Corpo, escrita e performance na obra de quatro artistas latino-americanas
DOI:
https://doi.org/10.5965/1414573104532024e110Palavras-chave:
corpo, performance, body art, textualidadeResumo
Este artigo investiga o corpo como textualidade nas obras de quatro artistas latino-americanas: Ana Mendieta, Regina José Galindo, Lygia Clark e Priscila Rezende. A análise baseia-se nas reflexões teóricas de Leda Maria Martins e Sueli Rolnik, que permitem interpretar as múltiplas camadas de significação dessas produções. Além disso, o estudo dialoga com a história da performance art, em especial a body art, com suporte nos estudos de Roselee Goldberg. A partir dessas abordagens, destaca-se a centralidade das questões do feminino e os métodos singulares com que cada artista trata o corpo em suas práticas artísticas.
Downloads
Referências
CLARK, Lygia. Breviário do Corpo. Concinnitas, ano 16, volume 01, número 26, julho de 2015. Disponível em: file:///C:/Users/Acer/Downloads/danicavalcante,+20119-65550-1-CE.pdf. Acesso em: 19 set. 2024.
FELINTO DOS SANTOS, Renata Aparecida. Rapunzel: a arte contemporânea como tratamento cosmético/estético a partir das performances de Juliana dos Santos e de Priscila Rezende. Revista Estúdio, 2017. Disponível em: https://repositorio.ul.pt/bitstream/10451/29955/2/ULFBA_E_v8_iss20_p20-29.pdf. Acesso em: 18 set. 2024.
FRANCISQUETTI, Paula Patrícia Serra Nabas. Ana Medieta: atravessamentos em um coração desprotegido. 2009. Dissertação (Mestrado) – Universidade de São Paulo, São Paulo, 2009. Acesso em: 17 set. 2024. Disponível em: https://repositorio.usp.br/item/001818171. Acesso em: 18. set. 2024.
GALINDO, Regina José. Aparicions en antologies: Mujer, Cuerpo y Palabra. 2004. Disponível em: http://www.reginajosegalindo.com/tierra. Acesso em: 15 set. 2024.
GOLDBERG, Roselee. A Arte da Performance: do fututismo ao presente. Trad. Jefferson Luiz Camargo e Rui Lopes. Lisboa: Orfeu Negro, 2012.
LIMA, Samara de Oliveira. Ato criativo e psicánalise: um estudo sobre a alteridade criativa na arte de Lygia Clark. (Dissertação (Mestrado em Comunicação, Linguagens e Cultura) – Universidade da Amazônia, Belém, 2019.
MARTINS, Leda Maria. Performances da oralitura: corpo, lugar de memória. Letras n. 26 Santa Maria, p. 55-81, 2003.
MARTINS, Leda Maria. Performances do tempo espiralar: poéticas do corpo-tela. Rio de Janeiro: Cobogó, 2021.
MATESCO, Viviane. Corpo e Mulher – do nu objetificado a nudes das feministas dos anos 1960–70. 25º Encontro ANPAP. Arte: seus espaços e/em nosso tempo. Porto Alegre – RS., 2016.
QUEJIGO, Belén. Regina José Galindo: "La etiqueta de 'artista político' la puso el sistema". El Salto - Edição Gera, 2017. Disponível em: https://www.elsaltodiario.com/artes-escenicas/prueba. Acesso em: 15 set. 2024.
ROLNIK, Suely. O Corpo Vibrátil de Lygia Clark. Folha de São Paulo. São Paulo, 19 ago. 2000. Caderno Mais!, p.5. Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/fsp/mais/fs3004200006.htm. Acesso em: 10 ago. 2024.
ROLNIK, Suely. Pensamento, corpo e devir: uma perspectiva ético/estético/política no trabalho acadêmico. Cadernos de Subjetividade, v.1 n.2: 241-251. Núcleo de Estudos e Pesquisas da Subjetividade, PUC/SP. São Paulo, set./fev. 1993. Disponível em: https://www4.pucsp.br/nucleodesubjetividade/Textos/SUELY/pensamentocorpodevir.pdf. Acesso em: 20 ago. 2024.
SESC SÃO PAULO. Central Saint Martins e Sesc São Paulo: conheça Priscila Rezende, selecionada para a Residência Artística em performance, 2017. Portal Sesc São Paulo. Disponível em: https://encurtador.com.br/j2WW1. Acesso em: 10 set. 2024.
XAVIER, Luana Lopes. A experiência estética como ato terapêutico na obra de Lygia Clark. Revista Educação, Psicologia e Interfaces; 2019. Vol. 3, N. 3, p. 137-155, Set/Dez, 2019.
WALDMANN, Judith. Conversa com Regina José Galindo: não sou uma mulher vulnerável. C& América Latina, 2017. Disponível em: Regina José Galindo: "Não sou uma mulher vulnerável" (contemporaryand.com). Acesso em: 19 set. 2024.
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2024 Urdimento - Revista de Estudos em Artes Cênicas
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Declaração de Direito Autoral
Os leitores são livres para transferir, imprimir e utilizar os artigos publicados na Revista, desde que haja sempre menção explícita ao(s) autor (es) e à Urdimentoe que não haja qualquer alteração no trabalho original. Qualquer outro uso dos textos precisa ser aprovado pelo(s) autor (es) e pela Revista. Ao submeter um artigo à Urdimento e tê-lo aprovado os autores concordam em ceder, sem remuneração, os seguintes direitos à Revista: os direitos de primeira publicação e a permissão para que a Revista redistribua esse artigo e seus meta dados aos serviços de indexação e referência que seus editores julguem apropriados.
Este periódico utiliza uma Licença de Atribuição Creative Commons– (CC BY 4.0)