REPRODUÇÕES EM MADONNARO: PROPONDO UMA ESTRADA PEDAGÓGICA DE MÃO DUPLA ENTRE O MUSEU E A ESCOLA
DOI:
https://doi.org/10.5965/198431781212016006Palavras-chave:
Arte Educação. Educação Patrimonial. Madonnaro. Museu.Resumo
O artigo pretende analisar a reprodução como possibilidade educativa na escola, como referência para a criação artística e, no contexto do museu, como elemento de comunicação do acervo. Assim: Quais as possibilidades de trocas educacionais entre ambas as instituições? Na busca por respostas refletimos sobre o termo ‘Educação’ e a relação escola e museu, sem esquecer suas pedagogias. Considerando a reprodução como imagem de um objeto artístico museal, foi inevitável não abordar a Educação Patrimonial. Assim sendo: Qual uso faz a escola no trabalho com a reprodução? Qual o papel da reprodução no contexto museal? Inicialmente se pesquisou sobre o papel da reprodução durante o Renascimento e em seguida sobre seu aspecto comunicativo no contexto do museu. O Madonnaro se desenha como atividade de natureza procedimental para o diálogo entre a escola e o museu. Relatamos ainda os resultados de uma experiência de campo a partir do projeto Madonnaro na escola: mediando saberes, desenvolvido com alunos do Ensino Fundamental, anos finais, no Colégio Wanderley Menezes, em Itaguaí (RJ). A partir disso foi possível perceber o Madonnaro como possibilidade pedagógica tanto para a educação não-formal quanto para a educação formal.Downloads
Referências
ALVES, Vânia Maria Siqueira e REIS, Maria Amélia Gomes de Souza. Tecendo relações entre as reflexões de Paulo Freire e a Mesa-Redonda de Santiago do Chile, 1972. Disponível em: <http://revistamuseologiaepatrimonio.mast.br/index.php/ppgpmus/article/viewFile/253/220>. Acesso em: 23 de abril de 2016.
ARNHEIM, Rudolf. Arte e percepção visual: uma psicologia da visão criadora. Trad. Ivone Terezinha de Faria; supervisão editorial de Vicente di Grado, com a participação de Emiko Sooma. S. Paulo: Pioneira; Ed. da Universidade de São Paulo, 1980.
BARBOSA, Ana Mae. Arte-Educação no Brasil. S. Paulo (SP): Perspectiva, 1995.
BRASIL. Documento Preliminar do Programa Nacional de Educação Museal (PNEM). Brasília: MinC/ IBRAM, 2013.
BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais: arte / Secretaria de Educação Fundamental. Brasília: MEC / SEF, 1998.
BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais: terceiro e quarto ciclos do ensino fundamental: introdução aos parâmetros curriculares nacionais / Secretaria de Educação Fundamental. Brasília: MEC/SEF, 1998.
CABRAL SANTOS, Magaly de Oliveira. Lição das coisas (ou canteiro de obras) através de uma metodologia baseada na educação patrimonial. 1997. 137 p. Dissertação (Mestrado) - Departamento de Educação, Pontifícia Universidade Católica, Rio de Janeiro.
COELHO, Marcelo A. Madonnaro: mediando saberes na escola a partir do Salão Preto e Branco. 31 de março de 2016. Disponível em: <http://artesobrepavimento.blogspot.com.br/2016/03/madonnaro-mediando-saberes-na-escola.html>. Acesso em: 31 de março de 2016.
DESVALLÉES, André e MAIRESSE, François. Conceitos-chave de Museologia. São Paulo: Comitê Brasileiro do Conselho Internacional de Museus: Pinacoteca do Estado de São Paulo: Secretaria de Estado da Cultura, 2013.
FERRAZ, Maria Heloísa Corrêa de Toledo. A educação escolar em Arte tem uma história. __________ & REZENDE E FUSARI, Maria F. de. Metodologia do ensino de arte. São Paulo: Cortez, 1999. 2. ed. (Coleção magistério. 2º grau. Série formação do professor).
FRANZ, Teresinha Sueli. Educação para a compreensão das Artes. In: __________. Educação para a compreensão da arte. Florianópolis: Insular, 2001.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia – Saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1996. Coleção Leitura. 25ª Ed.
