Sobre a necessidade da arte: uma abordagem Junguiana
DOI:
https://doi.org/10.5965/1984317816012020430Palavras-chave:
Arte, Filosofia da Arte, Teoria e Estética, Definição de Arte, Arte e PsicologiaResumo
Este artigo se propõe a discutir a necessidade de produção e consumo de arte, e, portanto, razão ontológica pela qual a arte é parte fundamental de nossa sociedade, e por que sua manifestação é tão natural ao ponto de ser encontrada em praticamente todas as culturas com organização social, desde os mais remotos tempos. No desenvolvimento lógico desta questão, esta razão passa pela própria definição do que é arte, e, levando-se em conta as exaustivas tentativas de diversos autores em resolver sem sucesso a questão, optamos neste trabalho por abordar o tema através da psicologia junguiana e da filosofia platônica. O resultado é uma análise muito diferente do tratamento convencional dado ao tema, em que o objeto-arte é o centro das atenções. Aqui, o cerne do estudo é o resultado emotivo dado entre um sujeito e o objeto, sendo este o parâmetro que define o status de arte a um objeto qualquer.
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