Características produtivas e qualitativas de genótipos de morangueiro no Planalto Catarinense

Autores

  • Daniel Suek Zanin Universidade do Estado de Santa Catarina
  • Juliana Martins de Lima Universidade do Estado de Santa Catarina, Lages, SC, Brasil.
  • Marllon Fernando Soares dos Santos Universidade do Estado de Santa Catarina, Lages, SC, Brasil.
  • Katiana Vanusa Tillwitz Universidade do Estado de Santa Catarina, Lages, SC, Brasil.
  • Antonio Felippe Fagherazzi Universidade do Estado de Santa Catarina, Lages, SC, Brasil.
  • Adrik Francis Richter Universidade do Estado de Santa Catarina, Lages, SC, Brasil.
  • Aike Anneliese Kretzschmar Universidade do Estado de Santa Catarina, Lages, SC, Brasil.
  • Leo Rufato Universidade do Estado de Santa Catarina, Lages, SC, Brasil.

DOI:

https://doi.org/10.5965/223811711922020178

Palavras-chave:

Fragaria x ananassa Duch, adaptação, genótipos avançados, cultivo no solo

Resumo

Para produzir morangos em escala comercial, é necessário escolher as cultivares melhor adaptadas ao local de cultivo. Objetivou-se com este trabalho confrontar genótipos de morangueiro quanto a aspectos de produção e qualidade de frutos, no município de Lages, em Santa Catarina, no ciclo agrícola 2017/2018. Foram avaliados 15 genótipos, sendo cinco cultivares comerciais e dez seleções avançadas. O delineamento experimental utilizado foi em blocos casualizados, com quatro repetições, e parcelas constituídas por 11 plantas. O sistema de cultivo utilizado foi no solo, em campo aberto, em canteiros com aproximadamente 90 centímetros de largura, com três linhas de plantio por canteiro. A distância de plantio foi de 30 centímetros, entre fileiras e plantas. A cultivar Sabrina obteve a maior produção (1.231,77 g planta-1) e número de frutos (78,48 frutos planta-1). Com as seleções FRF PIR 256.4, FRF 104.1, FRF 57.6, FRF LAM 119.1 e a cultivar Pircinque se obtiveram os frutos de qualidade superior, caracterizados por médias acima de 15 para a relação sólidos solúveis / acidez titulável. No ciclo produtivo em questão, a cultivar Sabrina apresentou o melhor desempenho, demonstrando potencial para ser recomendada aos produtores da região do Planalto Sul Catarinense.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

ANDRADE JÚNIOR VC et al. 2016. Conservação pós-colheita de frutos de morangueiro em diferentes condições de armazenamento. Horticultura Brasileira 34: 405-411.

ANTUNES LEC & PERES NA. 2013. Strawberry Production in Brazil and South America. International Journal of Fruit Science 13: 156-161.

ARIZA MT et al. 2012. Incidence of misshapen fruits in strawberry plants grown under tunnels is affected by cultivar, planting date, pollination, and low temperatures. HortScience 47: 1569-1573.

BRACKMANN A et al. 2011. Avaliação de genótipos de morangueiro quanto à qualidade e potencial de armazenamento. Revista Ceres 58: 542-547.

CARPENEDO S et al. 2016. Caracterização sensorial de morangos cultivados na região de Pelotas. Horticultura Brasileira 34: 565-570.

COCCO C. 2014. Produção e qualidade de mudas e frutas de morangueiro no Brasil e na Itália. Tese (Doutorado em Agronomia). Pelotas: UFPEL. 124p.

CORDOVA LG et al. 2017. Meta-Analysis of a Web-Based Disease Forecast System for Control of Anthracnose and Botrytis Fruit Rots of Strawberry in Southeastern United States. Plant Disease 101: 1910-1917.

COSTA AF et al. 2016. Biplot analysis of strawberry genotypes recommended for the State of Espírito Santo. Genetics and Molecular Research 15: 1-9.

CQFS-RS/SC. 2004. Manual de adubação e calagem para os estados do Rio Grande do Sul e Santa Catarina. 10.ed. Porto Alegre: Comissão de Química e Fertilidade do Solo. 404p.

FAGHERAZZI AF. 2017. Adaptabilidade de novas cultivares e seleções de morangueiro para o Planalto Sul Catarinense. Tese (Doutorado em Produção Vegetal). Lages: UDESC. 144p.

FAGHERAZZI AF. 2013. Avaliação de cultivares de morangueiro no Planalto Sul Catarinense. Dissertação (Mestrado em Produção Vegetal). Lages: UDESC. 107p.

FAGHERAZZI AF et al. 2017(a). Strawberry production progress in Brazil. Acta Horticulturae 1156: 937-940.