GASPAR, Alberto. Museus de Ciências – Breve relato histórico. In: _______. Museus e Centros de Ciências – Conceituação e proposta de um referencial teórico. Universidade de São Paulo; Faculdade de Educação. São Paulo, 1993. (Tese Doutorado)
GIRARDI, Mariana. A visita ao museu: perspectivas para a formação cultural de alunos do ensino fundamental. Disponível em: <http://www.educasul.com.br/2010/Anais/trabalhos_educasul_curriculo_e_culturaescolar2/Mariana%20Girardi.pdf>. Acesso em: 15 de abril de 2015. 15 p.
GOMES, Cristiana. Revolução Francesa. Disponível em: <http://www.infoescola.com/historia/revolucao-francesa/>. Acesso em: 23 de abril de 2016.
JACOBUCCI, Daniela Franco Carvalho. Contribuições dos espaços não-formais de educação para a formação da cultura científica. Em extensão, Uberlândia (MG), v. 7, 2008. pp. 55-66.
KOPTCKE. L. S. Bárbaros, escravos e civilizados: o público dos museus no Brasil. IN: CHAGAS, M. (org.) Revista do Patrimônio Histórico e Artístico no Brasil – Museus, Rio de Janeiro: Iphan, n. 31, p. 184-205, 2005.
LEGISLAÇÃO SOBRE MUSEUS (Recurso eletrônico). 2ª ed. Brasília: Câmara dos Deputados, Edições Câmara, 2013.
LOPES, Maria Margaret. A favor da desescolarização dos museus. Educação & Sociedade, nº 40, dezembro, 1991. Disponível em: <http://www.sisemsp.org.br/blog/wpcontent/uploads/2016/04/Afavordadesescolariza%C3%A7%C3%A3o-dos-museus.pdf>. Acesso em: 21 de maio de 2016.
LUZ, Angela Ancora da. A XXXVIII Exposição Geral de Belas Artes e sua significação para a construção da modernidade no Brasil – o Salão de 31. In: Oitocentos – Arte Brasileira do Império à República – Tomo 2. Org. Arthur Valle; Camila Dazzi. Rio: EDUR-UFRRJ/DezenoveVinte, 2010. 1 Vol.
MORA, Paolo e Laura e PHILIPPOT, Paul. La conservazione delle pitture murali. Trad.: Bresciani S.r.l. 2ª ed. Bologna: Editrice Compositori , 2001.
NAALIN, Felice. L'arte dei madonnari. Le tecniche. Del segno e del colore. Giunti Demetra, 2000.
RODINÒ, Simonetta Prosperi Valenti. Forme, Funcioni, Tipologie. In: SCIOLLA, Gianni Carlo (org.). Il disegno. Forme, tecniche, significati. Cinisello Balsamo (MI): Silvana Editoriale, 1991.
SANTOS, Maria Célia Teixeira Moura. Museu e Educação: Conceitos e Métodos. In: SANTOS, M. C. M. Encontros Museológicos. Rio de Janeiro: MinC/Iphan/DEMU, 2008.
SCHULTZ, Valdemar. Leituras e releituras em aulas de artes visuais: práticas escolares e processos de criação. Disponível em: <http://www.anpap.org.br/anais/2011/pdf/ceav/valdemar_schultz.pdf>. Acesso em: 21 de maio de 2016. pp. 1206-1219.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
A Revista Educação Artes e Inclusão é um periódico que segue a Política de Acesso Livre. Os artigos publicados pela revista são de uso gratuito, destinados a aplicações educacionais e não comerciais. Os artigos cujos autores são identificados representam a expressão do ponto de vista de seus autores e não a posição oficial da Revista Educação, Artes e Inclusão [REAI].
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
(a) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
(b) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
(c) Esta revista proporciona acesso público a todo o seu conteúdo, uma vez que isso permite uma maior visibilidade e alcance dos artigos e resenhas publicados. Para maiores informações sobre esta abordagem, visite Public Knowledge Project.
Esta revista está licenciada com uma Licença Creative Commons Atribuição-NãoComercial 4.0 Internacional. Esta licença permite que outros remixem, adaptem e criem a partir do seu trabalho para fins não comerciais, e embora os novos trabalhos tenham de lhe atribuir o devido crédito e não possam ser usados para fins comerciais, os usuários não têm de licenciar esses trabalhos derivados sob os mesmos termos.