O PROFESSOR NO CINEMA ESTADUNIDENSE: MODELOS DE PROFISSIONAIS E IDEOLOGIAS

Autores

  • Vania Cristina Pauluk Cavalheiro Centro de Socioeducação de Ponta Grossa

DOI:

https://doi.org/10.5965/1984317812022016073

Palavras-chave:

, neoliberalismo, cinema estadunidense, ideologia, professor

Resumo

Este artigo utiliza reflexões e estudos e pesquisa da Pós-graduação- Especialização em Mídia, Política e Atores Sociais, na Universidade Estadual de Ponta Grossa. Este texto busca analisar e discutir o perfil do profissional professor veiculado em filmes de grande exibição e sucesso produzidos pela indústria cinematográfica estadunidense. Procurou-se analisar como a constituição dos personagens (professores) encontra-se consoante com os ideários neoliberais em educação e a presença dessas ideologias no enredo. Os filmes selecionados são aqueles de fácil acesso pela população: exibidos em redes de televisão em canais abertos e lançados em cinema. Outro critério seguido na seleção buscou filmes em que os personagens principais fossem representados por atores de grande sucesso midiático. Em todos os filmes há a presença desses atores, como é o caso de: Cameron Diaz e Hilary Swank. Os filmes selecionados são todos produzidos nos Estados Unidos e os enredos retratam especialmente a história de um professor, ou seja, o enredo se dá por meio da história profissional/pessoal desse sujeito. Verificou-se a forte presença das ideologias neoliberais em educação nos filmes analisados

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

BERGER, C. Jornalismo no Cinema. Porto Alegre: UFRGS, 2002.

BERMAN, M. Tudo que é sólido desmancha no ar: a aventura da modernidade. Trad. Carlos Felipe Moisés, Ana Maria L. Ioriatti. 19a ed. São Paulo: Companhia as Letras, 2003.

BOURDIEU, P. A opinião pública não existe. In: THIOLLENT, Michel. Crítica metodológica, investigação social e enquete operária. São Paulo: Ed. Polis, 1982.

BORDIEU, P.; PASSERON, J. C. A reprodução: elementos para uma teoria do sistema de ensino, Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1982.

BUCCI, E. Os sentidos da novela. Disponível em sítio: Observatório da imprensa, na <http://www.contee.org.br/noticias/artigos/art225.asp#1>. Acesso em: 19/07/2011.

CALLES, D. C. O ser professor em obras literárias autorreferenciadas e em filmes: dimensões emocionais e profissionais do trabalho docente. 2012, p. 274. Tese (Doutorado em Educação). USP, São Paulo: 2012.

CARCANHOLO, M. D. (Org).Neoliberalismo: a tragédia do nosso tempo. São Paulo: Cortez, 2000.

CHAUÍ, M. O que é ideologia. São Paulo: Brasiliense, 2006.

CITELLI, A. Comunicação e educação: linguagem em movimento. 3. ed.São Paulo:SENAC, 2004.

DIZARD, W. A nova mídia: a comunicação de massa na era da informação. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2000.

DORNELES, Vanderlei. Configurações do mito da “nova ordem” na cultura norte-americana em textos midiáticos de diferentes épocas. Tese de Doutorado. USP: 2009, p. 197.

DUBET, F. Desigualdades múltiplas. Trad. Sérgio Miola. Ijuí- RS: Unijuí, 2003.

FERREIRA, S.C.; O professor como personagem e a escola como cenário: escola e sociedade em filmes norte-americanos (1955-1974). 2013, 210 p. Tese (Doutorado em História). UFPR, Curitiba, 2003.

FERREIRA, E. B.; OLIVEIRA, D. A., Crise da escola e políticas educativas. Belo Horizonte: Autêntica, 2009.

FRIGOTTO, G. A produtividade da escola improdutiva: um (re) exame das relações entre educação e estrutura econômico-social capitalista. 5. ed. São Paulo: Cortez, 1999.

_________. Educação e a crise do capitalismo real. 4. ed. São Paulo: Cortez, 2000.

_________. Educação e crise do trabalho: perspectivas de final de século. 9 ed. Petrópolis,

RJ: Vozes, 2008.

_________. A dupla face do trabalho: criação e destruição da vida. In FRIGOTTO, G; CIAVATTA, M. (Orgs). A experiência do trabalho e a educação básica. Rio de Janeiro: DP&A, 2002, p. 11-28.

GENTILI, P. (Org.) Pedagogia da exclusão: crítica ao neoliberalismo em educação. 2. ed. Petrópolis: Vozes, 1996.

