Artes visuais, diversidade e inclusão: a poética expressiva de adultos com deficiência visual
Palavras-chave:
Deficiência Visual, Poética em Arte Visual, Percepção Sensorial, Metodologia,Resumo
O presente artigo tem como propósito contribuir com alternativas e processos para a formação dos profissionais da área de Arte, para inclusão e diversidade das pessoas com deficiência visual nos espaços educacionais formal e não-formal, na escola regular ou na escola especial, visando a inclusão da arte para cegos. Desenvolver as qualidades sensoriais específicas direcionadas a arte visual, ao desenvolvimento da criatividade individual em que se articulam percepção sensorial (tato, olfato e audição), num processo de imaginação, emoções e conhecimento. A abordagem qualitativa delineada pelo estudo de caso a partir de processos criativos em Arte. Experimentar novos materiais e suportes para oportunizar procedimentos variados de desenho e pintura, oportunizou a poiéses (produção) e a logo (discurso) com a mediação de professores-pesquisadores nos percursos poéticos expressivos dos colaboradores-deficientes visuais, objetivando à inclusão social da Arte em todos os espaços educacionais da escola especial a escola regular, num processo de inclusão social da arte visual na diversidade e respeitando a diferença em suas múltiplas determinações.
Downloads
Referências
AMIRALIAN, M. L. T. M. Compreendendo o cego: uma visão psicanalítica da cegueira por meio de desenhos-estórias. São Paulo: Casa do Psicólogo.1997.
BRASIL. Conselho Nacional de Educação. Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica, 2001..
BRASIL. Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica, Indagações sobre currículo, Currículo e Desenvolvimento Humano, Brasília: MEC 2008, pg.27.
BRASIL. Ministério da Educação, Secretaria de Educação Especial. Adaptação Curriculares em ação; desenvolvendo competências para o atendimento às necessidades educacionais de alunos cegos e de alunos com baixa visão. Brasília: MEC, SEESP, 2002.
BRASIL. Ministério Público Federal. O acesso de alunos com deficiência às escolas e classes comuns da Rede Regular, Brasília: PFDC, 2004.
BRASIL. Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva.Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Especial, 2008. Disponível em:<http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/politica.pdf>. Acesso em: 20 ago. 2017.
BRASIL. Ministério da Educação - Secretaria de Educação Especial, Julho 2003 , acessado em: acesso: 10/11/2009.
BRASIL. PROJETO DE LEI nº 5.156 de 2013, artigo1º, Parágrafo único. Disponível em: https://www.camara.leg.br/sileg/integras/1073089.pdf :Acessado em 05 de agosto de 2015.
BRASIL. Política Nacional de Educação Especial. Brasília: Ministério da Educação e do Desporto Secretaria de Educação Especial, 1994a. Disponível em:.Acesso em: 05 abr. 2018.
BRASIL. Lei no 13.146, de 06 e julho de 2015. Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Estatuto da Pessoa com Deficiência). Diário Oficial da União, Poder Legislativo,Brasília, DF, 07 jul. 2015, p. 12. Disponível em. Acesso em: 29 ago. 2017.
CARR,W . KEMMIS, S. Teoria crítica de la enseñanza: la investigacióndel professorado.Barcelona: Martinez Roca,1988
DONIS, A. DONDIS. Sintaxe da Linguagem Visual. São Paulo: Martins Fontes,2007
FERRAZ, M. H. C. T. & FUSARI, F. R. Metodologia do ensino da arte: fundamentos e proposição. 2ª ed.rev. e ampl - São Paulo: Cortez, 2009.
FREIRE, P. Pedagogia do Oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra,1987.
FRANCO, João Roberto, DIAS, Tárcia Regina da Silveira. A pessoa cega no processo histórico: um breve percurso. In: Revista Benjamim Constant. Centro de Pesquisa, Documentações e Informações – V.1, n 1. Rio de Janeiro: IBCENTRO / MEC, 2005.
GOMBRICH, E, H., História da Arte. Rio de Janeiro: Zahar Editora. 1985.
HABERMAS, J. Conhecimento e Interesse. Rio de Janeiro:Ed.Guanabarra,1987.
LAZZARIN, M. L; HERMES, S. T. Educação Especial, Educação Inclusiva e Pedagogia da Diversidade: celebrar a diversidade! Exaltar a tolerância! Notabilizar o respeito! Proclamar a solidariedade! Revista de Educação Especial | v. 28 | n. 53 | p. 531-544 | set./dez. 2015. Santa Maria Disponível em: http://www.ufsm.br/revistaeducacaoespecial Acesso em :3 de agosto de 2017-08-03
LIRA , M.C. F. de ; SCHLINDWEIN, L. M,. A pessoa cega e a inclusão: um olhar a partir da psicologia histórico- cultural. In: Cad. Cedes, Campinas, vol. 28, n. 75, p.
