Efeito de diferentes proporções de moinha de café na composição de substratos alternativos para produção de mudas de pepino
DOI:
https://doi.org/10.5965/223811711732018515Palavras-chave:
resíduos agrícolas, substrato, Cucumis sativusResumo
Um dos principais fatores relacionados à qualidade das mudas de olerícolas é o tipo de substrato utilizado. Avaliaram-se as variáveis de crescimento de mudas de pepino produzidas em substratos com níveis crescentes de resíduo da secagem dos grãos de café (moinha) em substituição ao uso exclusivo do substrato comercial. O experimento foi realizado no delineamento inteiramente casualizado, com seis tratamentos e dez repetições, sendo: T1: Substrato comercial (SC); T2: 0% de moinha (MO)+ 40% de casca de arroz carbonizada (CAC) + 15% de fibra de coco (FC) + 5% de casca de ovo (CO) + 40% de SC; T3: 10% de MO + 40% de CAC + 15% de FC + 5% de CO+ 30% de SC; T4: 20% de MO+ 40% de CAC+ 15% de FC + 5% de CO + 20% de SC ; T5: 30% de MO + 40% de CAC + 15% de FC + 5% de CO + 10% de SC; T6: 40% de MO + 40% de CAC + 15% de FC + 5% CO + 0% SC. Avaliou-se condutividade elétrica dos substratos, matéria seca do sistema radicular e parte aérea, altura de plântula, diâmetro de caule e número de folhas. Proporções crescentes de moinha acarretam no aumento da condutividade elétrica do substrato. Proporções em torno de 15 a 20% de moinha na composição do substrato apresentam os maiores valores de matéria seca da parte aérea, de raiz e diâmetro do caule. Proporções de até 30% de moinha em substrato composto por 40% de CAC, 15% de FC, 5% de CO e 10% de SC, também podem ser utilizados sem que haja prejuízo nas variáveis de crescimento de mudas de pepino.
Downloads
Referências
ALBUQUERQUE JRT et al. 2016. Crescimento inicial e tolerância de cultivares de pepino sob estresse salino. Revista Brasileira de Agricultura Irrigada 10: 486-495.
ARAÚJO NETO SE et al. 2009. Produção de muda orgânica de pimentão com diferentes substratos. Ciência Rural 39: 1408-1413.
CAVINS TJ et al. 2000. Monitoring and managing pH and EC using the Pour Thru Extraction Method. Orticulture Information Leaflet 590: 1-17.
CARRIJO OA et al. 2002. Fibra da casca do coco verde como substrato agrícola. Horticultura Brasileira 20: 533-535.
CASTOLDI G et al. 2014. Substratos alternativos na produção de mudas de alface e sua produtividade no campo. Revista Ciência Agronômica 45: 299-304.
CERQUEIRA FB et al. 2015. Substratos e recipientes no desenvolvimento de mudas de pepino em alta temperatura. Global Science And Technology 8: 61-73.
COSTA LAM et al. 2013. Avaliação de substratos para a produção de mudas de tomate e pepino. Revista Ceres 60: 675-682.
GRAVINA GA et al. 2004. Transformação de dados nas estimativas de parâmetros genéticos de resistência dos cultivares de soja Uberaba e Bossier à Cercospora sojina Hara. Revista Ceres 51: 215-225.
LARCHER W. 2000. Ecofisiologia vegetal. 1.ed. São Carlos: RIMA. 531p.
LEITE RC et al. 2014. Influência de substratos e recipientes no desenvolvimento de mudas de pepino. In: Amazon Soil – I Encontro de Ciência do Solo da Amazônia Oriental, Sociedade Brasileira de Ciência do Solo, Núcleo Regional Amazônia Oriental, Anais... Trabalhos completos, Gurupi: SBCS. p. 140-150.
LIMA JD et al. 2007. Resíduos da agroindústria de chá preto como substrato para produção de mudas de hortaliças. Ciência Rural 37: 1609-1613.
MAROUELLI WA et al. 2005. Variabilidade espacial do sistema radicular do tomateiro e implicações no manejo da irrigação em cultivo sem solo com substratos. Horticultura Brasileira 23: 57-60.
MATOS AT. 2015. Manual de análise de resíduos sólidos e águas residuárias. 1.ed, Viçosa: UFV. 149p.
MEDEIROS FM & ALVES MGM. 2014. Qualidade de ovos comerciais. Revista Eletrônica Nutritime 11: 3515-3524.
MENEGHELLI CM et al. 2016. Resíduo da secagem dos grãos de café como substrato alternativo em mudas de café Conilon. Coffee Science 11: 329-334.
OLIVEIRA FA et al. 2015. Emergência e crescimento inicial de plântulas de beterraba cv. Chata do Egito sob estresse salino. Agropecuária Científica no Semiárido 11: 1-6.
PAIXÃO MVS et al. 2012. Frações orgânicas e mineral na produção de mudas de mamoeiro. Revista Brasileira de Fruticultura 34: 1105-1112.
RIBEIRO MCC et al. 2001. Efeito da salinidade na germinação de sementes de quatro cultivares de girassol (Helianthus annuus L.). Revista Brasileira de Sementes 23: 281-284.
SANTOS MR et al. 2010. Produção de mudas de pimentão em substratos à base de vermicomposto. Bioscience Journal 26: 572-578.
SILVA LJB et al. 2009. Produção de mudas de rúcula em bandejas com substratos a base de resíduos orgânicos. Ciência e Agrotecnologia 33: 1301-1306.
SILVA EF et al. 2014. Qualidade de mudas de pepino produzidas em substratos à base de esterco ovino. Agropecuária Científica no Semiárido 10: 93-99.
UFV. 2007. Universidade Federal de Viçosa. SAEG - Sistema para análises estatísticas. Versão 9.1. Viçosa: Fundação Arthur Bernardes (CD-ROM).
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2018 Revista de Ciências Agroveterinárias
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.
Os autores que publicam nesta revista estão de acordo com os seguintes termos:
a) Os autores mantêm os direitos autorais e concedem à revista os direitos autorais da primeira publicação, de acordo com a Creative Commons Attribution Licence. Todo o conteúdo do periódico, exceto onde está identificado, está licenciado sob uma Licença Creative Commons do tipo atribuição BY.
b) Autores têm autoridade para assumir contratos adicionais com o conteúdo do manuscrito.
c) Os autores podem fornecer e distribuir o manuscrito publicado por esta revista.