Políticas de Ensino Superior e acompanhamento aos(às) novos(as) docentes no Brasil e no Uruguai
DOI:
https://doi.org/10.5965/1984723826602025159Palavras-chave:
políticas educacionais, ensino superior, docentes, acompanhamentoResumo
O artigo tem por objetivo conhecer e problematizar o ingresso e o desenvolvimento inicial da carreira e as políticas e programas de acompanhamento a novos(as) docentes no Ensino Superior, delimitando como lócus dois países latino-americanos: Brasil e Uruguai; para tanto, definiu-se o recorte temporal na última década. Parte-se do aporte constituído pela pesquisa documental e bibliográfica, de tipo qualitativa, com pesquisas em diferentes Universidades de nível Federal no Brasil e Uruguai investigando possíveis políticas, como também, as iniciativas provenientes das instituições selecionadas. Tais resultados são cotejados a partir de estudos e pesquisas de autores que tematizam a questão. Por fim, se estudam os aspectos centrais dos programas encontrados procurando identificar similitudes e diferenças em função das características que marcam cada um dos casos. A análise permite indicar a importância de tais ações para a formação e atuação docente tanto em um como em outro país estudado. Por outro lado, em ambos os países, são dois os principais aspectos encontrados: as reformulações constantes, e, a fragmentação ao tratar-se de ações pontuais das Universidades que indicam iniciativas institucionais localizadas e não políticas, fragilizando o acompanhamento dos(as) novos(as) docentes.
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