Atendimento educacional especializado para microcefalia: uma reflexão para educação inclusiva
DOI:
https://doi.org/10.5965/1984317816012020216Palavras-chave:
Educação Inclusiva, Microcefalia, Intervenção Precoce,Resumo
Em 2015 ocorreu estado de emergência sanitária nacional devido a um surto em Pernambuco de neonatos com microcefalia. O objetivo desse estudo foi analisar as ações acerca do processo de inclusão de crianças com microcefalia no ensino regular. Foram selecionados estudos disponíveis nas bases de dados da SciELO e Google Acadêmico, no idioma português. Localizados 203 estudos, desses 196 não responderam à questão norteadora o que resultou na seleção de sete estudos. Observou-se nos estudos que a inclusão escolar desses alunos perpassa por diversos problemas: inadequação do ambiente físico, falta de recursos pedagógicos, materiais escolares necessários e profissionais especializados. Ainda constatou-se a necessidade dos municípios e estados definirem políticas educacionais que possam garantir desde a matrícula em creche e pré-escolas à oferta de Atendimento Educacional Especializado. E, por fim, observou-se que os estudos sobre a inclusão escolar dos alunos com microcefalia ainda se encontram com pouca representatividade, sendo necessário um maior fomento em pesquisas que deem visibilidade a esse público, mas, também, é imprescindível investimento na formação dos recursos humanos para contribuírem na construção de melhores resultados frente ao processo de inclusão.
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