Doses intermediárias de Osmocote® aumentam a performance inicial de mudas de araçá
DOI:
https://doi.org/10.5965/2238117118e2019013Palavras-chave:
incremento de mudas, índice de clorofila, sombra, estufaResumo
O araçá (Psidium cattleianum Sabine) é uma espécie frutífera nativa que possui importância econômica na indústria alimentícia e farmacêutica. Diante disto, há necessidade de produzir mudas de qualidade capazes de atender às demandas de mercado. Este trabalho teve como objetivo avaliar a influência do ambiente de crescimento e o uso do adubo de lenta liberação Osmocote® no desenvolvimento de mudas de araçá. Sementes de araçá foram coletadas em março de 2015 e germinadas. Depois de cerca de 90 dias, as mudas foram dispostas segundo os tratamentos que receberam. Os tratamentos consistiram em cinco doses de adubo (0; 3,0; 6,0; 9,0 e 12,0 g L-1) combinados com dois ambientes de viveiro (casa de vegetação e sombrite 50%) em esquema fatorial 5 x 2. Aos 210 dias avaliou-se altura de mudas (cm), diâmetro de colo (mm); peso seco de parte aérea e raiz (g) e índice de clorofila (SPAD). Houve interação dos fatores para a maioria das variáveis, com exceção do índice de clorofila. A dose intermediária do adubo implicou na melhor performance de crescimento de mudas em quase todas as ocasiões, assim como o ambiente sombreado. Para mudas de araçá, recomenda-se o uso de 6 mg L-1 de adubo e o uso de telado de sombrite para seu crescimento.
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