Adubação nitrogenada no cultivo do milho safrinha em duas regiões no Tocantins

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5965/223811712242023563

Palavras-chave:

Zea mays, nitrogênio, produtividade

Resumo

O cultivo de milho safrinha representa a maior área plantada e produção da cultura no Brasil desde a safra 2011/2012, não sendo diferente no estado do Tocantins. O milho é um dos principais cereais produzidos no mundo e uma das espécies vegetais mais exigentes quanto ao Nitrogênio (N). A resposta positiva ao N está relacionada a diversos fatores bióticos e abióticos e que fundamenta a realização de estudos constantes, principalmente em novas fronteiras agrícolas. O objetivo do trabalho foi avaliar diferentes doses de adubação nitrogenada no cultivo de milho safrinha, em duas regiões no Tocantins. Para tanto, foram instalados dois experimentos de campo (Palmas - TO; Lagoa da Confusão - TO), na safrinha 2021/2022, sob o delineamento de blocos ao acaso com quatro repetições e seis tratamentos (doses de N em cobertura: 0, 40, 80, 120, 160 e 200 kg ha-1). Em Lagoa da Confusão - TO, a produtividade de grãos apresentou resposta linear com média de 5.786 kg ha-1 ao utilizar a dose máxima (200 kg ha-1 de N em cobertura), que foi 104% superior quando do não uso do N em cobertura. Em Palmas – TO, não houve efeito significativo do nitrogênio em cobertura e a produtividade média foi de 6.632 kg ha-1. As características relacionadas a qualidade da semente não apresentaram efeito do nitrogênio em cobertura e correlação com as características agronômicas. Estas, por sua vez, apresentaram forte associação com a produtividade de grãos.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Edmar Vinicius de Carvalho, Instituto Federal do Tocantins

.

Patricia Resplandes Rocha dos Santos, Instituto Federal do Tocantins

.

Luigi Zanfra Provenci, Instituto Federal do Tocantins

.

Beatriz Gomes Ribeiro, Instituto Federal do Tocantins

.

Laís Neves de Souza, Instituto Federal do Tocantins

.

Referências

AGRITEMPO. 2022. Agritempo: Sistema de Monitoramento Agrometeorológico. Disponível em: http://www.agritempo.gov.br/agritempo/jsp/Estatisticas/index.jsp?siglaUF=TO. Acesso em: 20 abr. 2022.

ALBERT AM et al. 2023. Nitrogen management in second-crop maize in Southwestern Goiás. Ciência e Agrotecnologia 47: e011022.

ANDRADE JÚNIOR AS et al. 2021. Evaluation of the nutritional status of corn by vegetation indices via aerial images. Ciência Rural 51: e20200692.

ARAÚJO EO et al. 2014. Qualidade de sementes de milho em resposta à adubação nitrogenada e à inoculação com bactérias diazotróficas. Revista Brasileira de Ciências Agrárias 9: 159-165.

BASI S et al. 2011. Influência da adubação nitrogenada sobre a qualidade da silagem de milho. Revista Brasileira de Tecnologia Aplicada nas Ciências Agrárias 4: 219-234.

BORNHOFEN E et al. 2015. Épocas de semeadura e desempenho qualitativo de sementes de soja. Pesquisa Agropecuária Tropical 45: 46-55.

BRASIL. 2009. Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Regras para análise de sementes. Brasília: Mapa/ACS. Disponível em: https://www.gov.br/agricultura/pt-br/assuntos/insumos-agropecuarios/arquivos-publicacoes-insumos/2946_regras_analise__sementes.pdf. Acesso em: 20 abr. 2022.

CAÑAS RA et al. 2011. An integrated statistical analysis of the genetic variability of nitrogen metabolism in the ear of three maize inbred lines (Zea mays L.). Journal of Experimental Botany 62: 2309-2318.

CARGNELUTTI FILHO A et al. 2020. Genetic variability and linear relationship between plant architecture and maize grain yield. Ciência Rural 50: e20190661.

CARVALHO EV et al. 2016. Nitrogênio em cobertura no estudo de dois grupos de genótipos de milho em Gurupi-TO. Scientia Agraria Paraensis 15: 358-364.

CARVALHO EV et al. 2017. Doses de nitrogênio em cobertura na avaliação de genótipos de milho em semeadura tardia. Scientia Agraria Paraensis 16: 296-301.

CARVALHO EV et al. 2018a. Nitrogênio em cobertura e estresse salino na qualidade fisiológica de sementes de meio-irmãos de milho, no Tocantins. Revista de Ciências Agroveterinárias 17: 190-197.

CARVALHO EV et al. 2018b. Análise de trilha e variação genética na cultura do milho em condições de cerrado. Colloquium Agrariae 14: 13-23.

CARVALHO NM & NAKAGAWA J. 2012. Sementes: ciência, tecnologia e produção. 5.ed. Jaboticabal: FUNEP.

