Elefanteatro: o espetáculo que anda do pigmalião escultura que mexe

Autori

DOI:

https://doi.org/10.5965/2595034701312025129

Parole chiave:

teatro, teatro de formas animadas, boneco gigante, pigmalião escultura que mexe, elefanteatro

Abstract

O artigo descreve o processo de concepção do espetáculo Elefanteatro, um cortejo de rua protagonizado por um boneco gigante que narra a saga de uma família migrante em busca de uma vida melhor para se viver. A temática da imigração e da sustentabilidade se infiltram na diegese do espetáculo liderado pelo grupo de teatro de formas animadas Pigmalião Escultura que Mexe em parceria musical com o Grupo Oriundo de Teatro. Trazendo reflexões que se aproximam com os conceitos de “vida nua” e “vida precária”, de Giorgio Agamben e Judith Butler, respectivamente, a obra pactua com o compromisso político da representação artística em ativar novas percepções e provocar fissuras diante de tempos carimbados pela crueldade e intolerância.

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Biografie autore

Eduardo Felix de Miranda Leite, Universidade Federal de Minas Gerais

Escultor teatral (bonequeiro, escultor, pintor, cenógrafo, diretor, dramaturgo, ator-manipulador, figurinista e compositor de trilhas sonoras). Formado em Escultura pela Escola de Belas Artes da UFMG, Eduardo atua profissionalmente no teatro desde 2001. Fundou e é diretor artístico do Pigmalião Escultura que Mexe, no qual desenvolve suas pesquisas e ensina suas práticas. Ministrou oficinas e participou de residências artísticas em diversos países e em várias cidades brasileiras. Escreveu e dirigiu os espetáculos: O Presente (2007); Mendigo Marrom (2008); Seu Geraldo, voz e violão (2009); Bira e Bedé (2009); A Filosofia na Alcova (2011), adaptação de Marquês de Sade; O Quadro de Todos Juntos (2014); Mordaz (2015); Macunaïma Gourmet (2017); Brasil (2018); Fábulas Antropofágicas para Dias Fascistas (2023) e Elefanteatro (2023). O desenho e a Aquarela formam a base de todas as suas criações.

Mariliz Regina Schrickte, Universidade do Estado de Santa Catarina

É doutora em Artes Cênicas pela UDESC, Mestre em Teatro pela Universidade de Évora (Portugal), atriz formada pelo Teatro Universitário da UFMG e bacharel em Design pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Participa do grupo Pigmalião Escultura que Mexe desde 2009 como atriz, marionetista e ministrante de oficinas. 

Riferimenti bibliografici

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Pubblicato

2025-06-11

Come citare

LEITE, Eduardo Felix de Miranda; SCHRICKTE, Mariliz Regina. Elefanteatro: o espetáculo que anda do pigmalião escultura que mexe. Móin-Móin - Revista de Estudos sobre Teatro de Formas Animadas, Florianópolis, v. 1, n. 31, p. 129–139, 2025. DOI: 10.5965/2595034701312025129. Disponível em: https://revistas.udesc.br/index.php/moin/article/view/27107. Acesso em: 27 lug. 2025.