El sentido crítico de las ciencias sociales: reflexividad, sujeto y política de la verdad<br>The critical sense of the social sciences: reflexivity, subject and politics of truth
Resumen
El ejercicio de la crítica es elemento esencial del conocimiento social. Sin embargo, hay complejos “motivos contextuales” que dificultan su realización. Uno de ellos es el dominio que ejerce el positivismo como modo de comprender y producir el conocimiento social. Esta circunstancia insta a pensar el modo de concebir y ejercer la crítica, a reconstruir su sentido para las ciencias sociales, cuestionando esa imagen dominante de la ciencia. El presente texto se aproxima a esa tarea a partir de la dilucidación del papel que la reflexividad socioepistemológica juega en el conocimiento social y cómo en ese dispositivo de reflexividad se resignifica el ejercicio de la crítica. Para ello, en primer lugar, se afirma que la imagen positivista de la ciencia contiene presupuestos incompatibles con la reflexividad. Seguidamente, el texto expone cuatro dimensiones de la reflexividad donde las ciencias sociales pueden construirse con una política crítica de la verdad: la recreación de una tradición no fundamentalista; el regreso del sujeto de conocimiento; la construcción social de la realidad; el compromiso ético y político del conocimiento.
Palabras claves: Ciencias sociales. Crítica. Reflexividad. Política. Sujeto. Epistemología
O exercício da crítica é o elemento essencial do conhecimento social. Embora, há complexos “motivos contextuais” que dificultam sua realização. Um deles é o domínio que exerce o positivismo como modo de compreender e produzir o conhecimento social. Esta circunstância exorta a pensar o modo de conceber e exercer a crítica, a reconstruir seu sentido para as ciências sociais, questionando essa imagem dominante da ciência. O presente texto se aproxima dessa tarefa a partir do esclarecimento do papel que a reflexividade sócio-epistemológica tem no conhecimento social e como esse dispositivo de reflexividade se resignifica com o exercício da crítica. Para isso, em um primeiro momento, afirma-se que a imagem positivista da ciência contém pressupostos incompatíveis com a reflexividade. Em seguida, o texto expõe quatro dimensões da reflexividade onde as ciências sociais podem construir-se com uma política crítica da verdade: a recreação de uma tradição não-fundamentalista; o regresso do sujeito de conhecimento; a construção social da realidade; o compromisso ético e político do conhecimento.
Palavras-chave: Ciências Sociais. Crítica. Política. Sujeito. Epistemologia
The exercise of criticism is an essential element of social knowledge. Nevertheless, there are complex “contextual motives” that impede its realization. One of them is the command that positivism has as a mode of understanding and producing social knowledge. This stimulates consideration of the mode of conceiving and exercising criticism, by reconstructing its meaning for the social sciences and questioning the dominant image of science. This paper approaches this task through an analysis of the role that socio-epistemological reflexivity plays in social knowledge and how, through this process of reflexivity, the exercise of criticism takes on a new meaning. The paper first asserts that the positivist image of science contains presumptions that are incompatible with reflexivity. Second, the article exposes four dimensions of reflexivity through which the social sciences can be constructed with a policy critical of the truth: the recreation of a non-fundamentalist tradition; the regression of the subject of knowledge; the social construction of reality; and the ethical and political commitment of knowledge.
Key words: Social sciences. Criticism. Reflexivity. Politics. Subject. Epistemology
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