CONAB. 2022. COMPANHIA NACIONAL DE ABASTECIMENTO. Acompanhamento da Safra Brasileira, 2022. Disponível em: https://www.conab.gov.br/info-agro/safras. Acesso em 17 jun. 2022.

DIAS MCLL & BARROS ASR. 1995. Avaliação da qualidade de sementes de milho. Londrina: IAPAR. 43p. (Circular Técnica 88).

FANCELLI AL & DOURADO-NETO D. 2000. Produção de milho. Guaíba: Agropecuária.

FARIA IKP et al. 2019. Optimal plant density and nitrogen rates for improving off-season corn yields in Brazil. Scientia Agricola 76: 344-353.

FERREIRA EB et al. 2021. ExpDes: Experimental Designs Package. R package version 1.2.2. Disponível em: https://CRAN.R-project.org/package=ExpDes. Acesso em: 17 jun. 2022.

FIGUEIREDO FILHO DB & SILVA JÚNIOR JA. 2010. Visão além do alcance: uma introdução à análise fatorial. Opinião pública 16:160-185.

FORNARI EZ et al. 2020. Relationship between photosynthetic pigments and corn production under nitrogen sources. Pesquisa Agropecuária Tropical 50: e63661.

GAZOLA D et al. 2014. Aplicação foliar de aminoácidos e adubação nitrogenada de cobertura na cultura do milho safrinha. Revista Brasileira de Engenharia Agrícola e Ambiental 18: 700-707.

GONDIM TCO et al. 2006. Avaliação da qualidade fisiológica de sementes de milho-crioulo sob estresse causado por baixo nível de nitrogênio. Revista Ceres 53: 413-417.

HAIR JUNIOR RJF et al. 2006. Multivariate Data Analysis. 6.ed. New Jersey: Pearson Prentice Hall.

MARCOS-FILHO J. 2015. Fisiologia de sementes de plantas cultivadas. Londrina: ABRATES.

MENDONÇA EAF et al. 2008. Vigor tests in upland cotton seeds. Revista Brasileira de Sementes 30: 1-9.

PEREIRA LC et al. 2019. Correlation between physiological tests and field emergence in treated corn seeds. Plant, Soil and Environment 65: 569-573.

R CORE TEAM. 2023. R: A Language and Environment for Statistical Computing. R Foundation for Statistical Computing, Vienna, Austria. Disponível em: https://www.R-project.org/. Acesso em: 17 jun. 2023.

SILVA HS & SOUZA AP. 2020. Nitrogen fertilization recommendation for corn cultivated under no-tillage. Revista Brasileira de Engenharia Agrícola e Ambiental 24: 762-768.

SILVA HS et al. 2020. Yield and nitrogen balance in corn grown under no-tillage system. Revista Brasileira de Engenharia Agrícola e Ambiental 24: 728-734.

SIMÃO EP et al. 2020. Nitrogen fertilization in off-season corn crop in different Brazilian Cerrado environments. Pesquisa Agropecuária Brasileira 55: e01551.

SORATTO RP et al. 2011. Doses e fontes alternativas de nitrogênio no milho sob plantio direto em solo arenoso. Ciência e Agrotecnologia 35: 62-70.

SOUSA GG et al. 2022. Saline water and nitrogen fertilization on leaf composition and yield of corn. Revista Caatinga 35: 191-198.

SOUZA JA et al. 2011. Adubação nitrogenada na cultura do milho safrinha irrigado em plantio direto. Bragantia 70: 447-454.

REVELLE W. 2023. psych: Procedures for Psychological, Psychometric, and Personality Research. Northwestern University, Evanston, Illinois. R package version 2.3.6. Disponível em: https://CRAN.R-project.org/package=psych. Acesso em: 17 jun. 2023.

ZUCARELI C et al. 2018. Nitrogen rates and side-dressing timing on sweet corn seed production and physiological potential. Revista Caatinga 31: 344-351.

ZUFFO AL et al. 2021. Analysis of growth and agronomic characteristics of off-season corn grown insuccession with soybean and submitted to nitrogen doses. Revista em Agronegócio e Meio Ambiente 14: 73-83.

Downloads

Publicado

2023-12-29

Como Citar

CARVALHO, Edmar Vinicius de; SANTOS, Patricia Resplandes Rocha dos; PROVENCI, Luigi Zanfra; RIBEIRO, Beatriz Gomes; SOUZA, Laís Neves de. Adubação nitrogenada no cultivo do milho safrinha em duas regiões no Tocantins. Revista de Ciências Agroveterinárias, Lages, v. 22, n. 4, p. 563–571, 2023. DOI: 10.5965/223811712242023563. Disponível em: https://revistas.udesc.br/index.php/agroveterinaria/article/view/24084. Acesso em: 27 abr. 2024.

Edição

Seção

Artigo de Pesquisa - Ciência de Plantas e Produtos Derivados

Artigos mais lidos pelo mesmo(s) autor(es)

Artigos Semelhantes

Você também pode iniciar uma pesquisa avançada por similaridade para este artigo.