_________. A falsidade do consenso: simulacro e importância na reforma educacional do neoliberalismo. Petrópolis: Vozes, 2001.

IANNI, O. “Esse governo fez do país uma província do capital mundial.” Caros amigos, São Paulo, p.30-33, jan.2002.

________. A era do globalismo. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1996. ________. A sociedade global. 8. ed. RJ: Civilização Brasileira, 1999.

LIBÂNEO, J. C. Organização e gestão da escola: teoria e prática. Goiânia: Alternativa, 2001.

KELLNER, D. A cultura da mídia-estudos culturais: identidade e política entre o moderno e o pós-moderno. Bauru, São Paulo: EDUSC, 2001.

KUENZER, A. Z. Exclusão Includente e inclusão excludente: a nova forma de dualidade estrutural que objetiva as novas relações entre educação e trabalho. In: LOMBARDI, J. et al. (Orgs). Trabalho, Educação e Capitalismo. Campinas: Editora Autores Associados, 2003, p. 77-96.

GENTILI, P. (org.) Pedagogia da exclusão: crítica ao neoliberalismo em educação. 2. ed. Petrópolis: Vozes, 1996.

MARX, K, ENGELS, F. A ideologia alemã. 2. ed. São Paulo: Martins Fontes, 1998. McCOMBS, M. A teoria da agenda: a mídia e a opinião pública. Rio de Janeiro: Vozes,

MÉSZÁROS, I. A educação para além do capital. 2a ed. SP: Boitempo, 2008.

NUNES, C. Anísio Teixeira entre nós: a defesa da educação como direito de todos. Educação e sociedade. São Paulo, v.21 n. 73, p. 9-40, dez.2000. Disponível em http//: . Acesso em 03/07/2004.

PICCARDI, J. Um roteiro para a análise estética de uma produção de sétima arte. Cadernos, Rio de janeiro, vol.1, p. 63-69, nov. 1995.

PINHEIRO, S. R. L. Educação, memória e cinema: um estudo comparativo das representações sociais da escola em “Os incompreendidos” e em “Machuca”. 2010, 145 p. Dissertação (Mestrado em Educação). USP: São Paulo, 2010.

PROENÇA, J. et al. A presença de elementos jornalísticos no cinema: Um estudo sobre o filme A Rainha, de Stephen Frears . Intercom . Anais XXIV Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação, Recife, set. 2011. Disponível em: <http://www.intercom.org.br/papers/nacionais/2011/resumos/R6-2933-1.pdf.>Acesso em 22/02/2012.

PULITZER, J. A escola de jornalismo na universidade de Columbia – o poder da opinião pública. Florianópolis: Insular, 2009.

RÜDIGER, F. A escola de Frankfurt, In: HOHLFELDT, A. (org.) Teorias da comunicação: conceitos, escolas e tendências. 3. ed. Petrópolis: Vozes, 2003.

SADER, E.; GENTILI, P. (Orgs). Pós-neoliberalismo: as políticas sociais e o estado democrático. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1995.

SAVIANI, D. Escola e democracia: teorias da educação, curvatura da vara, onze teses sobre a educação política. Campinas: Autores Associados, 2002.

__________. Pedagogia histórico-crítica: primeiras aproximações. Campinas: Autores Associados, 2003.

________. Trabalho e educação: fundamentos ontológicos e históricos. Revista Brasileira de Educação, Rio de Janeiro, v. 12 n. 34, p. 152-180, jan./abr. 2007.

SHIROMA, et al. Política educacional. 4.ed. Rio de Janeiro: Lamparina, 2007.

SODRÉ, M. Antropológica do espelho: uma teoria da comunicação linear e em rede.Petrópolis: Vozes, 2002.

TEIXEIRA, A. Educação é um direito. São Paulo: Nacional, 1998.

___________. Educação no Brasil. 2. ed. São Paulo: Nacional, 1976.

TRAQUINA, N. O estudo do jornalismo no século XX. São Leopoldo: Unisinos, 2001.

Downloads

Publicado

01-09-2016

Como Citar

PAULUK CAVALHEIRO, Vania Cristina. O PROFESSOR NO CINEMA ESTADUNIDENSE: MODELOS DE PROFISSIONAIS E IDEOLOGIAS. Revista Educação, Artes e Inclusão, Florianópolis, v. 12, n. 2, p. 73–99, 2016. DOI: 10.5965/1984317812022016073. Disponível em: https://revistas.udesc.br/index.php/arteinclusao/article/view/7405. Acesso em: 22 dez. 2024.