Monitoramento e baseline da resistência de capim-amargoso ao herbicida glifosato nas principais regiões produtoras de soja no Brasil

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5965/223811712132022196

Palavras-chave:

dose discriminatória, mapeamento, dispersão, susceptibilidade, digitaria insularis

Resumo

Este trabalho foi desenvolvido com o objetivo de monitorar a resistência de capim-amargoso ao herbicida glyphosate desenvolver uma baseline de suscetibilidade da espécie e, por consequência, identificar a dose discriminatória de glifosato entre populações resistentes e suscetíveis de capim-amargoso.  Todo o trabalho foi dividido em três fases.  A primeira fase consistiu da análise de 30 amostras de capim-amargoso, identificando-as e classificando-as em resistentes ou suscetíveis. Na segunda fase, foi elaborada uma baseline para suscetibilidade do capim-amargoso ao herbicida glyphosate, o que permitiu a definição de uma dose discriminatória.  Ao final, na terceira fase, obteve-se o monitoramento dos biótipos de capim-amargoso quanto à resistência, considerando-se cinco safras (2016 – 2020) e 809 amostras de capim-amargoso, oriundas de 12 estados brasileiros. Assim sendo, a baseline de suscetibilidade de capim-amargoso ao glyphosate foi estimada, cuja dose discriminatória ideal foi de 960 g ha-1. Populações de capim-amargoso resistentes ao glyphosate foram encontradas em todas as regiões produtoras de soja amostradas.  Dentre 809 populações, 25,96% foram consideradas resistentes ao glyphosate. Os estados com maior frequência de populações resistentes foram: Rio Grande do Sul, Mato Grosso do Sul, Bahia, Mato Grosso e Paraná.

 

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Publicado

2022-10-19

Como Citar

GONÇALVES NETTO, Acácio; CARVALHO, Saul Jorge Pinto de; NICOLAI, Marcelo; LOPEZ OVEJERO, Ramiro Fernando; PRESOTO, Jéssica Cursino; ANDRADE, Jeisiane de Fátima; RESENDE, Laís Sousa. Monitoramento e baseline da resistência de capim-amargoso ao herbicida glifosato nas principais regiões produtoras de soja no Brasil. Revista de Ciências Agroveterinárias, Lages, v. 21, n. 3, p. 196–205, 2022. DOI: 10.5965/223811712132022196. Disponível em: https://revistas.udesc.br/index.php/agroveterinaria/article/view/21931. Acesso em: 21 nov. 2024.

Edição

Seção

Artigo de Pesquisa - Ciência de Plantas e Produtos Derivados

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