimental foram avaliados: peso final, comprimento total, taxa de sobrevivência, ganho em peso, consumo de ração, conversão alimentar aparente, taxa de eficiência proteica, fator de condição, e os índices hepatossomático e lipossomático. O farelo de mamona apresentou efeito linear decrescente sobre o peso final, comprimento total e ganho em peso. Desta forma, a inclusão do farelo de mamona em dietas para alevinos de tilápia do Nilo comprometeu o ganho em peso destes animais.</p>2023-08-04T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Autores e Revista de Ciências Agroveterináriashttps://revistas.udesc.br/index.php/agroveterinaria/article/view/23592Identificar as características de profundidade corporal do tipo linear ligadas à produção de leite em gado leiteiro2023-05-04T10:33:12-03:00Sigid Prabowosigidp@apps.ipb.ac.idMustafa Garipmgarip@selcuk.edu.tr<p>As dimensões de profundidade são uma característica fundamental do tipo linear no corpo animal incluída na ciência do gado leiteiro. Infelizmente, a dimensão proeminente da profundidade do corpo para a produção de leite não é especificada na lucidez. Assim, o objetivo da presente pesquisa foi identificar a dimensão de profundidade corporal excelente de bovinos leiteiros para produção de leite como característica de precedência de seleção. O experimento empregou 121 vacas da raça Holandesa em lactação, com idades entre 2 e 6 anos, criadas em uma fazenda leiteira comercial de pequeno porte na Indonésia. R versão 4.2.1 com software RStudio funcionou simultaneamente como uma ferramenta de análise estatística. As análises de componentes principais (PCA), correlação e regressão foram executadas sequencialmente. O produto da PCA revelou que as características de profundidade do peito (CHD), profundidade do corpo (BDD) e profundidade do úbere (UDD) são as dimensões essenciais da profundidade do corpo em bovinos leiteiros. Um enviado de coroação associado à capacidade de produção de leite foi delegado ao traço UDD. No entanto, o UDD é a melhor característica para o programa de seleção de vacas em lactação. Presumivelmente, a característica BDD é a principal característica para esquemas de seleção de bezerras e novilhas.</p> <p> </p>2023-08-04T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Autores e Revista de Ciências Agroveterináriashttps://revistas.udesc.br/index.php/agroveterinaria/article/view/23458Diferentes densidades de alojamento de galinhas poedeiras em gaiolas e suas respectivas produção, qualidade de ovos e escore de penas2023-05-23T16:57:06-03:00Mateus Vianna Santos Farinhasmatteusvianna@hotmail.com Juan Carlos Palomino Quinteromatteusvianna@hotmail.comYuri Rodrigues Moreiramatteusvianna@hotmail.comSamuel de Sousa Rochamatteusvianna@hotmail.comTúlio Leite Reistulioreis@hotmail.comFernando Augusto Curvellofcurvello@ufrrj.br<p>As poedeiras criadas em sistema de gaiolas tem seu bem-estar afetado devido ao menor espaço disponível para elas, o que vai de encontro da crescente pressão por grande parte de consumidores preocupados com as condições em que essas aves são criadas. A consequência dessa menor densidade de alojamento sobre a produtividade, e a qualidade de vida da ave e dos ovos por elas produzidos deve ser avaliada. O objetivo desse estudo é avaliar a produção, qualidade de ovos, e bem-estar de galinhas poedeiras criadas em diferentes densidades de alojamentos em gaiolas. Às 28 semanas de idade, foram distribuídas, em delineamento inteiramente casualizado, 120 poedeiras leves da linhagem Novogen White, após debicagem, em 24 gaiolas com dimensões de 45 cm x 50cm, em três diferentes densidades de alojamento: 562,5 cm² /ave (quatro aves/gaiola), 450 cm² /ave (cinco aves/gaiola) e 375 cm² /ave (seis aves/gaiola), com 8 repetições cada. As dietas experimentais foram isoproteicas e isoenergéticas, formuladas à base de milho e farelo de soja. O período experimental será compreendido por seis ciclos de 28 dias cada. As variáveis analisadas foram: peso do ovo, índice de gema, unidade Haugh, pigmentação da gema, porcentagem dos componentes dos ovos e espessura de casca (em milímetros). Quando as aves atingiram 44 semanas de idade, foi realizada a medição do escore de penas. Foram avaliadas 40 galinhas por tratamento, em quatro regiões: peito, dorso, asas e posterior. Essa análise consiste em categorizar as aves de acordo com três diferentes escores, de acordo com o tamanho da área de ausência de penas em cada região. Espera-se que a redução da densidade de alojamento das galinhas nas gaiolas propicie maior produção com melhor qualidade dos ovos, promovendo também melhor bem-estar das aves.