FAGHERAZZI AF et al. 2017(b). New strawberry cultivars and breeding acitivities in Brazil. Acta Horticulturae 1156: 167-170.

FAO. 2019. Food and Agriculture Organization of the United Nations. Crops. Available in: http://www.fao.org/faostat/en/#data/QC/visualize. Accessed in: 17 apr. 2019.

FERREIRA DF. 2011. Sisvar: a computer statistical analysis system. Ciência e Agrotecnologia 35: 1039-1042.

HANCOCK JF et al. 2008. Strawberries. In: HANCOCK JF. (Ed.). Temperate Fruit Crop Breeding. Dordrecht: Springer. p.393-437.

HONJO M et al. 2016. Simple sequence repeat markers linked to the everbearing flowering gene in long-day and day-neutral cultivars of the octoploid cultivated strawberry Fragaria × ananassa. Euphytica 209: 291-303.

IAL. 2008. Instituto Adolfo Lutz. Métodos físico-químicos para análise de alimentos. 4.ed. São Paulo: IAL. 1020p.

INMET. 2019. Instituto Nacional de Meteorologia. Estações Automáticas – Gráficos. Available in: http://www.inmet.gov.br/portal/index.php?r=home/page&page=rede_estacoes_auto_graf. Accessed in: 24 jun. 2019.

KADER AA. 2002. Standardization and Inspection of Fresh Fruits and Vegetables. In: KADER AA. (Ed.). Postharvest Technology of Horticultural Crops. 3.ed. Oakland: University of California. p.287-300.

MALAGODI-BRAGA KS & KLEINERT AMP. 2007. Como o comportamento das abelhas na flor do morangueiro (Fragaria ananassa Duchesne) influencia a formação dos frutos? Bioscience Journal 23: 76-81.

MATARAZZO PHM et al. 2013. Desenvolvimento dos frutos de lulo (Solanum quitoense Lam.) em Viçosa-MG. Revista Brasileira de Fruticultura 35: 131-142.

MISHRA PK et al. 2015. Genetic variability, heritability, and genetic advance in strawberry (Fragaria × ananassa Duch.). Turkish Journal of Agriculture and Forestry 39: 451-458.

NUNES MCN. 2015. Correlations between subjective quality and physicochemical attributes of fresh fruits and vegetables. Postharvest Biology and Technology 107: 43-54.

OLIVEIRA ABC & BONOW S. 2012. Novos desafios para o melhoramento genético da cultura do morangueiro no Brasil. Informe Agropecuário 33: 21-26.

PÁDUA JG et al. 2015. Comportamento de cultivares de morangueiro em Maria da Fé e Inconfidentes, sul de Minas Gerais. Revista Agrogeoambiental 7: 69-79.

R CORE TEAM. 2013. R: A language and environment for statistical computing. Vienna: R Foundation for Statistical Computing. Available in: https://www.r-project.org/. Accessed in: 28 nov. 2018.

RESENDE JTV et al. 2008. Sensory analysis and chemical characterization of strawberry fruits. Horticultura Brasileira 26: 371-374.

RICHTER AF. 2018. Produção e qualidade de genótipos de morangueiro em diferentes sistemas de cultivo. Dissertação (Mestrado em Produção Vegetal). Lages: UDESC. 105p.

RONQUE ERV et al. 2013. Viabilidade da cultura do morangueiro no Paraná-BR. Revista Brasileira de Fruticultura 35: 1032-1041.

SINGH G et al. 2018. Genetic variability and association analysis in strawberry (Fragaria x ananassa Duch). Electronic Journal of Plant Breeding 9: 169-182.

SOUZA DC et al. 2017. Propriedades físico-químicas em frutos de híbridos experimentais de morangueiro. Agrotrópica 29: 85-96.

ZANIN DS et al. 2019. Agronomic performance of cultivars and advanced selections of strawberry in the South Plateau of Santa Catarina State. Revista Ceres 66: 159-167.

Downloads

Publicado

2020-06-30

Como Citar

ZANIN, Daniel Suek; LIMA, Juliana Martins de; SANTOS, Marllon Fernando Soares dos; TILLWITZ, Katiana Vanusa; FAGHERAZZI, Antonio Felippe; RICHTER, Adrik Francis; KRETZSCHMAR, Aike Anneliese; RUFATO, Leo. Características produtivas e qualitativas de genótipos de morangueiro no Planalto Catarinense. Revista de Ciências Agroveterinárias, Lages, v. 19, n. 2, p. 178–187, 2020. DOI: 10.5965/223811711922020178. Disponível em: https://revistas.udesc.br/index.php/agroveterinaria/article/view/15880. Acesso em: 19 abr. 2024.

Edição

Seção

Artigo de Pesquisa - Ciência de Plantas e Produtos Derivados

Artigos mais lidos pelo mesmo(s) autor(es)

1 2 3 > >>