Performances pornoterroristas: rotas de fuga frente ao imaginário heterossexual

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5965/1414573103522024e0109

Palavras-chave:

performance, pornoterrorismo, heterossexualidade

Resumo

No artigo, a linguagem da performance foi trabalhada a partir do seu poder disruptivo, como uma plataforma de experimentação de saídas criativas frente às convenções produzidas pela heterossexualidade. A performance pornoterrorista de Diana Torres, materializou estratégias artísticas de destruição das narrativas hegemônicas sobre gênero e sexualidade, de modo que se apresentou como importante referência na investigação de produção de imagens críticas ao imaginário heteronormativo. A criação da performance Cualquiera! Qualquer cosa sobre todo en mi, apresentada no artigo, se deu pelas bases pornoterroristas, influenciadora das estratégias de resistência artísticas.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Luisa Duprat, Universidade Federal da Bahia

Doutoranda em Artes Cênicas pela Universidade Federal da Bahia (UFBA). Mestra em Dança pela Universidade Federal da Bahia (UFBA). Bacharel em Interpretação Teatral pelo departamento de Artes Cênicas da Universidade de Brasília (UnB).  

Referências

BOUGER, Cristiane. Entrevista com Eleonora Fabião. Entrevista concedida à Cristiane Bouger. Relâche - Revista Eletrônica da Casa Hoffmann, Curitiba, p. 1-10, 2004.

COLLINS, Patrícia Hill. Black Sexual politics: african americans, gender, and the new racism. Nova Iorque: Taylor & Francis e-Library, 2004.

CONEGATTI, Daniela; FELIPE, Jane. O que podem fazer duas vulvas? Sexo feminino, gênero lésbico. Revista Periódicus. Salvador: vol. 1. n. 7, p. 215-235, 2017. Acesso em: 06 set. 2018. DOI: https://doi.org/10.9771/peri.v1i7.21624

CURIEL, Ochy. La nación heterossexual: Análisis del discurso jurídico y el regimén

heterossexual desde la antropologia de la dominación. Colômbia: Brecha Lésbica, 2013.

DUPRAT, Luisa. La Venganza! estratégias sapas pornoterroristas desestabilizadoras de normativas heterossexistas e racistas. 2020. Dissertação (Mestrado em Dança) – Universidade Federal da Bahia, Salvador, 2019.

FABIÃO, Eleonora. Programa Performativo: o corpo-em-experiência. Revista do Lume, Campinas, n. 4, p. 1-11, dez. 2013. Acesso em: 15 jun. 2024.

FABIÃO, Eleonora. Performance e Teatro: poéticas e políticas da cena contemporânea. Sala Preta, São Paulo, v. 8, p. 235-246, nov. 2008. Acesso em: 07 jun. 2024. DOI: https://doi.org/10.11606/issn.2238-3867.v8i0p235-246

MOMBAÇA, Jota. Rastros de uma Submetodologia Indisciplinada. Concinnitas, Rio de Janeiro, vol. 1, n. 28, p. 334-354, 2016. Acesso em: 29 mai. 2018.

NÚÑEZ, Geni. Descolonizando afetos: experimentações sobre outras formas de amar. São Paulo: Planeta do Brasil, 2023.

RICH, Adrienne. Heterossexualidade compulsória e existência lésbica. Bagoas - Estudos gays, Gênero & Sexualidades, Natal, v. 4, n. 5, p. 1-28, 2012. Acesso em: 29 abr. 2019.

SAUNDERS, Tanya. Epistemologia negra sapatão como vetor de uma práxis humana libertária. Periódicus, Salvador, v. 1, n. 7, p. 102-116, 2017. Acesso em: 15 maio 2022

SETENTA, Jussara. O Fazer-dizer do corpo: Dança e performatividade. Salvador: EDUFBA, 2008.

TORRES, Diana. Pornoterrorismo. Navarra: Txalaporta, 2010.

TORRES, Diana. Coño Potens. Navarra: Txalaporta, 2015.

Publicado

2024-09-22

Como Citar

DUPRAT, Luisa. Performances pornoterroristas: rotas de fuga frente ao imaginário heterossexual. Urdimento - Revista de Estudos em Artes Cênicas, Florianópolis, v. 3, n. 52, p. 1–23, 2024. DOI: 10.5965/1414573103522024e0109. Disponível em: https://revistas.udesc.br/index.php/urdimento/article/view/25810. Acesso em: 18 nov. 2024.

Edição

Seção

Dossiê Temático: Ações feministas/corpas decoloniais: cenários do sul