A estética do bisonho: reflexões sobre a vocalidade no teatro de Philippe Quesne
DOI:
https://doi.org/10.5965/1414573102272016381Abstract
Este estudo aborda o trabalho da companhia Vivarium Studio, dirigida por Philippe Quesne sob o prisma de sua estética vocal. Explorando qualidades vocais em territórios delicados como a ineloquência, o destreino, a desarticulação, a timidez, a insegurança e a inaudibilidade, o Vivarium Studio faz um elogio à “falta de jeito”, que aqui chamamos de “bisonho”. O interesse de tal característica é o fato de ela parecer não se enquadrar nem na “vocalidade” contemporânea, que enfatiza a materialidade sonora da voz, muitas vezes em detrimento do sentido, nem nas técnicas de voz que prezam a clareza da elocução acima de tudo. O artigo busca, deste modo, refletir sobre esse tipo de vocalidade pouco contemplado pelos métodos de interpretação e teorias teatrais, procurando expandir a noção de vocalidade.
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