v. 1 n. 28 (2023): Teatro de Animação africano e afrodiaspórico

capa da Revista Móin-Móin no. 28: Teatro de Animação Africano e Afrodiaspórico. Na imagem de fundo, sombras projetadas em uma parede: uma mulher toca, com uma das mão, o mapa do Brasil, e com a outra mão, o continente africano.

Na África existem cerca de 490 etnias diferentes, o que produz um panorama variado entre arte tradicional, popular, contemporânea ou acadêmica. Exemplo disso são as máscaras utilizadas em rituais, festividades e cerimônias, apreciadas em museus metropolitanos e que influenciaram a obra de diversos artistas ocidentais, num complexo movimento que ora passa pela inspiração, ora pelo saque dos patrimônios culturais e apropriação.

No Teatro de Bonecos desse imenso continente, temos também uma incrível variedade de formas, seja numa dimensão comunitária, itinerante ou profissionalizada em festivais e eventos, que perpassa tanto o tradicional quanto o inovador.

A influência das culturas presentes no continente africano é imensa e diversa por todo o mundo, em especial no Brasil, por constituir uma matriz cultural.

Sabemos que os regimes coloniais foram os responsáveis pelo fluxo da imigração forçada pelo contexto de escravidão que aqui se instaurou a partir do século XVI e que, pela via da cultura, protagonizaram séculos de resistências que ressoam até o presente.

Nesta edição sobre o Teatro de Bonecos africano e afrodiaspórico, convidamos pesquisadores e artistas a escreverem e compartilharem seus estudos e reflexões a respeito das influências, no panorama mundial, desse conjunto de valores, crenças e modos de agir oriundo das culturas africanas.

Publicado: 2024-02-16

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