Vegetar o pensamento e a sensibilidade por plantropocenos possíveis
DOI:
https://doi.org/10.5965/1414573103562025e0301Palavras-chave:
vegetar, pensamento, sensibilidade, plantropocenoResumo
Este artigo partiu das experiências sensíveis e dos conceitos corporificados na disciplina Ecologias da atenção: derivas entre costura e cultivo, ministrada pelas professoras Virgínia Kastrup (UFRJ) e Mariana Guimarães (CAp-UFRJ) no Instituto de Psicologia da UFRJ, durante o primeiro semestre de 2025. Instigada pelo trabalho de Evando Nascimento, O pensamento vegetal (2021), mais especificamente pela semântica do verbo “vegetar”, propôs-se uma reabilitação positiva do termo, de modo a contrariar seu sentido colonial, como nos inspira Antônio Bispo dos Santos (2023). Investigou-se como podemos aprender e conspirar com as plantas em busca de plantropocenos (Myers, 2021) possíveis.
Downloads
Referências
BENJAMIN, Walter. O narrador. In: Magia e técnica, arte e política: ensaios sobre literatura e história da cultura. São Paulo: Editora Brasiliense, 1985.
COCCIA, Emanuele. A vida das plantas: uma metafísica da mistura. Florianópolis: Cultura e Barbárie, 2018.
SOUZA JÚNIOR, Carlos Roberto Bernardes de. Quantos ‘cenos’ forem necessários: múltiplas faces conceituais ante ao Antropoceno. Acta Scientiarum. Human and Social Sciences, v. 46, n. 2, 2024. Disponível em: https://periodicos.uem.br/ojs/index.php/ActaSciHumanSocSci/article/view/71171 Acesso em: 17 set. 2025.
SANTOS, Antônio Bispo dos. A terra dá, a terra quer. São Paulo: Ubu Editora/Piseagrama, 2023.
GUIMARÃES, Mariana. A cozinha é uma biblioteca de filosofia: diálogos com Silvia Rivera Cusicanqui sobre práticas de descolonização e destecer, entre batatas, cenouras, sapos e gente. Arte & Ensaios, v. 29, n. 46, 2023. Disponível em: https://revistas.ufrj.br/index.php/ae/article/view/62584 Acesso em: 17 set. 2025.
HARAWAY. Donna. Antropoceno, Capitaloceno, Plantationoceno, Chthuluceno: fazendo parentes. Trad. Susana Dias, Mara Verônica e Ana Godoy. ClimaCom – Vulnerabilidade [Online], Campinas, ano 3, n. 5, 2016. Disponível em: https://climacom.mudancasclimaticas.net.br/antropoceno-capitaloceno-plantationoceno-chthuluceno-fazendo-parentes/ Acesso em: 17 set. 2025.
HARAWAY, Donna. Ficar com o problema: fazer parentes no Chthuluceno. São Paulo: n-1 edições, 2023.
KRENAK, Ailton. Futuro ancestral. São Paulo: Companhia das Letras, 2022.
LATOUR, Bruno. Diante de Gaia: oito conferências sobre a natureza no Antropoceno. São Paulo: Ubu Editora, 2020.
LE GUIN, Ursula K. A teoria da bolsa de ficção. São Paulo: n-1 edições, 2021.
MYERS, Natasha. Photosynthesis. Theorizing the Contemporary, Fieldsights, Janeiro 21, 2016. Disponível em: https://www.culanth.org/fieldsights/photosynthesis Acesso em: 17 set. 2025.
MYERS, Natasha. How to grow liveable worlds: Ten (not-so-easy) steps for life in the Planthroposcene. ABC Religion & Ethics, v. 7, 2021.
NASCIMENTO, Evando. O pensamento vegetal: a literatura e as plantas. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2021.
SHIVA, Vandana. Monoculturas da mente: perspectivas da biodiversidade e da biotecnologia. Trad. Abreu Azevedo. São Paulo: Gaia, 2003.
VAN DOOREN, Thom; KIRKSEY, Eben; MÜNSTER, Ursula. Estudos multiespécies: cultivando artes de atentividade. ClimaCom 3, no. 7, 2016, p. 39-66. Disponível em: http://climacom.mudancasclimaticas.net.br/estudos-multiespecies-cultivando-artes-de Acesso em: 17 set. 2025.
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2025 Urdimento - Revista de Estudos em Artes Cênicas

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Declaração de Direito Autoral
Os leitores são livres para transferir, imprimir e utilizar os artigos publicados na Revista, desde que haja sempre menção explícita ao(s) autor (es) e à Urdimentoe que não haja qualquer alteração no trabalho original. Qualquer outro uso dos textos precisa ser aprovado pelo(s) autor (es) e pela Revista. Ao submeter um artigo à Urdimento e tê-lo aprovado os autores concordam em ceder, sem remuneração, os seguintes direitos à Revista: os direitos de primeira publicação e a permissão para que a Revista redistribua esse artigo e seus meta dados aos serviços de indexação e referência que seus editores julguem apropriados.
Este periódico utiliza uma Licença de Atribuição Creative Commons– (CC BY 4.0)

