A construção de um olhar semiótico-pedagógico na formação docente em artes
DOI:
https://doi.org/10.5965/2175234614322022050Palavras-chave:
Formação Docente em Artes, Pedagogía, Semiótica.Resumo
No presente trabalho, problematiza-se o alcance que o desenvolvimento de uma abordagem semiótico-pedagógica pode supor na formação de professores de artes, atentando a dimensão significante das discursividades artísticas, a dimensão estética dos discursos midiáticos contemporâneos e os modos em que ambas estão inseridas no desenvolvimento da subjetividade dos atores sociais. Para tanto, interroga-se o modo no qual uma complexa rede de relações intersubjetivas se configura no encontro pedagógico e como esse espaço emergente opera como matriz de base para o desdobramento de um processo de desconstrução das significações sociais. Após de um percurso por diferentes aspectos constitutivos do campo pedagógico e abordando diversos aspectos relacionados à politicidade inerente ao ato educativo, discute-se o modo em que a atenção à dimensão significate tanto da práxis educativa quanto dos discursos artísticos pode levar ao desenvolvimento de um posicionamento crítico e reflexivo como parte de uma pedagogia crítica e transformadora. Finalmente, para concluir, formulam-se alguns desafios e contribuições que pode supor o desenvolvimento dessa perspectiva semiótico-pedagógica na formação dos professores de artes.
Downloads
Referências
ANIJOVICH, R. Transitar la formación pedagógica. Dispositivos y estrategias. Buenos Aires: Paidós, 2009.
BRUNER, J. La educación, puerta de la cultura. Madrid: Machado Libros, 1997.
BUJÁN, F. Las tramas intersubjetivas del encuentro pedagógico: un abordaje semiótico-comunicacional focalizado en la diversidad. Comunicação & Educação, São Paulo, Departamento de Comunicações e Artes, Escola de Comunicações e Artes, Universidade de São Paulo (USP), ano XXIII, n. 2, pp. 109-119, 2018.
BUJÁN, F. La dimensión política de la práctica educativa: reflexiones semióticopedagógicas en torno a la formación docente en artes. Revista Diálogos en Mercosur, Santiago de Chile, n. 7, pp. 21-31, 2019.
CAMBLONG, A. & FERNÁNDEZ, F. Alfabetización semiótica en las fronteras. Dinámica de las significaciones y el sentido. Vol. 1. Posadas: Editorial Universitaria de la UNaM, 2012.
CULIOLI, A. Escritos. Buenos Aires: Santiago Arcos, 2010.
ECO, U. Los límites de la interpretación. Barcelona: Editorial Lumen, 1992.
GOODMAN, N. Maneras de hacer mundos. Madrid: La balsa de la Medusa, 1990 [1978].
GRECO, M.B. (2012) Una autoridad igualitaria en educación: construcciones, asimetrías y diálogos en el desarrollo profesional. In: BIRGIN, A. (comp.) Más allá de la capacitación. Debates acerca de la formación de los docentes en ejercicio.
Buenos Aires, Paidós, pp. 63-84, 2012.
MAGGIO, M. Enriquecer la enseñanza. Los ambientes con amplia disposición tecnológica como oportunidad. Buenos Aires, Paidós, 2012.
MEIRIEU, P. Frankenstein educador. Madrid: Editorial Laertes, 1998.
PEIRCE, Ch.S. La Ciencia de la Semiótica. Buenos Aires: Nueva Visión, 1978.
SERRES, M. Pulgarcita. El mundo cambió tanto que los jóvenes deben inventar todo: una manera de vivir juntos, instituciones, una manera de ser y conocer. Buenos Aires: Fondo de Cultura Económica, 2013.
SIBILIA, P. La intimidad como espectáculo. Buenos Aires: Fondo de Cultura Económica, 2008.
TEDESCO, J.C. Educar en la sociedad del conocimiento. Buenos Aires: Fondo de Cultura Económica, 2000.
TRAVERSA, O. Inflexiones del discurso. Cambios y rupturas en las trayectorias del sentido. Buenos Aires: Santiago Arcos, 2014.
VERÓN, E. La Semiosis Social. Fragmentos de una teoría de la discursividad. Barcelona: Gedisa, 1988.
VERÓN, E. La Semiosis Social, 2. Ideas, momentos, interpretantes. Buenos Aires: Paidós, 2013.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2021 Federico Buján
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
DECLARAÇÃO DE DIREITOS AUTORAIS
a. Os artigos publicados pela revista são de uso gratuito, destinados a aplicações acadêmicas e não comerciais. Todos os direitos autorais são atribuídos à revista. Os artigos cujos autores são identificados representam a expressão do ponto de vista de seus autores e não a posição oficial da Revista Palíndromo. O (s) autor (es) compromete-se sempre que publicar material referente ao artigo publicado no Palíndromo mencionar esta publicação da seguinte forma:
Este artigo foi publicado originalmente pela revista Palíndromo em seu volume (coloque o volume), número (coloque o número) no ano de (coloque o ano) e pode ser acessado em: http://www.revistas.udesc.br/index.php/palindromo
b. Plágio, em todas as suas formas, constitui um comportamento antiético de publicação e é inaceitável. A revista Palíndromo utiliza o software iThenticate de controle de similaridade