Ancestralidade como princípio filosófico de uma cena encruzilhada: processo criativo do espetáculo "Sobretudo Amor"

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5965/1414573104532024e127

Palavras-chave:

ancestralidade, performance negra, processos criativos

Resumo

O artigo discute a noção de ancestralidade como princípio filosófico intrínseco à performance negra brasileira, sem com isso afastar-se da dimensão de uma cena política e contemporânea. A artista-pesquisadora parte do processo criativo de seu solo autoral Sobretudo Amor, no qual a dimensão de vivência prática e filosófica com a ancestralidade norteou o processo criativo e ampliou suas possibilidades de leitura. A ancestralidade ancorada nas dimensões de desterritorialização e reterritorialização são proposições da artista e reflexões povoadas nesta pesquisa, que foi desenvolvida no âmbito do Doutorado em Artes Cênicas pelo PPGAC-UFBA.

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Biografia do Autor

Monica Pereira de Santana, Célia Helena Centro de Artes e Educação

Doutorado em Artes Cênicas pela Universidade Federal da Bahia (UFBA). Mestrado em Artes Cênicas pela UFBA. Graduação em Jornalismo pela UFBA.

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Publicado

2024-12-18

Como Citar

SANTANA, Monica Pereira de. Ancestralidade como princípio filosófico de uma cena encruzilhada: processo criativo do espetáculo "Sobretudo Amor". Urdimento - Revista de Estudos em Artes Cênicas, Florianópolis, v. 4, n. 53, p. 1–19, 2024. DOI: 10.5965/1414573104532024e127. Disponível em: https://revistas.udesc.br/index.php/urdimento/article/view/26255. Acesso em: 19 dez. 2024.

Edição

Seção

Dossiê Temático: Teatralidades negras, africanas e afrodiaspóricas