LIBRAS na formação de professores: o vídeo como ferramenta de avaliação da aprendizagem
Palavras-chave:
Vídeo, Libras, Aprendizagem, Avaliação, Autorregulação,Resumo
Este trabalho relata a análise de um conjunto de atividades didáticas de produção de vídeos em Língua Brasileira de Sinais (Libras) por estudantes de cursos de licenciatura do Núcleo de Formação Docente do Centro Acadêmico do Agreste da Universidade Federal de Pernambuco. De forma introdutória, trazemos algumas considerações sobre o lugar da Libras no contexto da educação superior no Brasil. Em seguida tratamos sobre avaliação e autorregulação no processo de ensino-aprendizagem (SILVA, 2007; PERRENOUD, 1999). Finalizando o referencial teórico, discorremos sobre aprendizagem móvel (BOTTENTUIT, 2012; Lévy, 1993). A partir da análise das respostas dos estudantes a um questionário e de dois vídeos produzidos na atividade, observamos que os principais obstáculos para a produção dos vídeos foram: vocabulário incipiente em Libras, a dificuldade em executar as expressões não-manuais e a falta de destreza com a edição dos vídeos. Em conclusão, apontamos que a atividade de produção de vídeos em Libras pode contribuir para uma melhora da prática de sinalização na língua, visto que os alunos são levados a pesquisar previamente os sinais que serão usados para a produção, trabalhando a autorregulação da aprendizagem.
Downloads
Referências
ABRAMOWICZ, M. Avaliação da aprendizagem: como trabalhador e estudantes de uma faculdade particular noturna veem o processo – em busca de um caminho. Tese (Doutorado em Educação). São Paulo: Pontifícia Universidade Católica de São Paulo; 1990.
ALVES, M. F. Da repetição para a aprendizagem: desenvolvimento cognitivo por meio da interação. Veredas. Minas Gerais. 2007
BOTTENTUIT JUNIOR, João Batista; COUTINHO, Clara Pereira. Podcast em Educação: um contributo para o estado da arte. In: IX Congresso Internacional Galego Português de Psicopedagogia, 2007, A Coruña. Revista Galego-Portuguesa de Psicoloxía e Educación. A Coruña: Barca, A., Peralbo, M., Porto, A., Duarte da Silva, B. e Almeida, l. (Eds.), 2007. v. 1. p. 837-846.
BOTTENTUIT JUNIOR, J. B. Do Computador ao Tablet: Vantagens Pedagógicas na Utilização de Dispositivos Móveis na Educação. Revista EducaOnline, Rio de Janeiro, 2012
BRASIL. Lei nº 10.436 de 24 de abril de 2002. Dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais - Libras e dá outras providências. Diário Oficial, Brasília, DF, 25 abr. 2002. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2002/l10436.htm. Acesso em: 16 abr. 2018.
BRASIL. Decreto nº 5.626 de 22 de dezembro de 2005. Regulamenta a Lei no 10.436, de 24 de abril de 2002, que dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais - Libras, e o art. 18 da Lei no 10.098, de 19 de dezembro de 2000. Diário Oficial, Brasília, DF, 23 dez. 2005. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2005/decreto/d5626.htm. Acesso em: 16 abr. 2018.
COUTO, L. F., RUBIO, J. A. S., Libras: uma análise histórica na perspectiva da educação inclusiva. Revista Eletrônica Saberes da Educação – Volume 5 – nº 1 – 2014
DEMO, P. Metodologia Científica em Ciências Sociais. São Paulo: Atlas, 1995.
FINO, C. N. Vygotsky e a Zonda de Desenvolvimento Proximal (ZDP): três implicações pedagógicas. in Revista Portuguesa de Educação, vol 14 nº 2, pp. 273-291, 2001.
GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2008.
LÉVY, P. As tecnologias da inteligência: o futuro do pensamento na era da informática. Rio de Janeiro: Editora 34, 1993.
LIBERALI, Fernanda; LIBERALI, André Ricardo. Para pensar a metodologia de pesquisa nas ciências humanas. In: Faculdades Integradas Coração de Jesus. Rede Salesianas de Ensino – Vol. 1, n. 1 (jan./jun. 2011) – Santo André, SP: FAINC, 2011.
MARTIANI, L. A. O vídeo e a pedagogia da comunicação no ensino universitário. In: PENTEADO, H.L. Pedagogia da comunicação – Teorias e Práticas. Ed. Cortez, 1998. p. 151 - 195.
MORAN, J. M. O vídeo na sala de aula. Comunicação e educação. São Paulo, v.1, n.2, p. 27-35, Jan./abr. 1995.
NEWMAN, R. S. Adaptive help-seeking: A role of social interaction in self-regulated learning. In S. A.Karabenick (Ed.), Strategic help seeking: Implications for learning and teaching (pp. 13-37). Hillsdale, NJ: Erlbaum. 1998
PERRENOUD, P. Avaliação: da excelência à regulação das aprendizagens: entre duas lógicas. Porto Alegre: Artmed, 1999.
QUADROS, Ronice Muller de, KARNOPP, Lodenir Becker. Língua de Sinais Brasileira: Estudos linguísticos. Porto Alegre: Artmed, 2004.
REVISTA DA FENEIS. Números 1 ao 13. R.J. 1999/2002.
REYNA, C. P. Vídeo e pesquisa antropológica: encontros e desencontros. Biblioteca on-line de Ciências da Comunicação. 1997.
SILVA, G.M. Parâmetros da Libras. Universidade Federal de Minas Gerais. Ed. Belo Horizonte. 2007
SILVA, Janssen Felipe da. Avaliação na perspectiva formativa-reguladora: pressupostos teóricos e práticos. Porto Alegre: Mediação, 2004.
SIMÃO, A. Aprendizagem estratégica: uma aposta na auto-regulação. Lisboa: Ministério da Educação, 2002.
VASCONCELLOS, Celso. Avaliação: concepção dialética libertadora do processo de avaliação escolar. 15. Ed. São Paulo: Libertad, 2005.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
A Revista Educação Artes e Inclusão é um periódico que segue a Política de Acesso Livre. Os artigos publicados pela revista são de uso gratuito, destinados a aplicações educacionais e não comerciais. Os artigos cujos autores são identificados representam a expressão do ponto de vista de seus autores e não a posição oficial da Revista Educação, Artes e Inclusão [REAI].
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
(a) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
(b) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
(c) Esta revista proporciona acesso público a todo o seu conteúdo, uma vez que isso permite uma maior visibilidade e alcance dos artigos e resenhas publicados. Para maiores informações sobre esta abordagem, visite Public Knowledge Project.
Esta revista está licenciada com uma Licença Creative Commons Atribuição-NãoComercial 4.0 Internacional. Esta licença permite que outros remixem, adaptem e criem a partir do seu trabalho para fins não comerciais, e embora os novos trabalhos tenham de lhe atribuir o devido crédito e não possam ser usados para fins comerciais, os usuários não têm de licenciar esses trabalhos derivados sob os mesmos termos.