Choreographing the crisis - a dramaturgy of the present context

Authors

DOI:

https://doi.org/10.5965/1414573103482023e0103

Keywords:

choreography, climate crisis, gestures

Abstract

This text evolves like a dance, like a dramaturgy of possible gestures to choreograph the present in its complexities and mobility. This dramaturgical construction makes it possible to imagine a choreography based on the notions of enchantment and refuge, as (im)possible practices for thinking about the role of artists and creators in the face of the climate crisis. It is worth recollecting that dramaturgy, in this case, is not understood as a manual or musical score, but rather as an open field to open lines of flight from a problem where words are no longer enough. These words want to be spread out and arouse a desire for movement. It is necessary to imagine, to fable, to speculate, and speculation requires a body. It is an earthly relationship. It demands that we play and play in another plan of change. Choreographing, pausing, landing, rolling, dancing, moving protagonists and sharing, are some clues to get started.

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biography

Marina Souza Lobo Guzzo, Federal University of São Paulo

Pós-doutorado em Artes Cênicas pela Universidade de São Paulo (ECA-USP). Doutorado e Mestrado em Psicologia Social pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). Professora Adjunta da Unifesp no Campus Baixada Santista, pesquisadora do Laboratório Corpo e Arte e coordenadora do Núcleo Interdisciplinar de Dança.

References

BISPO, Antônio dos Santos, 2021. Diálogos sobre Natureza, Cosmologias e Território. Conferência virtual de formação com professores promovida pela Oficina Francisco Brennand (http://www.brennand.com.br/) junto com a Universidade Federal de Pernambuco, jul./ago./set. 2021. [Acesso em: 20 abr. 2022] Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=cnhIpOwKAsA

BISPO, Antônio dos Santos. Colonização, Quilombos, Modos e Significações. Brasília: INCTI/UnB, 2015.

BONA, Dénètem Touam. Cosmopoéticas do refúgio. Desterro: Cultura e Barbárie, 2020.

COCCIA, Emanuele. A vida das plantas: uma metafísica da mistura. Trad. Fernando Scheibe. (Florianópolis: Cultura e Barbárie) 2018.

FERDINAND, Malcom. Uma ecologia decolonial: pensar a partir do mundo caribenho. São Paulo: Ubu, 2022.

FOSTER, Susan. Choreographing Empathy: Kinesthesia. Performance. New York: Routledge, 2011.

GLISSANT, E. O pensamento do tremor. Juiz de Fora: Editora UFJF, 2014.

GUZZO, Marina Souza Lobo Práticas artísticas diante do Antropoceno: uma experiência de refúgio. Liinc em Revista, [S. l.], v. 18, n. 1, p. e5908, 2022. DOI: 10.18617/liinc.v18i1.5908. Disponível em: https://revista.ibict.br/liinc/article/view/5908. Acesso em: 24 ago. 2023.

GUZZO, Marina Souza Lobo. Coreografar o comum: aproximações deformativas para territórios. Revista de Gestão Ambiental e Sustentabilidade, v. 10, n. 1, 2021. DOI: https://doi.org/10.5585/geas.v10i1.18438 Acesso em: 24/08/2023. Disponível em: https://periodicos.uninove.br/geas/article/view/18438

GUZZO, Marina., & TADDEI, Renzo. Experiência estética e antropoceno. Políticas do comum para os fins de mundo. Desigualdade & Diversidade, (17), 72–88, 2019.

HARAWAY. Donna. Antropoceno, Capitaloceno, Plantationoceno, Chthuluceno: fazendo parentes. Trad. Susana Dias, Mara Verônica e Ana Godoy. ClimaCom – Vulnerabilidade [Online], Campinas, ano 3, n. 5, 2016. Acesso em: 20 abr. 2022. Disponível em: http://climacom.mudancasclimaticas.net.br/antropoceno-capitaloceno-plantationoceno-chthuluceno-fazendo-parentes/

HARAWAY. Donna. Seguir con el problema: generar parentesco en el Chthuluceno. Trad. Hellen Torres. Bilbao: Edicion consonni, 2019. Disponível online.

KRENAK, Ailton; CESARINO, Pedro. As alianças afetivas. Incerteza Viva: Dias de estudo São Paulo: Fundação Bienal de São Paulo, p. 169-184, 2016.

LATOUR, Bruno. Onde aterrar? Como se orientar politicamente no Antropoceno. Rio de Janeiro: Boitempo, 2020.

LIMA, Daniella. Gesto: prática e discursos. Rio de Janeiro: Cobogó, 2013.

LEPECKI, A. Exhausting Dance: Performance and the Politics of Movement. New York: Routledge, 2006.

LEPECKI, A. Coreopolítica e coreopolícia. ILHA: Revista de Antropologia, 13 (1), 41-60, 2012.

MACHADO, Taísa. Taísa Machado, o Afrofunk e a Ciência do Rebolado. Rio de Janeiro: Cobogó, 2020.

MARTINS, Leda Maria. Performances do tempo espiralar: poéticas do corpo-tela. Rio de Janeiro: Cobogó, 2021.

NASCIMENTO, Beatriz, 2006. O conceito de quilombo e a resistência cultural negra. In: RATTS, Alex. Eu sou atlântica: sobre a trajetória de vida de Beatriz Nascimento. SP: Instituto Kuanza, 2006, p. 117-125. Acesso em: 20 abr. 2022. Disponível em: https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/4934276/mod_resource/content/1/Untitled_29082019_194415.pdf

PIGNARRE, Philippe; STENGERS, Isabelle. La sorcellerie capitaliste. Pratiques de désenvoutement. Paris: La Découverte, 2005.

SILVA, Denise Ferreira. A dívida impagável. São Paulo: Oficina de Imaginação Política e Living Commons, 2019.. Disponível em: https://casadopovo.org.br/wp-content/uploads/2020/01/a-divida-impagavel.pdf

SILVA, Luciane Ramos. Corpo em diáspora: colonialidade, pedagogia de dança e técnica Germaine Acogny. Tese (Doutorado) – Universidade Estadual de Campinas, Campinas/SP, 2018.

SIMAS, Luiz Antonio; RUFINO, Luiz. Encantamento sobre política de vida. Rio de Janeiro: Mórula, 2020.

STENGERS, Isabelle. No tempo das catástrofes - resistir à barbárie que se aproxima. São Paulo, Cosac Naif, 2015.

TSING, Anna. Viver nas ruínas: paisagens multiespécies no Antropoceno. Brasília: IEB Mil Folhas, 2019.

Published

2023-09-19

How to Cite

GUZZO, Marina Souza Lobo. Choreographing the crisis - a dramaturgy of the present context. Urdimento: Revista de Estudos em Artes Cênicas, Florianópolis, v. 3, n. 48, p. 1–19, 2023. DOI: 10.5965/1414573103482023e0103. Disponível em: https://revistas.udesc.br/index.php/urdimento/article/view/23944. Acesso em: 20 may. 2024.

Issue

Section

Dossiê Temático: As práticas da dramaturgia da dança em contexto