</p>2023-08-04T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Autores e Revista de Ciências Agroveterináriashttps://revistas.udesc.br/index.php/agroveterinaria/article/view/23393Perfil Farmacocinético da Norfloxacina em Pombos2023-05-16T17:39:56-03:00Mustafa Ahmed Jasim Al-jumailimustafa.a@uodiyala.edu.iqNibras Naeb Abdulhamza AlabbasNibras.n@covm.uobaghdad.edu.iqOrooba M. S. Ibrahimauroba.m@covm.uobaghdad.edu.iq<p>Através deste trabalho, a farmacocinética da Norfloxacina em pombos foi explorada usando seis pombos machos saudáveis como sujeitos para este estudo. Os índices farmacocinéticos da norfloxacina, administrada por via oral, foram obtidos por ensaio microbiológico e, em seguida, os dados foram ajustados ao modelo aberto de farmacocinética de dois compartimentos para avaliar os parâmetros de distribuição e excreção. Nos resultados obtidos, a taxa constante de absorção (Kab) calculada foi de 1,26 h<sup>-1</sup>, a concentração máxima alcançada da Norfloxacina foi de 2,75 μg/ml em 1,34 h, o volume de distribuição (Vd/F) foi de 3,15 L/kg. A meia-vida (t1/2β) foi de 4,9 h, a área calculada sob a curva de concentração da Norfloxacina (AUC0-t) foi de 16,75 (h*μg)/ml, enquanto a depuração da Norfloxacina (Cl/F) foi de 0,49 L/h/kg. Em conclusão, os parâmetros farmacocinéticos da Norfloxacina em pombos não estão muito longe de outras aves, como galinhas, considerando as diferenças entre eles. A norfloxacina é um agente antibacteriano valioso contra infecções bacterianas susceptíveis, dependendo do perfil farmacocinético obtido.</p>2023-08-04T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Autores e Revista de Ciências Agroveterináriashttps://revistas.udesc.br/index.php/agroveterinaria/article/view/23275Desempenho da plataforma de inovação para o desenvolvimento da cadeia láctea em nível regional na Colômbia2023-03-15T08:45:05-03:00Carlos Julián Ramírez Gómezcarlosj.ramirez@ucaldas.edu.coJuliano Pelegrinajuliano.pelegrina@usp.br<p>Plataformas de inovação (PI) vêm se tornando uma lente teórica reconhecida para a análise de cadeias de valor agrícolas e agroindustriais, permitindo a interpretação de fatores amplos que complementam aspectos produtivos, como capacidades de inovação de atores e problemas sistêmicos. No entanto, um dos desafios importantes para as PI seria a sua aplicação na análise em diferentes escalas geográficas. O objetivo deste estudo é analisar o desempenho da plataforma de inovação PI para o desenvolvimento da atividade leiteira em nível regional, revelando restrições, desafios e oportunidades e favorecendo, de forma mais específica, a compreensão e o fortalecimento da cadeia leiteira colombiana. As informações utilizadas no estudo foram coletadas através de uma pesquisa via web com os atores interessados, a qual resultou em 40 respostas. Para mapeamento prévio, foram realizadas duas entrevistas com atores-chave da região. Também foi realizada uma revisão de informações complementares, de fontes secundárias. Descobriu-se a relação institucional como um problema sistêmico limitante do desempenho de capacidades individuais, organizacionais e políticas dos atores. Por outro lado, a presença de alguns atores assim como regulações normativas limitam eventuais capacidades de projeto e consequentemente a extensão da rede. O estudo evidencia diferenças entre resultados obtidos a partir da autoavaliação das capacidades e a sua avaliação externa (por pares), o que pode implicar na legitimação de determinados arranjos institucionais e na governança exercida nas relações. Finalmente, o quadro de análise de desempenho de PI para desenvolvimento da cadeia leiteira em nível regional revela diferenças na avaliação das capacidades dos atores, assim como a existência de problemas sistémicos que limitam estas capacidades em nível individual, organizacional, de projeto, de rede e político.