-190, maio/ago. 2008. Disponível em http://www.cedes.unicamp.br. Acesso em 3 de agosto de 2017-08-03
MANTOAN, M. T. E . Caminhos Pedagógicos da Inclusão. In: Laboratório de Estudos e Pesquisas em Ensino e Reabilitação de Pessoas com Deficiência – LEPED/FE/Unicamp – Campinas, São Paulo. Disponivel em: http://www. lite.fe. unicamp. br/ papet/2003/ep403/caminhos_pedagogicos_da_inclusao.htm . Acesso: 27/10/2017.
MANTOAN. M. T. E. Inclusão escolar: caminhos e descaminhos, desafios, perspectivas. In: Revista Outro Olhar. Ano IV,nº 4. Belo Horizonte: outubro, 2005.
MOTTA, L. M. V. M.; ROMEU FILHO, P. (Org.). Audiodescrição: transformando imagens em palavras. São Paulo: Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência, 2010.
NUNES, A. L. R. Panorama da pesquisa em artes visuais em inter-relação com a inclusão. In: MENDES, G. M. L; FONSECA DA SILVA, M. C.e R. (Orgs). Educação, Arte e Inclusão: trajetória de pesquisa. 1ªEd. Florianópolis: Ed: UDESC, 2009.
NUNES, A.L. R; FREITAS, S. N; ZIMMERMANN, V. As Múltiplas Inteligências e a processualidade das expressões em Artes Visuais: possibilidade e desafios na educação especial. In: CORRÊA,A.D.; NUNES,A. L. R. O Ensino das Artes Visuais: uma abordagem simbólico - cultural. Santa Maria: Editora UFSM, 2007.
NUNES, S; LOMÔNACO, J. F. B.O aluno cego: preconceitos e potencialidades. Revista Semestral da Associação Brasileira de Psicologia Escolar e Educacional , SP. Volume 14, Número 1, Janeiro/Junho de 2010: 55-64.
PAREYSON, L. Os problemas da estética, São Paulo: Martins fontes, 1984.
REVISTA ESCOLA. Inclusão promove a justiça - Edição 182 | 05/2005.Disponível em: http://revistaescola.abril.com.br/inclusao/ Acesso em 25 de setembro 2009 – 25/10/2000.
VASQUEZ, R. S. As Idéias Estéticas de Marx. 2ª Ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra,1978
VÁSQUEZ, A.; AMIRALIAN, M. L. T. M. Compreendendo o Cego: Uma visão psicanalítica por meio de desenhos e estórias. São Paulo: FAPESP: Casa do Psicólogo, 1997.
VYGOTSKI, L. S. Pensamento e Linguagem. 6. ed. São Paulo. 6. ed. São Paulo: Martins Fontes, 1996
WALLON, H. Do ato ao pensamento. Lisboa: Moraes, 1979
WEB SITES
http://www.canaleducacional.com.br/artigo_hernani.asp
http://www.cmdv.com.br/Acesso 03/09/2009.
http://www.fundacaodorina.org.br/FDNC/Quem_Somos.html
www.laramara.org.br/
http://portal.mec.gov.br/Acesso:10/10/09.
www.pucminas.br/nai/alfabeto_braille.php/Acesso:10/11/2009
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
A Revista Educação Artes e Inclusão é um periódico que segue a Política de Acesso Livre. Os artigos publicados pela revista são de uso gratuito, destinados a aplicações educacionais e não comerciais. Os artigos cujos autores são identificados representam a expressão do ponto de vista de seus autores e não a posição oficial da Revista Educação, Artes e Inclusão [REAI].
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
(a) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
(b) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
(c) Esta revista proporciona acesso público a todo o seu conteúdo, uma vez que isso permite uma maior visibilidade e alcance dos artigos e resenhas publicados. Para maiores informações sobre esta abordagem, visite Public Knowledge Project.
Esta revista está licenciada com uma Licença Creative Commons Atribuição-NãoComercial 4.0 Internacional. Esta licença permite que outros remixem, adaptem e criem a partir do seu trabalho para fins não comerciais, e embora os novos trabalhos tenham de lhe atribuir o devido crédito e não possam ser usados para fins comerciais, os usuários não têm de licenciar esses trabalhos derivados sob os mesmos termos.