</p>2023-08-04T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Autores e Revista de Ciências Agroveterináriashttps://revistas.udesc.br/index.php/agroveterinaria/article/view/22586Produção de frango caipirão como alternativa de renda para a agricultura familiar no noroeste de Minas- MG2023-03-17T19:41:52-03:00Regiane Cristine Joslin Mendesregi.joslin@gmail.comGuilherme de Souza Mouraguilherme.moura@ufvjm.edu.brDiego Azevedo Motadiego.mota@ufvjm.edu.brAnderson Alvarenga Pereiraanderson.pereira@ufvjm.edu.brThiago Vasconcelos Melothiago.melo@ufvjm.edu.br<p>Muitos agricultores familiares empregam o cooperativismo como uma ferramenta para o fortalecimento dos meios produtivos e vislumbram a diversificação produtiva como uma estratégia de geração de renda. Este estudo analisou o projeto de diversificação promovido pela CAPUL no ano de 2020, no município de Arinos – MG, com foco na produção de aves caipiras (<em>Gallus domesticus</em>) para abastecimento da demanda para alimentação escolar e comércio local. O objetivo desse estudo foi analisar os impactos econômicos e sociais que o projeto gerou na vida dos agricultores familiares e elucidar a relevância do cooperativismo para a promoção da diversificação produtiva, bem como evidenciar os desprendimentos e entraves que existiram durante a execução do projeto. Utilizou-se como fonte de dados primários o questionário autoaplicável, considerando um universo de 13 agricultores familiares. Os dados foram obtidos por meio de instrumentos de cunho qualitativo e quantitativo e foram tabulados por meio do programa Microsoft Excel, para análise estatística descritiva dos resultados utilizou-se uma análise de cluster com o método hierárquico pelo modelo Ward. Conclui-se com essa pesquisa, que o projeto intitulado Frango Caipirão CAPUL causou impactos na vida dos agricultores familiares e que a cooperativa por meio das suas ações de ATER exerceu influências no modo de reprodução social e econômica dos participantes do referido estudo, contribuindo para o fortalecimento da agricultura familiar. Implica-se, portanto, que outras ações do mesmo segmento podem utilizar este artigo como eixo norteador.</p>2023-08-04T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Autores e Revista de Ciências Agroveterináriashttps://revistas.udesc.br/index.php/agroveterinaria/article/view/23131Avaliação do teor de clorofila da videira ‘Sauvignon Blanc’ em função do aumento da carga de gemas2023-03-25T19:36:24-03:00Douglas André Würzdouglaswurz@hotmail.comAlberto Fontanella Brighentialberto.brighenti@ufsc.brLeo Rufatoleo.rufato@udesc.br<p>O aumento da carga de gemas planta<sup>-1</sup> pode ser uma alternativa para melhor o equilíbrio vegeto-produtivo da videira, no entanto, por propiciar maior adensamento do dossel vegetativo, pode resultar em redução do teor de clorofila nas folhas. Diante disso, tem-se como como objetivo avaliar os teores de clorofila em folhas em função do aumento da carga de gemas na videira ‘Sauvignon Blanc’ cultivada em região de altitude de Santa Catarina. O presente trabalho foi conduzido durante duas safras, 2017 e 2018, no munícipio de São Joaquim – SC. Utilizaram-se plantas de videira Sauvignon Blanc, enxertadas sobre ‘Paulsen 1103’. Os tratamentos consistiram em quatro diferentes níveis de cargas de gemas: 15, 30, 50 e 75 gemas planta<sup>-1</sup>. Avaliou-se o teor de clorofila das folhas em função da carga de gemas em diferentes estádios fenológicos inflorescência separada, plena florada, grão chumbinho, grão ervilha, virada e de cor e colheita, através do equipamento SPAD-502. O aumento da carga de gemas não influenciou os teores de clorofila em diferentes estádios fenológicos avaliados, apenas no estádio fenológico grão ervilha observou-se que o aumento da carga de gemas resultou em aumento dos teores de clorofila nas folhas da videira ‘Sauvignon Blanc’, durante a safra 2017, não havendo efeito na safra 2018. Em relação ao acompanhamento temporal, conclui-se que os teores de clorofila aumentam até o estádio fenológico grão ervilha, havendo decréscimo dos seus valores no veráison, ocorrendo novo aumento até o momento da colheita.</p>2023-08-04T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Autores e Revista de Ciências Agroveterináriashttps://revistas.udesc.br/index.php/agroveterinaria/article/view/23310Controle de soja voluntária em áreas cultivadas com Crotalaria spectabilis2023-03-09T20:54:33-03:00Gustavo de Souza Oliveiragustavosilvarv@hotmail.comGuilherme Braga Pereira Brazguilhermebrag@gmail.comDieimisson Paulo Almeidadieimissonpa@gmail.comSergio de Oliveira Procópiosergio.procopio@embrapa.brSilvio Vasconcelos de Paiva Filhosilviovasconcelospaiva@gmail.comMatheus de Freitas Souzamatheusfreitas@unirv.edu.brGustavo André Simonsimon@unirv.edu.br<p>Tem sido comum a presença de plantas voluntárias de soja em lavouras de crotalária (<em>Crotalaria spectabilis</em>) cultivada em segunda safra, necessitando assim a adoção de estratégias para o seu manejo. Este trabalho teve como objetivo avaliar a eficácia e a seletividade dos herbicidas pyrithiobac-sodium e ethoxysulfuron aplicados isoladamente em pós-emergência da crotalária visando ao controle de soja voluntária. Para tanto, foram instalados dois experimentos a campo, um avaliando a viabilidade de uso do herbicida pyrithiobac-sodium e outro do ethoxysulfuron. Em ambos os experimentos foi utilizado o delineamento de blocos casualizados, estando os tratamentos dispostos em esquema fatorial 2x4+2, com quatro repetições. No primeiro fator alocou-se à aplicação em pós-emergência dos herbicidas em dois estádios fenológicos distintos V3 e 3 folhas verdadeiras e V7 e 6 folhas verdadeiras, respectivamente para a soja e a crotalária. No segundo fator foi disposto doses crescentes dos herbicidas, sendo utilizadas as doses 14,0; 22,4; 30,8; e 39,2 g ha<sup>-1</sup> para pyrithiobac-sodium e 18,0; 30,0; 42,0; e 54,0 g ha<sup>-1</sup> para ethoxysulfuron. Os tratamentos adicionais corresponderam a uma testemunha infestada e outra capinada. Foram realizadas avaliações de controle visual da soja voluntária, bem como da fitointoxicação, estande, altura e massa seca de parte aérea das plantas de crotalária. De acordo com os resultados obtidos, o pyrithiobac-sodium na dose de 30,8 g ha<sup>-1</sup>, pode ser recomendado para aplicações quando as plantas de soja voluntária estiverem em V3 e as plantas de crotalária com 3 folhas verdadeiras, bem como o herbicida ethoxysulfuron na dose 18 g ha<sup>-1</sup>, pode ser recomendado para aplicações quando as plantas de soja voluntária estiverem em V3 ou V7 e as plantas de crotalária com três folhas verdadeiras. Esses dois herbicidas nas respectivas doses apresentam potencial para serem registrados para uso em áreas de cultivo de crotalária em sucessão à cultura da soja.</p>2023-08-04T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Autores e Revista de Ciências Agroveterináriashttps://revistas.udesc.br/index.php/agroveterinaria/article/view/23301Uso de diferentes tipos de fertilizantes minerais na produção de Ipomoea batatas BRS Amélia em cultivo vertical2023-03-02T15:31:14-03:00Lilian Fernanda Sfendrych Gonçalves lsfendrychgoncalves@gmail.comUberson Boaretto RossaBOARETTOROSSA@GMAIL.COMErik Nunes Gomese93gomes@gmail.comJoao Celio De Araujojoao.araujo@ifc.edu.brEduardo Augusto Werneck Ribeiroeduardo.ribeiro@ifc.edu.brDaniel da Rosa Fariasdaniel.farias@ifc.edu.brConstantino Vischettic.vischetti@staff.univpm.itCristiano Casuccirca.cav@udesc.br<p><em>Ipomoea batatas</em>, popularmente conhecida como batata-doce, é considerada uma das plantas com grande importância econômica por apresentar características favoráveis para o suprimento de calorias, vitaminas e minerais na alimentação humana. Dentre os genótipos com potencial econômico destaca-se a cultivar biofortificada BRS Amélia (<em>Ipomoea batatas</em>), por apresentar valores nutricionais, rusticidade e fácil manejo. Pesquisas indicam que a ausência do uso de tecnologias de fertilização, pode proporcionar resultados de baixa produtividade de batata-doce, sendo necessária a utilização de adubações balanceadas. Este estudo teve como objetivo avaliar o desenvolvimento da cultivar biofortificada BRS Amélia, submetida a usos de diferentes tecnologias de fertilização em sistema de cultivo vertical. As mudas receberam diferentes doses de fertilizante de liberação controlada: 0,0 (controle); 30g; 60g; 90g; 120g e uma dose de 40g por cova de NPK 13-13-28 de pronta solubilidade. Aos 180 dias os dados de parâmetros biométricos e de produção foram coletados e submetidos à análise de variância e análise de regressão seguida pelo teste de Tukey a 5% para separação de médias. A aplicação do fertilizante de liberação controlada apresentou efeito positivo no desempenho das plantas em altura, diâmetro do coleto, número de folhas, número de ramos, comprimento de ramos e clorofila. Para os parâmetros biomassa fresca da raiz e biomassa seca da raiz o uso do fertilizante convencional apresentou melhor resultado comparado com o fertilizante de liberação controlada para produção de batata-doce BRS Amélia em solo fértil no sistema de cultivo vertical.</p>2023-08-04T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Autores e Revista de Ciências Agroveterinárias